João Rui de Sousa, que foi distinguido pela Sociedade Portuguesa de Autores,
com o prémio Vida Literária 2012, nasceu em Lisboa a 12 de Outubro de 1928:
Passou na escola agrícola D. Dinis e concluiu depois licenciatura em Ciências
Histórico-Filosóficas na Faculdade de Letras de Lisboa.
Aposentado desde
1993, trabalhou na área documental e editorial da Junta Nacional das Frutas,
mais tarde na área de Espólios (hoje Arquivo de Cultura Portuguesa
Contemporânea) da Biblioteca Nacional.
A sua poesia faz transparaecer as suas
preocupações e angústias relativamente ao universo em que vive, não deixando de
as tratar com a claridade poética desejada, embora por vezes metaforizada.
Revelado em 1955, como poeta e crítico, nas páginas da revista Cassiopeia
(que codirigiu), em ambos os géneros perpassa a angústia tão do seu
tempo,.
Folhas de Poesia e Notícias do Bloqueio foram outros fascículos de
poesia onde colaborou e que marcaram a explosão de novas vanguardas posteriores
ao surrealismo como distanciadas do neorrealismo.
Em1960 aparece o primeiro livro, seguindo-se os volumes poéticos A Hipérbole
na Cidade e Circulação, reunidos com outros posteriores na antologia O Fogo
Repartido.
Crítico conceituado, nomeadamente sobre Fernando Pessoa, Casais
Monteiro, Mário Saa ou António Ramos Rosa, teve a seu cargo a introdução
ensaística de obras de vários autores. (fonte: http://hardmusica.pt)
Sem comentários:
Enviar um comentário