
O auditório municipal de Montalegre acolheu o espetáculo que inicia a digressão de Páscoa do Orfeão Universitário do Porto. No ano que assinala o centenário, o grupo esteve em terras de Barroso e foi bem recebido pelo público presente. Orlando Alves, vice presidente da autarquia, afirma que, «a avaliar pela participação sentida dos espetadores», estão lançados «os condimentos para que futuramente possamos ter cá coisas semelhantes» e «é a prova de que vale a pena apostar em iniciativas deste género». Uma atuação que levou a palco heterogeneidade musical e cultural.
Montalegre foi o local escolhido para dar início à digressão de Páscoa de uma referência na representação artística de Portugal – o Orfeão Universitário do Porto. Para contextualizar, Bárbara Neves, vice-presidente de espetáculos do grupo, explica que «a digressão de Páscoa é realizada anualmente, sem interrupções desde que começou». Este ano é «especial» porque «comemoramos 100 anos de existência». O Orfeão tem «apenas uns meses a menos do que a Universidade do Porto» e está-lhe intimamente associado.
MOSTRA CORAL, ETNOGRÁFICA
E ACADÉMICA
E ACADÉMICA
O espetáculo foi «uma pequena mostra daquilo que se faz no Orfeão Universitário do Porto», afirma Bárbara Neves. Em palco estiveram «as três vertentes fundamentais: coral, etnográfica e académica». Nesse sentido, o público foi brindado com atuações do «coro clássico, coro popular, maçadeiras, alentejanos, tunas, fado académico, entre tantos outros». Sem desvalorizar as outras facetas, refere que «a vertente etnográfica tem, ao longo dos tempos, cada vez maior importância», porque «o objetivo do Orfeão é representar, apresentar e espalhar a cultura portuguesa». A estadia em Montalegre é definida pelos elementos como «muito boa» e uma «excelente forma de começar a digressão». Quanto à interação com o público, Bárbara Neves acredita que «esteve em pé de igualdade com o nosso sentimento em palco».
CONDIMENTOS LANÇADOS
Orlando Alves, vice presidente da Câmara Municipal de Montalegre, assistiu a toda a atuação. No final mostrou-se satisfeito e denomina o acontecimento como «uma grande noite». Sem se deter, faz fé que «foi um caldo de cultura urbana e universitária» que «encaixou perfeitamente no nosso ambiente rural». A participação das pessoas «foi excelente» e isso fica traduzido «numa noite bem vivida e muito interessante». Ato contínuo, ressalva que «é uma honra para nós participar nos 100 anos do Orfeão Universitário do Porto» e «julgo que eles levam também uma imagem positiva da nossa terra». Estão assim «lançados os condimentos para que, futuramente, possamos ter cá coisas semelhantes», porque «a participação sentida do público é a prova de que vale a pena apostar em iniciativas deste género», garante o também vereador da cultura.
«NÃO PODIA TER SIDO MELHOR»
Entusiasmada, Fátima Fernandes, vereadora da educação do município, entende que a encenação foi «um verdadeiro sarau musical», através do qual «ficamos a ver a excelência da Universidade do Porto». É uma instituição com «diferentes faculdades», que «está aqui espelhada neste Orfeão». Foi uma apresentação «da identidade portuguesa», na qual o grupo de estudantes «demonstrou conhecimento, qualidade, categoria, alegria, erudição…». Em suma, «o espetáculo não podia ter sido melhor». (fonte: http://www.cm-montalegre.pt)
Sem comentários:
Enviar um comentário