A estreia moderna mundial da oratória que o compositor
italiano Caetano Pugnani dedicou a D. Maria I, pela Orquestra Sinfónica
Portuguesa, vai marcar o último concerto do Festival "Terras sem Sombra" deste
ano, sábado, em Castro Verde.
O concerto, dirigido pelo maestro italiano Donato Renzetti, "considerado um dos principais diretores de orquestra da atualidade", vai decorrer a partir das 21:30 na Basílica Real da vila alentejana.
O espetáculo contará com "algumas das melhores figuras" do panorama vocal europeu, como as sopranos Raquel Alão e Carmen Romeu, os tenores Mikeldi Atxalandabaso e Mário João Alves, o mezzo-soprano Marifé Nogales e o barítono Luís Rodrigues.
A partitura da oratória "La Betulia Liberata", que foi escrita ao redor de 1773, em dois atos e para solista, coro e orquestra, estava "adormecida" na Biblioteca do Palácio Nacional da Ajuda até que foi recuperada por iniciativa do Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja (DPHADB), o organizador do festival.
Segundo o diretor-geral do DPHADB e do "Terras sem Sombra", José António Falcão, a recuperação e "a estreia moderna, a nível mundial", no sábado, da oratória põem "em evidência o esforço feito pelo festival para recuperar o nosso património musicológico, neste caso um manuscrito precioso do antigo Palácio Real".
"Está em causa o resgate de uma parte muito significativa da nossa história e da própria cultura europeia", frisa José António Falcão, referindo que o concerto está a ser seguido "com atenção pela crítica internacional" e a Castro Verde irão "alguns dos especialistas mundiais no campo operático" interessados em assistir à estreia da oratória.
No âmbito do programa de preservação da biodiversidade desenvolvido pelo festival, alguns dos músicos que participam no espetáculo de sábado vão oferecer, domingo, a partir das 10:30, nas hortas comunitárias de Castro Verde, o concerto simbólico "Tocar para as Plantas", para "agradecer o seu papel na vida humana".
Segue-se uma visita a uma colónia de peneireiro-das-torres situada num monte abandonado no concelho de Castro Verde, onde os músicos irão substituir caixas-ninhos e anilhar crias daquela espécie de aves.
Com o espetáculo e as ações do próximo fim de semana termina o oitavo Festival "Terras sem Sombra", que arrancou em março e incluiu outros cinco concertos em igrejas históricas e num castelo do Alentejo e iniciativas associadas à biodiversidade alentejana nas manhãs dos dias a seguir aos espetáculos.
O concerto, dirigido pelo maestro italiano Donato Renzetti, "considerado um dos principais diretores de orquestra da atualidade", vai decorrer a partir das 21:30 na Basílica Real da vila alentejana.
O espetáculo contará com "algumas das melhores figuras" do panorama vocal europeu, como as sopranos Raquel Alão e Carmen Romeu, os tenores Mikeldi Atxalandabaso e Mário João Alves, o mezzo-soprano Marifé Nogales e o barítono Luís Rodrigues.
A partitura da oratória "La Betulia Liberata", que foi escrita ao redor de 1773, em dois atos e para solista, coro e orquestra, estava "adormecida" na Biblioteca do Palácio Nacional da Ajuda até que foi recuperada por iniciativa do Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja (DPHADB), o organizador do festival.
Segundo o diretor-geral do DPHADB e do "Terras sem Sombra", José António Falcão, a recuperação e "a estreia moderna, a nível mundial", no sábado, da oratória põem "em evidência o esforço feito pelo festival para recuperar o nosso património musicológico, neste caso um manuscrito precioso do antigo Palácio Real".
"Está em causa o resgate de uma parte muito significativa da nossa história e da própria cultura europeia", frisa José António Falcão, referindo que o concerto está a ser seguido "com atenção pela crítica internacional" e a Castro Verde irão "alguns dos especialistas mundiais no campo operático" interessados em assistir à estreia da oratória.
No âmbito do programa de preservação da biodiversidade desenvolvido pelo festival, alguns dos músicos que participam no espetáculo de sábado vão oferecer, domingo, a partir das 10:30, nas hortas comunitárias de Castro Verde, o concerto simbólico "Tocar para as Plantas", para "agradecer o seu papel na vida humana".
Segue-se uma visita a uma colónia de peneireiro-das-torres situada num monte abandonado no concelho de Castro Verde, onde os músicos irão substituir caixas-ninhos e anilhar crias daquela espécie de aves.
Com o espetáculo e as ações do próximo fim de semana termina o oitavo Festival "Terras sem Sombra", que arrancou em março e incluiu outros cinco concertos em igrejas históricas e num castelo do Alentejo e iniciativas associadas à biodiversidade alentejana nas manhãs dos dias a seguir aos espetáculos.
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