Vik Muniz é um dos 19 artistas brasileiros convidados para produzir peças exclusivas para a empresa portuguesa, que este ano entrará no Brasil.
A empresa portuguesa Faianças Artísticas Bordallo Pinheiro recebe esta semana o artista plástico brasileiro Vik Muniz na sua fábrica das Caldas da Rainha, no âmbito do projecto "Bordallianos do Brasil", que visa a produção de uma colecção de peças exclusivas por 19 artistas brasileiros, que serão vendidas em simultâneo em Portugal e no Brasil.
O pintor, escultor, designer, fotógrafo, criador e crítico Vik Muniz, que está radicado em Nova Iorque e cuja obra esteve em retrospectiva em Lisboa numa exposição no Museu Colecção Berardo, é um dos 19 artistas plásticos brasileiros que aceitaram o repto lançado pela Bordallo Pinheiro no ano passado no âmbito do lançamento do projecto artístico de internacionalização da marca portuguesa para o mercado brasileiro.
A iniciativa vai culminar na criação de uma edição limitada a 250 exemplares. Estas peças serão lançadas no final de 2012 em duas exposições – em Lisboa e em São Paulo –, em espaços de referência museológica de arte moderna e contemporânea de Portugal e do Brasil. Está ainda prevista a itinerância da exposição por várias cidades brasileiras, tais como Belo Horizonte, Brasília, Rio de Janeiro, entre outras, de acordo com o Portugal News, veículo de comunicação da AICEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal.
"O futuro da Bordallo Pinheiro passa, inquestionavelmente, por parcerias internacionais com artistas plásticos e diálogos com outras culturas. Queremos levar a Bordallo Pinheiro a todo o mundo, enriquecendo ainda mais a sua história e o seu legado artístico", disse Nuno Barra, Director de Marketing e Design Externo da empresa portuguesa.
Apoiado pela TAP Portugal e pelo Sana West Coast Hotel, o projecto "Bordallianos do Brasil" começou em outubro do ano passado.
A fábrica da Bordallo Pinheiro atravessou, em 2008, graves dificuldades financeiras, que quase levaram a unidade centenária ao encerramento. Contudo, a entrada do grupo português Visabeira no capital da empresa permitiu viabilizar a indústria fundada em 1884.
A Visabeira é também o maior accionista da Vista Alegre Atlantis, fabricante portuguesa de porcelanas que já exporta para o mercado brasileiro, onde abriu uma subsidiária no ano passado. (fonte: http://www.portugaldigital.com.br)
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