sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Centro Português de Fotografia: Dez anos de fotografias no Afeganistão

 Dez anos de fotografias no Afeganistão no CPF

O trabalho de João Silva já pode ser visitado no Centro Português de Fotografia. São 10 anos de trabalho em formato fotográfico expostos até ao mês de março.
São dez anos de trabalho fotográfico que estão, agora, expostos no Centro Português de Fotografia (CPF). As imagens são da autoria do fotojornalista João Silva ao longo do período em que esteve no Afeganistão ao serviço do "New York Times" (NYT).

João Silva já trabalhou em diversos cenários de guerra, como é o caso do Líbano, e ficou conhecido por pertencer ao "Bang Bang Club", o grupo de fotógrafos que registou alguns dos momentos mais marcantes do "apartheid" na África do Sul e que deu origem a um livro que foi adaptado ao cinema em 2010.

O fotojornalista luso sul africano perdeu as duas pernas num acidente em Outubro de 2010 no Afeganistão quando pisou uma mina.
Comissariada por David Furst, editor de fotografia internacional do NYT, a exposição já esteve em França e pode ser visitada no CPF. A vinda desta mostra para Portugal ficou a cargo da empresa Estação Imagem. Luís Vasconcelos, associado da empresa e amigo pessoal de João Silva, garante que "queria, há muito tempo, poder trazer a Portugal o trabalho do João. É o fotojornalista português que mais tem estado em cenários de guerracenários de guerra" e, depois do acidente, entendeu que "lhe devíamos prestar uma merecida homenagem por ter levado ao extremo o seu profissionalismo".

Depois de 14 meses em que esteve hospitalizado, João Silva regressou à Africa do Sul, onde mora com a sua família. Mas o fotojornalista já voltou ao trabalho, tendo fotografado num triciclo a maratona de Nova Iorque para o NYT.

Luís Vasconcelos não esquece "a proximidadeproximidade e a compreensão humanacompreensão humana" do trabalho de João Silva para quem vê as fotografias e, garante, que "as pessoas gostam de estar informadas sobre o que passa no mundo e, em exposições como esta, encontram parte de uma realidade que lhes é alheia".

A exposição pode ser visitado no CPF até dia 25 de março. A entrada é livre. (fonte: http://jpn.icicom.up.pt)

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