sábado, 25 de fevereiro de 2012

«Fantasporto não pode morrer»

José Viegas: «Fantasporto não pode morrer»

José Viegas: «Fantasporto não pode morrer»

Secretário de Estado da Cultura destacou importância do festival


O Fantasporto é um festival de cinema de tal maneira importante para a cidade e para o país que não pode morrer, afirmou hoje o secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas.

O secretário de Estado da Cultura, que falava aos jornalistas antes da abertura oficial da 32.ª edição do festival internacional de cinema do Porto, disse que o Fantasporto «é um festival de culto, um acontecimento com largas tradições na cidade do Porto e em Portugal, que é impossível morrer».

Francisco José Viegas frisou ainda: «Uma coisas destas não pode morrer».

Em relação à questão do financiamento, o secretário de Estado lembrou que o Fantasporto «pode contar com apoio» do Estado, como conta este ano através do Instituto do Cinema e do Audiovisual, mas alertou que é necessário «procurar outras soluções».

«Na nossa vida procuramos sempre soluções à medida das dificuldades e à medida que as dificuldades vão surgindo temos de procurar novos caminhos, há portas que se abrem e é preciso procurá-las», salientou Francisco José Viegas.

A abertura do Fantasporto foi realizada com o mais recente filme do britânico Steve McQueen, «Shame», protagonizado por Michael Fassbender e Carey Mulligan, que recebeu vários prémios no festival de Veneza do ano passado.

De seguida, ainda hoje, o Fantasporto recebe a antestreia mundial de «Bag of Bones» de Mick Garris, uma película em duas partes, com o ex-James Bond Pierce Brosnan à cabeça.

Durante o fim-de-semana vai ser possível, ainda, assistir à também antestreia mundial de «A Moral Conjugal» do português Artur Serra Araújo, no sábado, bem como a homenagem a Mike Hodges, realizador do clássico inglês «Get Carter» com Michael Caine.

O 32.º Fantasporto abriu na segunda-feira com o começo das secções competitivas, inúmeras curtas, no que, até 04 de março, vai totalizar 188 sessões, com hologramas no Rivoli e um dragão de metal à porta.

Além das retrospetivas de Ed Wood, Alain Robbe-Grillet, Karen Shakhnazarov, António-Pedro Vasconcelos e de homenagens a figuras como Mike Hodges ou o assinalar dos 30 anos de «Blade Runner» e os 100 anos da morte do escritor Bram Stoker, o Fantasporto vai ter espaço para um destaque ao cinema português em duas vertentes: um prémio para filme inédito e outro para uma escola de cinema nacional. (fonte:
http://www.agenciafinanceira.iol.pt)

Sem comentários:

Enviar um comentário