sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

SIM – Movimento pela Criatividade em Portugal by Samsung e a Fundação de Serralves


Walls to the People, de João Paulo Feliciano, é a primeira instalação de realidade aumentada em Portugal e conta com o apoio do Movimento SIM by Samsung e da Fundação Serralves.
O SIM – Movimento pela Criatividade em Portugal by Samsung e a Fundação de Serralves voltam a unir-se numa parceria tecnológica que visa aliar a tecnologia à arte. Desta vez o objectivo é ainda mais ambicioso e pretende transportar o público para uma nova realidade – a realidade aumentada.

Walls to the People, da autoria do artista João Paulo Feliciano apresenta-se, assim, como a primeira instalação de realidade aumentada a realizar-se em Portugal. O projecto tem como inspiração as próprias paredes da Casa de Serralves e é composto por inscrições e pinchamentos que, normalmente, podem encontrar-se em paredes de espaços públicos. Porém, estas mesmas inscrições não são visíveis à partida e vivem, única e exclusivamente, num universo virtual.

Segundo Pedro Gândara, Corporate Marketing Manager da Samsung Portugal, “Este projecto, desenvolvido em conjunto pela Samsung e pela Fundação de Serralves, vem reforçar a vontade partilhada entre ambas as entidades em aproximar a arte da tecnologia. Acreditamos que a tecnologia é, sim, uma forma privilegiada de fruir a arte e queremos que o consumidor tenha a possibilidade de o comprovar, através de uma experiência interactiva, cultural e graciosa”.

Walls to the People pode ser visitada a partir do próximo Sábado (28 de Janeiro) até dia 3 de Junho e durante este período o público poderá embarcar numa nova realidade e explorar/descobrir as várias inscrições escondidas nas paredes da Casa de Serralves, apontando um smartphone ou tablet com tecnologia de realidade aumentada.

Walls to the People – O Projecto



As paredes e o espaço público são, desde sempre, um território de escrita disputado pelos mais variados agentes criativos. Desde a comunicação oficial e institucional, à publicidade e ao marketing, à expressão artística, às mais diversas expressões espontâneas e populares. É, precisamente, sobre este último tipo de expressões visuais e linguísticas que incide o projecto Walls to the People de João Paulo Feliciano.

Com base num trabalho de recolha de expressões comunicativas visíveis no espaço público, e com um carácter espontâneo e/ou naíf e/ou subversivo, o artista João Paulo Feliciano elaborou uma selecção de inscrições – pinchamentos, placas, tabuletas – que, posteriormente, foram “inscritas” na Casa de Serralves, através do recurso à tecnologia de realidade aumentada. Esta “recontextualização”, apesar de virtual, confere um novo carácter às intervenções gráficas – subversivo por um lado, mas não isento de humor e de um sentido lúdico.

Segundo Aníbal Nogueira, CEO da Up Digital e responsável pelo desenvolvimento da aplicação de realidade aumentada, “do ponto de vista técnico, foi-nos colocado o desafio de representar a visão do artista de forma virtual, sem desvirtuar o carácter genuíno da sua obra. A utilização da realidade aumentada, através do reconhecimento de imagem via mobile foi a nossa proposta, uma abordagem pioneira em Portugal e que, certamente, irá permitir experiências inovadoras ao público de Serralves e conquistar novos adeptos desta nova forma de expressão artística”.

Walls to the People – O Artista



João Paulo Feliciano é um conceituado artista visual e músico português. Licenciado em Línguas e Literaturas Modernas pela Universidade de Lisboa, o seu percurso (muito pouco linear) levou-o a experimentar múltiplos campos de expressão, diversas formas artísticas e até diferentes actividades. É, porém, a partir do seu trabalho enquanto artista plástico que Feliciano tem afirmado o essencial da sua linguagem. Na sua obra encontramos instalação, pintura, desenho, fotografia, vídeo, luz, som, música, design gráfico, arquitectura, performance, entre tantos outros.

Walls to the People – O Espaço



A Casa de Serralves, para além de ser a sede da Fundação, constitui uma extensão importante do Museu de Arte Contemporânea, reservada à apresentação de exposições temporárias.

Originariamente concebida como residência particular, a Casa – exemplar único de arquitectura Art Déco – e o Parque – inspirado pelos modernistas – foram mandados construir pelo segundo Conde de Vizela, Carlos Alberto Cabral. Com fachada para a Rua de Serralves e entrada principal pela Avenida Marechal Gomes da Costa, a Casa de Serralves é um exemplar significativo do estilo art déco e foi edificada nas imediações do Porto entre os anos de 1925 e 1944.

Quer em termos arquitectónicos, quer paisagísticos, a propriedade constitui um todo notável e harmonioso, peça única em Portugal e na Europa. Em 1996, considerando o seu relevante interesse arquitectónico, o património imobiliário de Serralves foi classificado como ‘Imóvel de Interesse Público’. (fonte: http://www.ipjornal.com/)

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