quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Instituto Camões: Seminário sobre Lisboa como «destino cultural»



A potenciação da capital portuguesa como «destino cultural» está entre os objetivos do «seminário temático» de um dia que decorrerá a 26 de janeiro, organizado pela Induscria - Plataforma para as Indústrias Criativas - uma associação que «tem como objeto a prestação de serviços no âmbito da cultura, do conhecimento e da inovação» -, com o apoio do Instituto Camões e na sede deste em Lisboa.

O seminário temático Lisboa: Itinerários e Distritos Culturais, com a duração de duas horas e acesso mediante convite, é «destinado a entidades públicas para divulgar os objetivos desta iniciativa estruturante para o desenvolvimento de conteúdos culturais aplicados às indústrias criativas».
Trata-se de «um momento de diálogo entre as diversas instituições, de modo a implementar uma política comum e ações conjuntas capazes de potenciar Lisboa como destino cultural», segundo o anúncio do evento divulgado pela Induscria, cujo responsável é Luís Serpa, galerista e programador cultural.

De acordo com a associação, «o principal interesse do projeto consiste na inovação, integração e organização das diversas ofertas em presença, através de uma estratégia pioneira que é potenciada por plataformas tecnológicas baseadas em novos paradigmas, de forma a diferenciar e destacar Lisboa no panorama turístico/cultural global». «Com este projeto pretende-se dinamizar e promover Lisboa como destino cultural, cosmopolita, multifacetada e dinâmica».

Rua do Alecrim - Cais do Sodré Lisboa. Foto Rafael Alves - Creative commonsNum texto da Induscria inserido na sua newsletter, sublinha-se ainda que o projeto «constitui-se como um modelo de suporte ao desenvolvimento das indústrias criativas, por força das intervenções que se realizam em consonância com a estratégia que se propõe», bem como uma «referência para futuros projetos da mesma natureza, tanto nacionais como internacionais, que promovem a sustentabilidade e desenvolvimento das referidas indústrias criativas e, consequentemente, da economia nacional, de modo a proporcionar um novo mercado emergente».
Em simultâneo, o projeto «também promove o desenvolvimento de diversos setores de atividade tradicionais, nomeadamente através do merchandising, da dinamização de diversos serviços turísticos e do comércio».

Em declarações à Agência Lusa em dezembro passado, Luís Serpa deu conta da experiência piloto ‘Sétima Colina, a Romântica’, no âmbito do projeto Itinerários e Distritos Culturais. «A área geográfica desta colina abrange desde o Cais do Sodré ao Marquês de Pombal, mas também São Bento e o Rato e atualmente a fase é de angariação de parceiros, como salas de espetáculo», lia-se no despacho da Lusa.

Ao todo, acrescentava-se, «estão delineados quatro itinerários: Aquarium - Oceanarium; Castelo - Baixa Chiado; Sétima Colina Romântica e Avenidas Novas», existindo ainda subdistritos que incluem áreas como Descobertas, Compras, Religião, Salas de Espetáculo e Antiguidades.
O blogue da Induscria noticiou a participação, em novembro passado, num seminário com idêntica designação, realizado no BES_Arte & Finança, em Lisboa, de representantes de consultoras internacionais (Deloitte, KPMG), empresas de comunicação (Nova Expressão, Big_Bang, ACE) e escritórios de advogados (PLMJ), bem como do IPA (Instituto Politécnico Autónomo do grupo ETIC).
A 30 de janeiro está prevista a realização no Museu Arpad Szènes - Vieira da Silva, em Lisboa, de novo seminário sobre o mesmo tema.

A Induscria, criada em 2009, teve como associados fundadores, entre outros, a CCDR-LVT (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo), a AIP (Associação Industrial Portuguesa), a PLMJ - Associados, a ETIC (Escola de Comunicação e Imagem de Lisboa), o CEDRU (Centro de Estudos e Desenvolvimento Regional e Urbano), a Moda Lisboa, a Trienal de Arquitetura e a empresa Inteli.

(fonte: http://www.instituto-camoes.pt)

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