quinta-feira, 12 de abril de 2012

Portugueses estão a construir nova capital da Guiné Equatorial

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A Guiné Equatorial vai ter uma nova capital: chama-se Djibloho e fica situada na região de Wele-Nzas na região continental do país.

A cidade terá 160 mil habitantes numa área de 8 mil hectares e custará mais de 260 mil milhões de dólares a construir.

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O projecto, da autoria de uma empresa portuguesa, assenta na necessidade de se criar uma cidade de raiz que se mantenha fiel às raízes culturais da Guiné Equatorial, com respeito pelo ecossistema em que se intervém, procurando ainda espelhar a sustentabilidade nas mais variadas vertentes.

Situada entre Bata e Mongomo , capital administrativa da província de Wele-Nzas, Djibloho será implantada a cerca de 20 quilómetros do novo aeroporto de Mongomeyen sendo servida por vias de acesso estruturantes à escala nacional. Djibloho é sobretudo caracterizada quer pela densa floresta equatorial que a envolve, quer pela forte presença do rio Wele que a atravessa.

O conceito na origem do planeamento territorial da nova cidade resulta da fusão do rio com a retícula da rede de infra-estruturas viárias. Os acessos já começaram entretanto a ser construídos e prevê-se que as obras demorem entre 15 a 20 anos a concluir.

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Opera.
A ideia apresentada pelo governo da Guiné Equatorial aos vários ateliers de arquitectura que participaram num concurso público assenta na criação de uma cidade africana tendo em linha de conta a cultura e as tradições locais de modo a não se reproduzir, como em muitos outros locais em África, o modelo arquitectónico europeu. Djibloho é constituída por quatro grandes eixos estruturantes ao longo dos quais se concentra uma maior diversidade de actividades.

Com 81 metros de largura e 3629 metros de extensão, a Avenida da Justiça assume-se como o Eixo Principal, culminando no Palácio Presidencial. Este é o coração da capital, onde se integram uma série de edifícios, com cerca de 6 pisos, destinados a escritórios, serviços, comércio, equipamentos e habitação, em resposta às mais diversas actividades urbanas. Como cenário de fundo deste grande eixo surge a catedral à qual se acede através de um funicular.

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Casas sociais.
Paralelamente a este eixo, junto ao rio Wele, situa-se o Eixo da Natureza contemplando uma série de equipamentos de cultura e lazer, estrategicamente colocados de modo tirar o melhor partido dos elementos naturais com especial destaque para a área da lagoa prevista, resultante do alargamento do rio.

A empresa vencedora do concurso foi o atelier português Ideias do Futuro, IDF, e a VOA pediu ao seu director André Correia que nos desse mais pormenores sobre este projecto e que nos falasse dos seus principais objectivos. (fonte: http://www.zwelangola.com)

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