domingo, 15 de abril de 2012

Festival Internacional de Guitarra de Santo Tirso (FIGST)



Acaba de ser apresentada a edição 2012 do Festival Internacional de Guitarra de Santo Tirso (FIGST). Grécia, Portugal, Rússia, Argentina, Turquia, Inglaterra e Alemanha são os países de origem dos guitarristas que vão estar presentes neste festival que vai decorrer, em vários espaços culturais do concelho, entre 11 de Maio e 2 de Junho.

A XIX edição do FIGST - que vai ser dedicada à Música do Período Clássico e incluirá uma homenagem ao Fado, património da Humanidade - é promovida mais uma vez pela Câmara Municipal de Santo Tirso com o apoio artístico da ARTAVE e traz a Santo Tirso e a Portugal alguns dos melhores guitarristas mundiais e nacionais.

Do programa do FIGST 2012 fazem parte sete concertos a cargo do grego Dimitris Kotronakis (que atuará juntamente com a Orquestra Artave), do quinteto Mourarias dos portugueses Pedro Jóia e Ricardo Ribeiro, da russa Anna Likhacheva, do argentino Roberto Aussel, dos turcos Microtonal Guitar Duo, do inglês Martin Taylor, e do guitarrista/compositor alemão, Wolfgang Lendle, que fechará o festival com o Quarteto de Professores/Solistas da Artave).

“O festival só ainda não acabou por já ser uma referência nacional e internacional”, começou por afirmar o presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Castro Fernandes, na conferência de imprensa de apresentação do evento, mostrando-se desiludido, mas conformado, com a “falta de apoios institucionais ao evento”. Para o Autarca, este festival “marca indubitavelmente a agenda e o coração dos tirsenses”, pelo que, relembra, “cada ano e cada edição representam para nós uma vitória no atual contexto económico do país”.

Castro Fernandes não deixou também de informar os jornalistas presentes que “mesmo sob fortes constrangimentos orçamentais” continua a ser uma opção da Autarquia “dar continuidade ao festival”, garantindo-lhe a “qualidade artística que merece”. “É menos uma estrada municipal que se deixa por fazer”, adiantou, avançando
com a ideia de que o festival é uma “clara aposta na cultura em contraponto com a crise”, pelo que, o evento jamais poderá ser considerado “um gasto supérfluo”. O presidente da Edilidade Tirsense espera que a edição 2012 volte a contar com “a forte adesão do público”, lembrando “os preços acessíveis das entradas”.

Importa referir que os preços dos bilhetes variam entre os dez euros (primeiro e último concerto) e os 7, 5 euros para os restantes cinco concertos, havendo ainda descontos para jovens (cartão jovem + cartão jovem municipal) e seniores (cartão municipal + vida).

Por seu lado Alexandre Reis, o diretor da Artave, (entidade a quem a Câmara Municipal de Santo Tirso delegou a direção artística do evento) preferiu dizer que “a qualidade artística do festival impôs-se à redução de custos”, recordou que, em Santo Tirso, vão estar “não os maiores mas os bons guitarristas mundiais” e não deixou de louvar “o esforço económico por parte da Câmara Municipal de Santo Tirso, numa altura difícil para o país e para uma região com dificuldades”.

O diretor da Artave referiu ainda que o FIGST - um dos mais antigos festivais temáticos regulares a decorrer no nosso país - “nunca poderia acabar” já que é uma “manifestação cultural de grande projeção nacional e internacional”, e que “continua a projetar o nome de Santo Tirso em todo do Mundo”.

Alexandre Reis mostrou-se ainda satisfeito pelo festival ter há muito “fidelizado uma fatia importante do público musicalmente erudito [estudiosos] da região mas também por ter aumentado, de uma forma geral, o público estudantil, sobretudo ligado à música e ao estudo da guitarra”. E finalizou a sua intervenção, relevando “a diversidade musical e a qualidade artística e pedagógica do evento”, lembrando a existência, a par dos concertos, de um “workshop” e de um “master class” dirigidos a alunos e professores da guitarra. (fonte:
http://www.correiodominho.com)

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