segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Prémios da Sociedade Portuguesa de Autores



Oito áreas com diferentes categorias para uma gala a transmitir em directo pela RTP1 a 27 de Fevereiro, a partir do Centro Cultural de Belém, em Lisboa. Os jurados convidados pela Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) já fizeram as suas escolhas e na longa lista dos nomeados aos prémios de 2012 estão escritores como Mário Cláudio e Valter Hugo Mãe, realizadores como João Canijo e Ana Sousa Dias, e as actrizes Rita Blanco e Beatriz Batarda.

No cinema, o campeão das nomeações é “Sangue do Meu Sangue”, de João Canijo, representado nas quatro categorias previstas: Melhor Filme, Melhor Argumento, Melhor Actor (Nuno Lopes) e Melhor Actriz (Rita Blanco e Anabela Moreira). Batarda faz concorrência às actrizes (“Cisne”), Nuno Melo (“O Barão”) e Raul Solnado (“América”) ao actor, Luísa Costa Gomes/Edgar Pêra (“O Barão”) e Alberto Seixas Santos/Catarina Ruivo (“E o Tempo Passa”) disputam o prémio para o argumento. “E o Tempo Passa” está candidato a Melhor Filme, tal como “48”, de Susana Sousa Dias.







Na literatura, o prémio distingue os melhores livros de Ficção Narrativa, Poesia e Infanto-Juvenil. Teolinda Gersão (“A Cidade de Ulisses”), Mário Cláudio (“Tiago Veiga, uma Biografia”) e Valter Hugo Mãe (“O Filho de Mil Homens”) concorrem na primeira categoria. Na Poesia estão nomeados Luís Filipe Castro Mendes (“Lendas da Índia”), José Manuel de Vasconcelos (“A Mão na Água que Corre”) e Ana Marques Gastão (“Adornos”). Os candidatos para Melhor Livro Infanto-Juvenil são "A casa sincronizada", de Inês Pupo e Gonçalo Pratas, com ilustração de Pedro Brito, "Quando eu for grande", de Maria Inês Almeida e ilustrações de Sebastião Peixoto, e "Mariana e Manuel numa curva do caminho", de Margarida da Fonseca Santos e Maria João Lopo de Carvalho.

Nas artes performativas, a lista é bem diversificada. Na dança, as atenções vão dividir-se entre Tânia Carvalho (“Icosahedron”), Sofia Dias/Vítor Roriz (“Um Gesto que Não Passa de uma Ameaça”) e Romeu Runa/Miguel Moreira (“The Old King”). No teatro, as categorias são quatro: Melhor Espectáculo (“A Varanda”, “A Missão – Recordações de uma Revolução” e “Overdrama”), Melhor Texto Português Representado (“Israel”, “Horror” e “Estocolmo”), Melhor Actor (Carlos Malvarez, Elmano Sancho e Luís Miguel Cintra) e Melhor Actriz (Ana Guiomar, Sandra Faleiro e Luísa Cruz).

A música destaca Canção (“E fomos pela água abaixo” de Fausto, “Fado insulano” de Zeca Medeiros, e “O acesso bloqueado” de Sérgio Godinho) e Álbum (Fausto, Pedro Osório e Dead Combo), dando ainda espaço ao Melhor Trabalho de Música Erudita, que este ano tem na corrida “Os apóstolos”, pelo Coro Gregoriano de Lisboa, a integral de Chopin pelo pianista Artur Pizarro, e “Nise Lacrimosa”, de Luís Carvalho.



Exposição, Cenografia e Fotografia são as três categorias na área de artes plásticas. Na primeira as concorrentes são “Fora de Escala”, “Desenho Habitado” e “Colectiva 30 Anos Prémios AICA/MC”, na segunda estão nomeados José Capela, Cristina Reis e Mónica Calle e, por último, as objectivas viram-se para João Pina, Paulo Catrica e para o colectivo KameraPhoto.

Na informação televisiva – há ainda categorias de Ficção e Entretenimento – competem O Eixo do Mal (SIC Notícias), Câmara Clara (RTP2) e Linha da Frente (RTP1). Na rádio o prémio de Melhor Programa vai ser discutido por David Ferreira (“A Cena do Ódio”), Nuno Markl (“Caderneta de Cromos”) e Nuno Amaral (“No Fim da Rua”).





(fonte: publico)

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