terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Cultura Notícias: Plataforma do Cinema

Plataforma do Cinema enviou manifesto a Francisco José Viegas, elogiando a proposta da nova lei do cinema

Plataforma do Cinema elogia projecto de lei da SEC

Os realizadores Manoel de Oliveira, Jorge Silva Melo, João Botelho, Teresa Villaverde, Pedro Costa, João Pedro Rodrigues e Sandro Aguilar e os produtores Maria João Mayer (Filmes do Tejo), Pedro Borges (Midas Filmes) e Luís Urbano (O Som e a Fúria) são alguns dos subscritores do comunicado em que a Plataforma do Cinema se "congratula" com o teor da proposta para a nova Lei do Cinema, que foi colocada em discussão pública pela Secretaria de Estado da Cultura (SEC) no passado dia 1 de Fevereiro.

No texto endereçado a Francisco José Viegas, e ontem enviado à comunicação social, esta associação que representa cineastas e produtores deste sector das artes realça o facto de, com o projecto agora apresentado, o Governo assumir "de forma clara e explícita que compete ao Estado" o apoio à criação cinematográfica e à sua "difusão nacional e internacional".

A Plataforma elogia também aquilo que considera como "a definição clara do universo das actividades e empresas que contribuirão para financiar, através de taxas de investimento", a produção e distribuição do cinema português, através do Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA). O documento dos cineastas manifesta, contudo, o desejo de que sejam "assumidos de forma mais explícita" os critérios que vão presidir à actividade do ICA, ao mesmo tempo que pede que seja feito "o balanço negro do chamado FICA [Fundo de Investimento para o Cinema e o Audiovisual] e do descalabro que foi a sua curta actividade".

O projecto de lei da SEC estabelece o alargamento das fontes de financiamento do cinema e do audiovisual português aos vários operadores de televisão e de telecomunicações, para além dos canais generalistas, mas também aos serviços audiovisuais a pedido. E formaliza uma grelha de taxas, algumas em percentagem (4% sobre a publicidade e a comunicação comercial; 8% sobre as receitas anuais da RTP/RDP provenientes da contribuição para o audiovisual, por exemplo), outras em montantes fixos (um euro de taxa anual por cada serviço audiovisual a pedido; cinco euros por cada subscrição de serviços televisivos).

O período de discussão pública decorre até final de Fevereiro, prazo findo o qual o projecto de lei irá a Conselho de Ministros e depois à Assembleia da República.
(fonte: Público)

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