A exposição pretendia ser um ground zero da expressão de arte queer em Portugal.
Contudo, os organizadores depressa se aperceberam que muitos dos artistas contemplados já tinham um vasto curriculum. Serão 16 artistas no total em diferentes áreas: fotografia, pintura, performance, vídeo, instalação, fotocolagem, serigrafia ou desenho. Entre os participantes estão Ann Antidote, João Pedro Vale ou João Galrão. O curador da exposição é Colin Ginks, um dos nomes por detrás das festas Pink que têm vindo a animar a capital.
A mostra de arte tem como objectivo responder a perguntas específicas como “o que é arte queer”, que segundo a organização continua a ser uma questão relevante nos dias que correm. “Ainda mais”- esclarece a organização - “em países como Portugal em que o seu nível de aceitação - quer pelo público, quer pelas instituições que apoiam as artes, ou que definem o que é considerado ‘arte verdadeira’ – é ainda muito pobre. Esta exposição também é um grito. Pensamos que é desta, que vamos ser ouvidos”.
A exposição estará patente no espaço Liberdade Provisória até ao dia 7 de Julho e pode ser visitada de terça a sábado, entre as 14h00 e as 18h00.
Artistas participantes:
Alexandre Lima Sequeira: pintura e técnica mista
Ana-Pérez Quiroga: fotografia
Ann Antidote (Berlim/Portugal): performance e vídeo
Carlos Vargas: performance (performance)
Colin Ginks (Reino Unido/Portugal): vídeo, técnica mista
Henrique Lopes Neves: instalação
João Galrão: fotocolagem
João Pedro Rocha Branco e Helena Moniz: performance
João Pedro Vale: instalação
João Vilhena: foto imagem
José Gonçalves: serigrafia
Margarida Oliveira: fotocolagem
Paulo Henrique (Paris/Portugal): instalação e performance
Rodrigo Oliveira: técnica mista
Telmo Bravo: desenho
Vítor Serrano: desenho e fotografia
(fonte: http://dezanove.pt)
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