A organização da Guimarães Capital Europeia da Cultura (CEC) 2012 estimou que cerca de 60 mil pessoas visitaram no sábado a cidade para participar no arranque oficial da iniciativa.
Em declarações à Lusa, fonte da CEC disse que, ao longo de todo o dia, o largo da Oliveira e a praça Santiago receberam milhares de pessoas.
Só a exposição «Cartografias da memória e do quotidiano», que está patente na Sociedade Martins Sarmento e foi inaugurada no sábado pelo presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, recebeu 1.500 visitantes, acrescentou a fonte.
Já no largo do Toural, onde a companhia catalã «La Fura dels Baus» apresentou o espectáculo intitulado «Berço de Uma Nação», terá acolhido «cerca de 15 mil pessoas».
A mesma fonte referiu que «mesmo depois do espectáculo no Toural já ter terminado há mais de uma hora, continuava gente a chegar à cidade».
Já a cerimónia oficial de abertura da CEC decorreu no Pavilhão Multiusos, que lotou os seus cerca de 4.000 lugares.
Os bombeiros voluntários de Guimarães prestaram no sábado à noite, no centro da cidade, assistência a três pessoas que assistiam ao espectáculo, disse fonte da corporação.
Em declarações à Lusa, o comandante da corporação, Bento Marques, afirmou que, entre as dezenas de milhar de pessoas que se deslocaram ao largo do Toural e às ruas adjacentes, apenas houve necessidade de prestar assistência a «três pessoas», sendo que em nenhum dos casos houve necessidade de transporte para o hospital.
«Foram pessoas já com alguma idade», disse, acrescentando que tinham «tensões altas e estavam emocionadas», mas nada de mais grave.
Caminhar até ao largo do Toural, no centro de Guimarães, foi no sábado à noite uma tarefa hercúlea, porque uma multidão encheu ruas e praças do centro histórico da cidade para assistir ao espectáculo da companhia catalã «La Fura dels Baus».
Bento Marques frisou à Lusa que nunca tinha visto «nada semelhante» na cidade berço da nação, estimando a presença de entre 15 a 20 pessoas naquela zona.
«Muitas pessoas não conseguiram sequer entrar no largo, ficando pelas ruas daquela zona central», sublinhou.
(fonte: http://www.tvi24.iol.pt)
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