segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Museu Coleção Berardo - "A ARTE DA GUERRA - PROPAGANDA DA II GUERRA MUNDIAL"


Datas: de 19 de Outubro de 2011 a 4 de Março de 2012

O Museu Colecção Berardo, em coprodução com o Museu do Caramulo, apresenta a exposição “A Arte da Guerra”.

Esta mostra convida a um percurso por mais de 200 peças originais, como cartazes, panfletos, filmes ou crachás de vários países intervenientes na guerra como os E.U.A., Alemanha, Inglaterra, França, Itália, Japão ou a União Soviética. A exposição temporária pretende mostrar a propaganda sob o enquadramento de forma de arte que ela assumiu, cumprindo com o objectivo de uma qualquer outra obra de arte: provocar emoções nas pessoas e mudar o mundo.

O cartaz impresso foi a principal forma de propaganda, sobretudo pela facilidade de produção e de aplicação em qualquer local, permitindo que a mensagem estivesse sempre presente junto dos cidadãos, e apelando a que dessem, produzissem e se sacrificassem em prol do esforço de guerra. Os cartazes eram também a forma de propaganda mais democrática, chegando de forma igual a todo o tipo de pessoas. Estes cartazes são exemplo de que a guerra não aconteceu apenas nas frentes de batalha, mas que as populações nas nações envolvidas foram mobilizadas num apoio activo para o esforço de guerra pelas imagens fortes dos cartazes.

Produzidos por ministérios e agências governamentais, organizações independentes ou empresas privadas, este meio de comunicação transmitiu a sua mensagem combinando ilustrações com forte teor emocional com mensagens de texto fáceis de decorar. Se na 1ª Guerra Mundial os cartazes eram mais artísticos e mais sombrios, a propaganda da 2ª Segunda Guerra Mundial (principalmente a partir de 1943) passou a recorrer a mensagens de texto simples com imagens estilizadas criadas pela indústria publicitária para uma maior eficácia e compreensão.

Tal como as outras formas de propaganda utilizadas neste período, os cartazes inspiravam patriotismo e apelavam ao contributo a bem da causa nacional. Este contributo podia assumir diversas formas como o alistamento nas forças armadas, o racionamento de comida ou de outros bens essenciais, o esforço na produção da indústria da guerra, o cuidado com as conversas em locais públicos, ou a compra de títulos de guerra. (fonte: http://e-cultura.sapo.pt)

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