Ano de Portugal no Brasil inicia-se a 7 de Setembro 2012
Portugal vai aproveitar a celebração do Ano de Portugal no Brasil para “mostrar o melhor” que tem em áreas como a economia, a ciência e a cultura, revelou o ministro dos Negócios Estrangeiros, no decorrer do seminário diplomático, realizado este mês em Lisboa. “Portugal vai mostrar a nova economia, a nova ciência e a nova cultura feita por portugueses com capacidade de se internacionalizar. Vamos mostrar o melhor que temos”, disse Paulo Portas.
O ministro referiu-se também à importância que à Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), afirmando que em 2012 é “muito importante” que haja uma aplicação mais incisiva dos documentos que formulam a política da língua. “Acredito que o português vai vencer a globalização se todos os países da CPLP se articularem e forem consequentes”, disse Paulo Portas, frisando o “enorme potencial económico” da língua.
O Ano de Portugal no Brasil celebra-se entre 7 de Setembro de 2012 e 10 de Junho de 2013, em simultâneo com o Ano do Brasil em Portugal. A celebração, que se realiza pela primeira vez, foi decidida na 10.ª Cimeira Luso-Brasileira, em Maio de 2010. “Concebemos o Ano de Portugal no Brasil como uma apresentação da criatividade e do conhecimento português nas artes, na cultura, no pensamento, na ciência, na investigação, na inovação tecnológica e na economia”, disse à Lusa em Dezembro, Miguel Horta, nomeado comissário-geral do evento.
O programa das comemorações - que começam a 7 de Setembro de 2012, Dia da Independência do Brasil, e terminam a 10 de Junho de 2013, Dia de Portugal - será definido ao longo dos próximos meses por uma equipa liderada por Miguel Horta e Costa e que deverá envolver “pessoas designadas pelo secretário de Estado da Cultura, pelo ministro da Economia e pelo ministro da Educação e Ciência”, disse.
Para já, o responsável adianta alguns objectivos: “Despertar mais interesse pela cultura e pelos produtos portugueses no Brasil, atrair mais turistas e empresas brasileiras e estreitar vínculos entre as sociedades civis”. (fonte:http://www.mundoportugues.org)
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