O SAL – Surf At Lisbon Film Fest apresenta-se como um evento inovador no panorama cultural e desportivo português, através da realização em Portugal do primeiro festival internacional dedicado à divulgação da cinematografia de Surf, que apresenta algumas das produções internacionais mais relevantes no contexto de uma abordagem alternativa e artística do tema.
Lisboa tem uma história que se funde com o Mar. Ao longo de séculos, este trouxe vida a Lisboa. E é agora o mesmo Mar que vem até à cidade mostrar que os “mares nunca dantes navegados” já não têm que ser lugar de receios mas um lugar de prazer, arte e vida para a única capital europeia localizada junto ao Oceano.
Privilegiando uma abordagem alternativa, pretende dar-se a conhecer, com os filmes apresentados, o lado mais artístico e plástico da cinematografia do Surf, potenciando sinergias nas áreas cultural, desportiva e turística, e firmando-se como um veículo de promoção e interacção entre as mesmas, cativando desta forma novos públicos, nomeadamente na Grande Lisboa e, por conseguinte, em todo o país.
O SAL pretende ainda inserir-se no panorama dos festivais internacionais de cinema de Surf mais importantes, bem como no dos certames cinematográficos que decorrem em Portugal.
Sendo o Cinema São Jorge uma das salas de espectáculos mais emblemáticas e históricas do país, situado na artéria principal da cidade e lugar de convergência do público cinéfilo – a sala por excelência dos grandes festivais de cinema em Portugal, esta é uma ocasião única de a cidade de Lisboa presenciar um acontecimento onde uma actividade e um modo de vida tão apelativos são pela primeira vez apresentados ao público no grande ecrã. Uma experiência sem igual, num espaço ímpar, onde a liberdade de deslizar sobre água em movimento vem para dentro da cidade.
“A cultura do surf tem tido um aumento exponencial nos últimos anos, devido em grande parte ao factor moda e às escolas de surf, que proliferam em Portugal,” afirma Ricardo Gonçalves, um dos directores do SAL. “No entanto, à parte desse lado mais comercial, é uma coisa interessante ver, duas e, às vezes, três gerações a irem para a água juntas, simplesmente divertirem-se a fazer uma coisa que é prazer puro,” lembra o mentor do Festival.
“É daí que pensamos que a verdadeira cultura do surf português pode crescer realmente,” remata Luís Nascimento, o outro director do SAL. “É hoje em dia algo completamente transversal à sociedade, tanto socialmente como ao nível das idades, tornando-se aos poucos algo enraizado na sociedade e não só isoladamente para uma elite,” conclui a outra metade desta dupla de arquitectos empreendedores.
A par da exibição de filmes – longas e curtas metragens – terão lugar uma série de eventos paralelos, como os concertos dos Capitães da Areia (dia 14), Voodoo Marmalade (dia 15) e Capitão Fausto (dia 16), bem como intervenções artísticas de Pedro Zamith, Gonçalo Mar e Armando Gomes iamfromlx; uma exposição de fotografia de Ricardo Bravo com textos de Gonçalo Cadilhe e design de Tiago Machado; a apresentação do trabalho mais recente do realizador Tito da Costa, responsável pelo primeiro filme de surf português – Summer One – que terá uma exibição comentada; e também a actuação dos DJs Mr Bird (dia 14), Dedy Dread (dia 15) e Tommy Vercetti (dia 16) a encerrar cada dia.
O SAL – Surf At Lisbon Film Fest é uma organização da SALAC – Surf At Lisbon Associação Cultural, em parceria com a EGEAC, EEM e Câmara Municipal de Lisboa, em co-produção com o Cinema São Jorge e o alto patrocínio da Secretaria de Estado da Cultura, Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto, Associação de Turismo de Lisboa e Plano Nacional de Ética no Desporto, integrado nas Festas de Lisboa. Mais informação em www.surfatlisbonfilmfest.com ewww.facebook.com/surfatlisbonfilmfest.
(fonte: http://surfportugal.pt)
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