Formado no ano de 2009, o Simantra Grupo de Percussão dedica-se a executar repertório escrito especificamente para percussão. | ||
O grupo funciona como um laboratório de pesquisa, interagindo com diferentes expressões artísticas (artes do corpo e artes visuais). Pretendem ilustrar novos caminhos e lançar novos olhares sobre a performance musical. O espetáculo integrado no âmbito da programação de Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura apresenta peças de caráter intimista, minimalista e atonal, experimentando misturas de sons de percussão com sons eletroacústicos, marimbas, vibrafone e crótalos. Uma performance multifacetada que significará um momento raro de sonoridades por explorar.
(fonte: http://www.ccvf.pt)
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sábado, 31 de março de 2012
Guimarães 2012: Simantra Grupo de Percussão
Novo Centro de Interpretação Judaica
A Câmara Municipal de Trancoso está a construir o novo Centro de Interpretação Judaica «Isaac Cardoso», equipamento que visa difundir a história e cultura daquela Comunidade na região.
Esta obra está integrada no Programa de Regeneração Urbana de Trancoso, com um investimento superior a 1,184 milhões de euros e comparticipação comunitária de aproximadamente 895 mil euros.
O edifício vai integrar a Sinagoga «Beit Mayim Hayim» (Casa das Águas Vivas), “réplica” de uma sinagoga Sefardita, salas de exposições, polivalentes, um memorial dedicado às vitimas da Inquisição, um espaço dedicado à evocação da Água, aos testemunhos documentais e inscrições que testemunham a presença dos Judeus em Trancoso.
O presidente da autarquia, Júlio Sarmento, está convicto de que este edifício vai ser «uma peça importante para a regeneração e revitalização do Centro Histórico de Trancoso», potenciando a «atração de visitantes nacionais e sobretudo estrangeiros».
O edil reconheceu ainda que a construção do Centro de Interpretação Judaica está a despertar o «interesse e curiosidade em Portugal e nas comunidades judaicas do estrangeiro», entre as quais, a de Verona e Livorno, em Itália. (fonte: http://www.abola.pt)
Exposição colectiva dos artistas José de Guimarães e Luís Queimadela em Almancil
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Ilha do Corvo retratada no documentário: “É na terra não é na lua”
O realizador português Gonçalo Tocha esteve mais de um ano a registar a vida na ilha açoriana do Corvo, condensando esse trabalho no documentário “É na terra não é na lua”, que se estreia hoje nos cinemas.
Gonçalo Tocha iniciou o projeto “É na terra não é na lua” em 2007 e esteve quatro anos a tentar fazer um filme a partir das imagens que recolheu em “um ano e meio de idas e voltas” à pequena ilha açoriana.
Em declarações à Lusa, o realizador explicou que, na rodagem, acabou por fazer algo como um “arquivo contemporâneo em movimento”, com a equipa a filmar tudo o que conseguia.
A ilha do Corvo, em Portugal, “é dos poucos sítios no Mundo – como é uma micro-comunidade fechada em si própria – onde é possível ter esta ideia meio louca de tentar filmar tudo”, acredita Gonçalo Tocha.
Perante um “arquivo gigante”, Gonçalo Tocha optou por fazer “uma espécie de diário”, algo “em construção”. Daí a opção pelos capítulos, que vão deixando o produto final “em aberto”.
Da experiência de rodagem e da vivência de tantos meses na ilha, Gonçalo Tocha recorda “um sítio claustrofóbico”, que provoca “uma ambiguidade de sentimentos”, entre a “paixão enorme por aquele lugar no meio do Atlântico” e “alguma alergia, quase, a certos comportamentos de vida”.
“É muito difícil entrar no Corvo para filmar”, relatou. Foi pela “continuidade” que a equipa conquistou a ilha: “De repente começámos a pertencer, já não interessava se estávamos com a câmara ou não.”
O documentário, premiado no DocLisboa, chegou a ser exibido no ano passado para os habitantes do Corvo e já percorreu vários festivais internacionais, nomeadamente na Suíça, onde recebeu uma menção honrosa no Festival de Locarno, na Dinamarca, Canadá e Chile.
Feita a estreia comercial, “É na terra não é na lua” é exibido em Abril e Maio em seis festivais, quase todos em competição internacional, no Brasil (Festival Internacional Documentário de São Paulo e Rio de Janeiro), Argentina (BAFICI), Estados Unidos (San Francisco International Film Festival), Coreia do Sul (Jeonju International Film Festival) e Espanha (Documenta Madrid).
De 14 a 21 de Abril integra a seleção do Panazorean International Film Festival, em São Miguel, Açores. Gonçalo Tocha, nascido em 1979, assinou em 2006 a primeira longa-metragem, “Balou”, premiada no ano seguinte no festival IndieLisboa.
(fonte: http://jornaldeangola.sapo.ao)
Museu de Arte Antiga expõe no Colombo
Criada com o objectivo de promover movimentos e actividades culturais fora dos seus espaços tradicionais, esta iniciativa foi lançada em 2011, através de uma parceria com Museu Colecção Berardo.
"Estamos perante uma experiência única que tem continuidade do ano passado, onde tivemos uma aceitação muito positiva por parte dos nossos clientes, que nos incentivaram a estender o projecto para 2012", disse Paulo Gomes, director do Centro Colombo, numa conferência de imprensa realizada na manhã desta quinta-feira.
Num projecto que visa proporcionar aos visitantes a oportunidade de interagir com a arte de uma forma natural e espontânea, em contextos muito distintos dos museus e galerias onde esta é habitualmente apresentada, o responsável do espaço comercial acrescentou que "a organização está confiante que o MNAA irá conseguir atingir o objectivo de capturar novos públicos e trazer a arte para fora dos espaços habituais".
"Conseguimos unir dois universos que pareciam distanciados mas que têm muito em comum: O Mundo dos museus e os espaços comerciais", referiu António Filipe Pimentel, director do MNAA.
Localizadas na Praça Central do Centro Comercial Colombo, as duas exposições podem ser visitadas entre 29 de Março e 30 de Outubro.
A ‘Perfeita' e o ‘Anjo Músico' são duas das peças que integram a primeira exposição - 'Construir Portugal. A Arte da Idade Média', representando importantes fragmentos do Mosteiro da Batalha e estabelecendo a ponte com a segunda exposição - ‘Desenhando o Mundo. Arte da época dos Descobrimentos', que estará aberta ao público a partir do dia 1 de Julho.
As duas exposições foram criadas especificamente para o Colombo pelo historiador de arte Anísio Franco, conservador do MNAA. (fonte: http://www.cmjornal.xl.pt)
Comunicado: Casa Cultura Portugal
O blog CasaCultura, nasceu com o ambicioso intuito de ser uma plataforma de divulgação de eventos culturais portugueses. Sabendo que mesmo assim é muito pequeno o nosso contributo para a divulgação da Cultura Portuguesa, o nosso objectivo contínua a ser, o de elevar mais alto, aquilo que nos torna únicos, A NOSSA CULTURA.
Sempre disponível para quem quiser entrar em contacto connosco, através do nosso e-mail: casaculturaportugal@gmail.com
Sempre disponível para quem quiser entrar em contacto connosco, através do nosso e-mail: casaculturaportugal@gmail.com
Muito Obrigado a Todos!!
quinta-feira, 29 de março de 2012
Index-Festival de Cinema e Experimentação - Abrantes
Um grupo de alunos da Escola Superior de Tecnologia de Abrantes reuniu-se depois de uma aula em torno de uma ideia. O resultado está à porta: de 30 de Março a 1 de Abril realiza-se o Index - Festival de Cinema e Experimentação, no Cineteatro São Pedro, em Abrantes.
Esta primeira edição é totalmente dedicada à arte experimental portuguesa. Andreia Carvalho, representante da associação cultural Vastaplateiaresponsável pela organização do evento, explicou ao P3 que este não é apenas um festival de cinema. “É um festival onde a arte se conjuga entre si tendo como base o experimentalismo”.
Para além das sessões de curtas-metragens, o programa inclui concertos, workshops de som e fotografia, exposições e festas um pouco por toda a cidade. Na abertura do festival haverá concertos ao ar livre com as actuações de Tiago Pereira e SAUR. Num dos intervalos das competições, está prevista uma instalação em palco e um espectáculo de André Natanael. Durante o Index serão ainda apresentadas retrospectivas de artistas nacionais como Tiago Pereira, Edgar Pêra e Emídio Buchinho.
Festival custo zero
Este é um festival a custo zero: as entradas são grátis e o alojamento também. O antigo edifício do antigo quartel dos bombeiros está a dispor de todos os interessados em participar que não têm onde ficar.
Os jovens lamentam a falta de apoios monetários, tanto das organizações públicas, como das privadas. “É triste que o país esteja a mergulhar neste caos cultural e que use a nova Capital Europeia da Cultura como ‘guarda-chuva’”, disse ao P3 Andreia Soares.
Mas as expectativas para esta edição são grandes. Os jovens organizadores esperam uma “vasta plateia”. “Queremos que o público, especialmente o abrantino, se renda um pouco mais a este evento”, explica a responsável pela associação que organiza o evento. Os estudantes acreditam que o festival vai trazer dinamismo à cidade. “Abrantes precisa de ‘sangue novo’ na cultura. E o resto do país também”, diz Andreia.
“Mais do que um festival de cinema, é uma tentativa de apelar ao apoio na cultura e à criação de uma defesa pela educação universitária dentro do campo da arte”, acrescenta. A próxima edição do festival já está nos planos destes jovens. “Quando nos propusemos a fazer a primeira edição, pensámos de imediato na segunda e na terceira”. Para o ano querem apostar na projecção internacional do festival apesar de terem consciência de que “não é nada fácil” mediante “o estado em que o país se encontra a nível cultural”. (Fonte: http://p3.publico.pt)
Novo álbum de Maria Bethânia traz fado e Fernando Pessoa
O novo disco da cantora brasileira Maria Bethânia, "Oásis de Bethânia", vem recheado de homenagens a Portugal, com uma faixa dedicada ao fado, além da interpretação de "Não sei quantas almas tenho", de Fernando Pessoa.
A canção "Fado", composta pelo músico Roque Ferreira, foi gravada com viola caipira, instrumento tipicamente brasileiro, escolhido pela própria Bethânia para substituir a guitarra portuguesa.
"Todas as vezes que gravei ou ouvi brasileiros gravando fado com guitarras portuguesas, não gostei da sonoridade. Não sei se é porque a gente não sabe gravar, ou porque não temos intimidade com o instrumento, mas o resultado não é como quando ouço Amália", afirmou Bethânia, em conferência de imprensa no Rio de Janeiro.
Na avaliação da intérprete, a viola caipira trouxe uma "leitura brasileira" que correspondente ao efeito do instrumento português, mas sem tentar imitá-lo.
"A viola caipira trouxe uma leitura brasileira linda, de raiz, de força, que corresponde ao brilho da guitarra portuguesa. Não é imitando, não é fingindo, é nitidamente a viola caipira tocando o fado, e acho que tem tudo a ver com a nossa história de colonialismo", ressaltou a cantora.
Ao dizer-se fortemente ligada a Portugal, Bethânia confessa que Fernando Pessoa é o poeta de sua vida e diz-se muito feliz por cantar nos Coliseus portugueses - Bethânia tem um concerto marcado para o Coliseu de Lisboa e outro para o Coliseu do Porto, em maio próximo.
"O público português me trata com muito respeito e muito carinho, adoro cantar nos Coliseus. Tenho um elo forte com a poesia de Fernando Pessoa, que é o poeta de minha vida. Ouvi muito Amália, muito, e conheço toda a novidade da música portuguesa também", comenta.
Questionada sobre o que seria o "Oásis" de Bethânia - nome do novo disco - a cantora associou a palavra ao sertão brasileiro, paisagem que descreve como uma de suas fontes de vida e de inspiração.
"O sertão é onde não tem nada, não tem água, então falta tudo. É uma condição limite que Deus coloca e, para mim, isso é como se fosse uma fonte, uma nascente muito pura. Para eu não me perder, tenho sempre de lembrar que existe esse lugar no meu país", diz Bethânia, fazendo apelo a uma linguagem mais lírica.
Aos 65 anos, a aclamada intérprete brasileira avisa que o novo álbum causará certa "estranheza sonora" em relação à maior parte de seus trabalhos anteriores, comparando-o com o disco "Ciclo", de 1983.
"Eu não queria voltar a estúdio com a mesma formação: um maestro, um diretor musical, arranjos escritos. Queria, antes de tudo, que fosse muito nu. Esse disco lembra de certa forma 'Ciclo'", comenta.
O trabalho contou com a colaboração de diversos músicos brasileiros, entre eles Djavan, Lenine, Hamilton de Holanda e Jorge Helder, além do trabalho do maestro Jaime Alem, que interpreta a viola caipira na canção "Fado".
Pela primeira vez, Bethânia também decidiu gravar um texto seu intitulado "Carta de Amor". A artista minimiza, no entanto, o seu talento como poetisa e diz que foi um momento particular, em que sentiu necessidade de se expressar de outra maneira.
"Escrevi esse texto no ano passado e aí pensei: 'preciso também de dizer essas palavras'. Não sei se é bom, se é mau, se é bonito, se é feio. Mas me deu vontade e eu fiz", desabafa a cantora, que diz não ter pretensão de ser escritora.
"Escrevo para mim e depois queimo. Acho purificador queimar, porque é um momento que vem e depois deve passar", conclui.
Em pré-venda no iTunes, em apenas uma semana, "Oásis" alcançou o quinto lugar entre os mais vendidos, ao lado de "21", da britânica Adele, a reedição digital de "The Wall", de Pink Floyd, e "Nothing but the Beat", de David Guetta.
Maria Bethânia apresenta-se no Coliseu do Porto no próximo dia 08 de maio e, no de Lisboa, a 12 de maio, onde interpretará canções de Chico Buarque (que também atua em Portugal em setembro).
A 10 de maio, Bethânia apresenta-se no CAE - Centro de Arte e Espetáculos da Figueira da Foz, para uma sessão de leitura. (fonte: iOnline)
A canção "Fado", composta pelo músico Roque Ferreira, foi gravada com viola caipira, instrumento tipicamente brasileiro, escolhido pela própria Bethânia para substituir a guitarra portuguesa.
"Todas as vezes que gravei ou ouvi brasileiros gravando fado com guitarras portuguesas, não gostei da sonoridade. Não sei se é porque a gente não sabe gravar, ou porque não temos intimidade com o instrumento, mas o resultado não é como quando ouço Amália", afirmou Bethânia, em conferência de imprensa no Rio de Janeiro.
Na avaliação da intérprete, a viola caipira trouxe uma "leitura brasileira" que correspondente ao efeito do instrumento português, mas sem tentar imitá-lo.
"A viola caipira trouxe uma leitura brasileira linda, de raiz, de força, que corresponde ao brilho da guitarra portuguesa. Não é imitando, não é fingindo, é nitidamente a viola caipira tocando o fado, e acho que tem tudo a ver com a nossa história de colonialismo", ressaltou a cantora.
Ao dizer-se fortemente ligada a Portugal, Bethânia confessa que Fernando Pessoa é o poeta de sua vida e diz-se muito feliz por cantar nos Coliseus portugueses - Bethânia tem um concerto marcado para o Coliseu de Lisboa e outro para o Coliseu do Porto, em maio próximo.
"O público português me trata com muito respeito e muito carinho, adoro cantar nos Coliseus. Tenho um elo forte com a poesia de Fernando Pessoa, que é o poeta de minha vida. Ouvi muito Amália, muito, e conheço toda a novidade da música portuguesa também", comenta.
Questionada sobre o que seria o "Oásis" de Bethânia - nome do novo disco - a cantora associou a palavra ao sertão brasileiro, paisagem que descreve como uma de suas fontes de vida e de inspiração.
"O sertão é onde não tem nada, não tem água, então falta tudo. É uma condição limite que Deus coloca e, para mim, isso é como se fosse uma fonte, uma nascente muito pura. Para eu não me perder, tenho sempre de lembrar que existe esse lugar no meu país", diz Bethânia, fazendo apelo a uma linguagem mais lírica.
Aos 65 anos, a aclamada intérprete brasileira avisa que o novo álbum causará certa "estranheza sonora" em relação à maior parte de seus trabalhos anteriores, comparando-o com o disco "Ciclo", de 1983.
"Eu não queria voltar a estúdio com a mesma formação: um maestro, um diretor musical, arranjos escritos. Queria, antes de tudo, que fosse muito nu. Esse disco lembra de certa forma 'Ciclo'", comenta.
O trabalho contou com a colaboração de diversos músicos brasileiros, entre eles Djavan, Lenine, Hamilton de Holanda e Jorge Helder, além do trabalho do maestro Jaime Alem, que interpreta a viola caipira na canção "Fado".
Pela primeira vez, Bethânia também decidiu gravar um texto seu intitulado "Carta de Amor". A artista minimiza, no entanto, o seu talento como poetisa e diz que foi um momento particular, em que sentiu necessidade de se expressar de outra maneira.
"Escrevi esse texto no ano passado e aí pensei: 'preciso também de dizer essas palavras'. Não sei se é bom, se é mau, se é bonito, se é feio. Mas me deu vontade e eu fiz", desabafa a cantora, que diz não ter pretensão de ser escritora.
"Escrevo para mim e depois queimo. Acho purificador queimar, porque é um momento que vem e depois deve passar", conclui.
Em pré-venda no iTunes, em apenas uma semana, "Oásis" alcançou o quinto lugar entre os mais vendidos, ao lado de "21", da britânica Adele, a reedição digital de "The Wall", de Pink Floyd, e "Nothing but the Beat", de David Guetta.
Maria Bethânia apresenta-se no Coliseu do Porto no próximo dia 08 de maio e, no de Lisboa, a 12 de maio, onde interpretará canções de Chico Buarque (que também atua em Portugal em setembro).
A 10 de maio, Bethânia apresenta-se no CAE - Centro de Arte e Espetáculos da Figueira da Foz, para uma sessão de leitura. (fonte: iOnline)
Festival de Cinema de Brive
A edição deste ano do festival de cinema de Brive, dedicado às médias-metragens, vai incluir uma retrospetiva de jovem cinema português em colaboração com Vila do Conde, informou hoje a Agência da Curta Metragem.
Vão ser dez os filmes incluídos na retrospetiva de cinema português do festival que tem lugar entre 10 e 15 de abril em Brive-la-Gaillarde, em França, entre os quais "31" e "Entretanto" de Miguel Gomes, "Voodoo" de Sandro Aguilar e "Respirar debaixo d`água" de António Ferreira.
"O festival prossegue a sua exploração da jovem geração de cineastas europeus (depois da Roménia, Alemanha, Polónia e Europa do norte) e propõe uma resposta à homenagem prestada a Manoel de Oliveira em 2011", escreve a organização do evento, acrescentando que se trata de demonstrar a construção do cinema português à "sombra do centenário Oliveira".
A programação é efetuada em parceria com o festival Curtas de Vila do Conde, sendo ainda um momento de "criar uma ligação à cidade de Guimarães", geminada de Brive-la-Gaillarde, de modo a "inscrever esta ligação" na programação da Capital Europeia da Cultura, explicam os organizadores.
Para além dos filmes de Gomes, Aguilar e Ferreira, o festival vai exibir "Canção de amor e Saúde" de João Nicolau, "Um dia frio" de Cláudia Varejão, "A casa esquecida" de Teresa Garcia, "Angst" de Graça Castanheira, "Acordar" de Tiago Guedes e Frederico Serra e "Nuvem" de Basil da Cunha.
Para além da presença em Brive, a Agência da Curta Metragem colaborou com o Festival Séquence Court-métrage para preparar um programa de curtas nacionais a exibir no Festival Rio Loco, em Toulouse, dedicado, este ano, à lusofonia.
Da mesma maneira, vai ser feita uma mostra de cinema português contemporâneo no Brasil, com a exibição de sete das curtas mais representativas dos últimos 10 anos, bem como longas-metragens, tendo lugar no Rio de Janeiro e em São Paulo entre junho e julho. (fonte: http://www.rtp.pt)
Jorge Palma recebe prémio Pedro Osório
Jorge Palma recebeu o prémio Pedro Osório pelo trabalho "Com todo o respeito". A cerimónia de entrega do prémio vai acontecer na sede da Sociedade Portuguesa de Autores, em data ainda a anunciar.
O trabalho que valeu o prémio ao compositor é "Com todo o respeito", que começou a ser preparado em 2010 e foi editado em outubro do ano passado. Jorge Palma conta com 17 álbuns lançados numa carreira de quase 40 anos.
A cerimónia de entrega do prémio vai acontecer, em data ainda a anunciar, na sede da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA). Além de um diploma e de um troféu, há ainda um prémio de 2 mil euros.
O prémio foi criado em homenagem ao compositor e maestro Pedro Osório. Todos os anos vão ser distinguidos um autor e um trabalho na área da música. (Fonte: http://jpn.icicom.up.pt)
Festival Positive Vibes - Vila Nova de Gaia
O som próprio de Emir Kusturica e The No Smoking Orhestra e o reggae de Patrice, Natiruts e do português Richie Campbell fazem parte do cartaz do festival Positive Vibes, marcado para 15 e 16 de junho, em Gaia.
O palco será a praia fluvial do Areinho , em Oliveira do Douro, naquele concelho, junto ao rio Douro, o mesmo onde, em 2001, teve lugar o primeiro festival Marés Vivas.
A organização é uma parceria entre a Câmara local e a empresa PEV Entertainment e a apresentação do novo festival decorreu nesse mesmo local, hoje à tarde.
O vice-presidente da autarquia, Firmino Pereira, disse que "poderá nascer, a partir deste ano, um grande festival reggae para ser enquadrado no roteiro dos grandes festivais desse estilo musical que se fazem na Europa".
No primeiro dia (sexta-feira) atua Patrice, músico afro-alemão com raízes na Serra Leoa, que assim regressa a Portugal e se destaca porque faz "uma combinação perfeita de reggae, soul e folk".
Richie Campbell, um "apaixonado pela música jamaicana" atua no dia 15 também, tal como Xibata, "um dos principais impulsionadores do movimento reggae7dancehall na cidade do Porto".
O Gaia Positive Vibes recebe a "frenética sonoridade" de Emir Kusturica e The No Smoking Orchestra no dia 16.
Kusturica é um cineasta sérvio com obras aclamadas pela crítica (Underground, Gato Preto, Gato Branco e outras), mas que se tem destacado quase tanto como músico onde se cruzam influências da Turquia, ex-Jugoslávia, América Latina e outras regiões, "nunca esquecendo a forte presença da cultura cigana".
O programa deste dia inclui um concerto da banda brasileira Natiruts, que "fez um grande espetáculo no Marés vivas do ano passado", disse Pedro Afonso, da empresa Positive Vives, "co-responsável pela programação".
A organização diz que os "Natiruts reescreveram parte da história do reggae de forma independente, ou seja, sem nenhuma editora".
Mas o cartaz do novo festival gaiense inclui ainda, e nomeadamente, os portugueses Souls of Fire, Celebration Sound, Dirty Shank Beats e João Dinis, este no "dia 16, na tenda sound system", e os alemães Pow Pow Movement.
"Aliado a um espaço natural único, o Areinho de Oliveira do Douro, oferecemos duas noites duas noites onde será possível viver a cultura e todo o estilo quente" do reggae, um som oriundo da Jamaica e popularizado por músicos como Bob Marley.
Jorge Silva, da PEV Entertainment, explicou que este evento "tem sido constantemente exigido" por fãs do Marés Vivas, um festival com um programa "abrangente".
A primeira edição do Gaia Positive Vibes pretende fazer jus ao seu nome, oferecendo "vibrações positivas" graças a um programa diversificado e a um espaço que reúne "espaços arborizados, fabulosas vistas de rio e um imenso areal".
Este festival sucede ao Reggae Fest Gaia, que se realizou também no Areinho e em Junho e não teve grande adesão junto do público apreciador.
Jorge Silva é de opinião que o problema foi a" comunicação" e acredita que este ano será diferente, esperando aliás que o recinto, com capacidade para 15 mil pessoas, esgote durante os dois dias.
Para tal, haverá um parque de campismo com sombra e balneários adjacentes garantidos pela Junta de Freguesia de Oliveira do Douro.
O bilhete diário custa 18 euros e o passe para os dois dias fica por 25 euros. (fonte: http://www.rtp.pt)
VAGOS OPEN AIR 2012: Cartaz completo
A confirmação das presenças dos suiços Coroner e dos portugueses Disaffected completa o cartaz da edição deste ano do Vagos Open Air, que se realiza na Lagoa de Calvão, em Vagos, nos dias 03 e 04 de Agosto.
Ambas, curiosamente, regressadas de longos hiatos, são duas bandas de referência na música extrema.
Estreantes nos palcos nacionais, os Coroner trazem em carteira uma carreira construída essencialmente ao longo dos anos 1980, onde o experimentalismo do seu thrash metal distinguiu-os como uma das bandas mais importantes do metal extremo europeu da época. Quando se separaram a meio da década de 1990 já contavam com cinco discos editados e duas compilações, com natural destaque para os hiper-técnicos “No More Colour” e “Mental Vortex”. Chegam a Portugal após passagens em festivais de referência como o Maryland Deathfest, o Bloodstock Open Air e o Hellfest.
Os Disaffected construíram ao longo dos anos 1990 uma reputação invejável no underground do nosso país, mantendo-se ainda hoje, e com apenas um disco editado, como uma das referências maiores do meio. Esta super-banda do metal nacional, conta com membros e ex-membros dos Sacred Sin, Decayed e Exiled na sua formação.
Estes dois nomes juntam-se assim às outras bandas de referência do metal internacional como Arcturus, Enslaved, Arch Enemy, At the Gates, Overkill, entre outros, que perfazem um dos cartazes 2012 de maior peso no nosso país.
O festival Vagos Open Air foi recentemente distinguido com o prémio “Vaga D’Ouro” para a área cultural.
Os bilhetes para o festival custam entre os 30€ (diário) e os 50€ (dois dias) e já estão à venda nos locais habituais.
Eis o cartaz completo do festival:
3 de agosto
At the Gates
Arcturus
Enslaved
Eluveitie
Northland
Disaffected
At the Gates
Arcturus
Enslaved
Eluveitie
Northland
Disaffected
4 de agosto
Arch Enemy
Overkill
Coroner
Textures
Chthonic
Mindlock
Arch Enemy
Overkill
Coroner
Textures
Chthonic
Mindlock
(fonte: HardMusica)
Talkfest'12: Futuro dos festivais - Em Lisboa
O Auditório do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG, Lisboa – Edifício Quelhas) recebe, entre os dias 7 e 10 de maio, o Talkfest’12 – um fórum sobre o futuro dos festivais de música em Portugal, um espaço de discussão onde os profissionais do sector possam refletir sobre o futuro destes eventos no nosso país, numa altura em que a indústria dos festivais de música em Portugal ganha uma dimensão sem precedentes.
Nascido do gosto pela música e de uma conversa informal entre três amigos, o Talkfest’12 apresenta-se como uma oportunidade para reunir à mesma mesa diversos profissionais do sector festivaleiro (promotores; músicos; diretores de marketing de empresas; jornalistas) que, juntos, vão extrair linhas orientadoras para o futuro e melhoria contínua dos festivais de música.
O Talkfest’12 incluirá na sua agenda uma exposição de bilhetes, cedidos por Carlos Vilafanha, que percorrem a história dos festivais de música em Portugal (gratuita, em exibição durante a semana do Talkfest'12) e dois dias de debate e discussão. No primeiro dia (9 de Maio), a pré-conferência (entrada livre, aberta ao público em geral) vai juntar oradores como Márcio Laranjeira (festival Milhões de Festa), Fernando Alvim (apresentador de rádio e televisão) e Hélio Morais (Paus e Linda Martini), para uma discussão sobre as razões que têm conduzido ao sucesso dos festivais de música em Portugal e o papel das bandas portuguesas nestes eventos.
Já no dia 10 (evento principal, acesso restrito aos profissionais do setor), os painéis de discussão vão abranger temáticas tão variadas como a segurança nos festivais de música, a gestão de recursos humanos neste tipo de eventos, ou o impacto dos festivais nas economias locais. À mesma mesa estarão reunidas figuras como Álvaro Covões (Everything is New), Luís Montez (Música no Coração), José Alberto Guerreiro (Presidente da Câmara Municipal de Odemira), Manuel Simões de Almeida (Director de Marketing do grupo Media Capital Radios), ou Pedro Caldas (Vodafone).
Ao longo dos quatro dias do Talkfest'12, haverá vários showcases, com bandas ainda a anunciar. No último dia, existirá ainda uma festa de encerramento, a ter lugar no Hard Rock Café, para todos os convidados.
Destes quatro dias de debate e reflexão sobre a indústria festivaleira do nosso país, a organização espera o início de um ciclo de debates sobre a atividade profissional no setor e o delineamento de planos de melhoria que contribuam para o desenvolvimento sustentado dos festivais de música em Portugal. (fonte: http://palcoprincipal.sapo.pt)
Guimarães 2012: "Deambulações pelo Teatro"
Esta quinta, 29 de Março, a sessão “Deambulações pelo Teatro” fecha o programa “Março Deambulante”, iniciativa levada a cabo no âmbito das comemorações Guimarães 2012.
Este espectáculo performativo terá lugar na Casa do Povo de Briteiros, com encenação dos participantes da Oficina de Expressão Dramática, coordenada por Eugénia Oliveira e Helena Marinho.
Desde Setembro de 2011, todas as quinta-feiras, são apresentados os resultados das actividades realizadas nas Oficinas Criativas, no âmbito do projecto “Arte de raiz popular”.
O programa “Março Deambulante” tem como propósito o cruzamento entre as culturas popular e contemporânea, a fim de se, pela multidisciplinaridade, promover um debate alargado como forma de desenvolvimento económico da região.
Em 2012, Guimarães é a Capital Europeia da Cultura, acolhendo um cruzamento de criações dos seus residentes com as dos criadores europeus que a esta têm vindo a afluir. (fonte: http://hardmusica.pt)
Guimarães 2012 procura vozes para concerto dos Expensive Soul
Os Expensive Soul lançam um desafio ao público, convidando-o a fazer parte do concerto que o grupo dará no próximo dia 28 de Abril, no Pavilhão Multiusos de Guimarães, a convite da Capital Europeia da Cultura. A banda de Leça da Palmeira procura um conjunto de 100 vozes que sejam parte integrante do espectáculo “Expensive Soul - Symphonic Experience”. Para tal, organiza um casting no próximo domingo, 1 de Abril, no pequeno auditório do Centro Cultural Vila Flor.
Procuram-se vozes de homens e mulheres, com mais de 16 anos, que se identifiquem com a música da banda e que desejem viver uma experiência única, num concerto especial, que se assume como um marco da programação de Guimarães 2012. O casting arranca às 10h00, sendo que os candidatos preenchem uma ficha de inscrição e são avaliados por ordem de chegada. Deverão cantar um ou dois temas em português ou inglês, para apreciação do júri composto pelo maestro Rui Massena e por elementos dos Expensive Soul - New Max, Demo e os três elementos do coro que irão dirigir os ensaios.
Um concerto que alia várias linguagens musicais
O concerto inspira-se na relação da linguagem e da força sinfónica com o ritmo e flexibilidade da música pop. Conduzida pelo maestro Rui Massena, a banda cruza-se com a sonoridade da Fundação Orquestra Estúdio, bem como com a de alguns músicos convidados, contando com o apoio de um coro composto pela centena de vozes a seleccionar.
(fonte: http://www.correiodominho.com)
Festival IndieLisboa 2012 com menos dinheiro e mais filmes portugueses
Menos dinheiro, mais filmes portugueses e mais estreias mundiais marcarão o nono Festival Internacional de Cinema Independente - IndieLisboa, que começa a 26 de Abril, num ano em que a organização não quer falar de crise.
«Não há crise para ninguém», começou por dizer Rui Pereira, um dos três directores do IndieLisboa, hoje numa conferência de imprensa em Lisboa.
Rui Pereira disse que, este ano, a organização conseguiu gerir verbas e apoios de modo a fazer um festival mais equilibrado, com menos dinheiro, mais apoios e a maior participação de sempre de filmes portugueses e estrangeiros.
«Tomámos as medidas que nos pareceram necessárias para chegar agora aqui e estarmos conscientes e confiantes de que esta edição se vai fazer e vai passar com muito mais facilidade do que no ano passado», referiu.
O IndieLisboa 2012 conta com 1,1 milhões de euros de orçamento, dos quais 71,7 por cento são de apoios privados.
Do total de 3880 filmes recebidos, foram seleccionados 233 que demonstram uma «vontade de desbravar novos caminhos, um cinema que não é formatado nem é convencional», referiu Nuno Sena, da direcção do IndieLisboa.
Destaque para uma maior presença de cinema português, com 38 filmes - seis longas-metragens e 32 curtas-metragens.
Da competição nacional de 'longas' fazem parte A casa, de Júlio Alves, From New York with love, de André Valentim Almeida,Jesus por um dia, de Helena Inverno e Verónica Castro, e Por aqui tudo bem, da angolana Pocas Pascoal.
Integra também a lista de longas-metragens o filme de Catarina Ruivo Em segunda mão, que revelará a última participação cinematográfica do ator Pedro Hestnes, que morreu em 2011.
Das 19 curtas-metragens da competição sobressaem Kali, o pequeno vampiro, nova animação de Regina Pessoa, Fado do Homem Crescido, de Pedro Brito, Cerro Negro, de João Salaviza, e Palácios de Pena, de Gabriel Abrantes e Daniel Schmidt.
Fora de concurso serão exibidos Rafa, de João Salaviza, premiado com o Urso de Ouro em Berlim, Raul Brandão era um grande escritor, que João Canijo fez para Guimarães Capital Europeia da Cultura 2012, e A vossa casa, de João Mário Grilo.
No âmbito das atividades paralelas, no dia 2 de Maio haverá um encontro no Cinema São Jorge sobre o atual estado do cinema português, visto pelos realizadores mais novos.
Na secção de documentários Pulsar do Mundo, destaca-se a exibição de dois filmes do artista plástico chinês Ai Weiwei - Ordos 100 e So sorry.
No programa IndieMusic serão mostrados, por exemplo, Meu caro amigo Chico, de Joana Barra Vaz sobre Chico Buarque, Inni, de Vincent Morisse, sobre os islandeses Sigur Rós, e Andrew Bird: Fever Year, de Xan Aranda, sobre o músico Andrew Bird.
A longa-metragem Dark Horse, de Todd Solondz, abrirá oficialmente o festival. O encerramento ficará por conta de Le Skylab, ficção autobiografada da realizadora e atriz francesa Julie Delpy, e de Take Shelter, do autor norte-americano Jeff Nichols.
Este ano, o festival decidiu não realizar o programa Herói Independente, optando por programar um ciclo associado aos 50 anos do Festival de Cinema de Viena e outro sobre o emergente cinema suíço.
O IndieLisboa decorrerá na Culturgest, Cinema São Jorge e Cinema Londres, de 26 de Abril a 6 de Maio. (fonte: http://sol.sapo.pt)
quarta-feira, 28 de março de 2012
Offbeatz no Porto
O Club Offbeatz, o projecto de divulgação da nova música portuguesa, vai ter, brevemente, uma edição no Porto. Todas as quintas-feiras serão apresentados, no Plano B, dois vídeoclips e dois concertos de bandas portuguesas.
A edição nortenha deste projecto vai ter a programação de José Reis, responsável pelo programa "Português Suave", da Rádio Universitária do Minho (RUM). O radialista explica que o formato pretende ser "um espaço aberto para as novas bandas", numa altura em que os custos de edição e a pouca iniciativa cultural são um entrave para a afirmação da nova música nacional.
Além disso, José Reis acrescenta que o Offbeatz pretende ser o "palco das bandas que não têm grande mediatização". Até ao momento, o Offbeatzrealizava-se somente em Lisboa, todas as quartas-feiras, no Musicbox, por onde já passaram nomes como David Fonseca, Linda Martini, Os Golpes e Macacos de Chinês.
O sucesso do projecto levou a que fosse adaptado para televisão, na SIC Radical, e para a rádio, na Radar. O Club Offbeatz é um evento de entrada gratuita, no qual são exibidos dois videoclips de bandas portuguesas por sessão, com a presença das próprias bandas e dos realizadores, além de duas actuações ao vivo de vários projectos musicais portugueses.
As bandas interessadas já se podem inscrever para as sessões do Club Offbeatz Porto, através do e-mailoffbeatz.porto@offbeatznetwork.com (fonte: http://p3.publico.pt)
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