segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Do Sagrado ao Profano... no Figurado de Barcelos



No início do século passado, surgem em Portugal novos conceitos de preservação cultural, nomeadamente nas áreas artísticas, nas quais o artesanato de Barcelos assume um papel de relevo enquanto manifestação artística popular.
No final dos anos 50, como resultado de um crescente reconhecimento artistico por parte de alguns intelectuais da época, nomes como Rosa Ramalho, Ana Baraça, Rosa Côta ou Mistério (entre outros) lideram uma mudança artística e entram no universo do sagrado, com a produção de peças que retratavam as cenas da vida de Cristo, da Virgem, dos Padroeiros e as Procissões.
A arte popular (figurado) rapidamente adotou os simbolos e imagens presentes na mensagem evangelizadora da Igreja, como forme de expressar e retratar as tradições religiosas do povo.
Estava marcado definitivamente o (re)início de uma abordagem artística que se cimentou até aos dias de hoje, fruto de uma capacidade de conjugação de tradição e modernidade, por parte da imensa e rica comunidade de artistas de Barcelos. (fonte: http://escape.sapo.pt)

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