No próximo dia 20 de Julho, a partir das 22h00, a iniciativa “Memórias Colectivas Singulares” exibe as pinturas murais de José Almeida Pereira e de João Marçal, no Círculo de Arte e Recreio (CAR) e na Associação Convívio. Os dois artistas plásticos integram a lista de nove criadores convidados para a iniciativa. Com a curadoria de Luís Ribeiro, este projecto promove intervenções artísticas em diferentes salas de espaços comunitários, utilizando como fonte de inspiração material dos arquivos associativos.
A primeira pintura mural a ficar a descoberto é a de José Almeida Pereira, no CAR, às 22h00. A obra celebra a influência do cinema e da figura icónica de Fred Astaire, questionando simultaneamente as dialécticas realidade e representação, espectador e performer. São ainda apresentadas as pinturas murais do corredor - da autoria de João Marçal -, junto às salas de aulas de música. Após as inaugurações, segue-se o concerto de Marçal dos Campos - alter-ego de João Marçal, enquanto músico.
Às 23h30, são inauguradas as intervenções artísticas da Associação Convívio, onde José Almeida Pereira apresenta a re-interpretação da pintura “A dança dos aldeões”, do artista Flamengo Peter Paul Rubens. Neste espaço, João Marçal interveio numa escada estreita afunilada, acentuando a sensação de vertigem do local. Às 23h45, é apresentada a instalação vídeo 'Chama', de José Almeida Pereira e Max Fernandes
Intervenções artísticas nos espaços associativos vimaranenses
“Memórias Colectivas Singulares” consiste em intervenções artísticas permanentes nos espaços das associações envolvidas no projecto 'Tempos Cruzados'. O objectivo da iniciativa é interligar o passado associativo à contemporaneidade, numa linguagem plástica actual. Cada intervenção representa um obra autónoma passível de diferentes leituras e interpretações assim como de cenário a outras manifestações que ali aconteçam - teatro, conferências, dança ou música.
Relembre-se que em 2012 Guimarães é Capital Europeia da Cultura, acolhendo um grande encontro de criadores e criações — música, cinema, fotografia, artes plásticas, arquitetura, literatura, pensamento, teatro, dança e artes de rua. Vão cruzar-se os produtos artísticos imaginados e gerados pelos seus residentes com os que de toda a Europa afluirão à cidade. Ao longo de um ano, Guimarães será promotora da diversidade cultural que caracteriza a Europa, dando a conhecer as suas manifestações culturais e acolhendo as de outros países.
(fonte: http://www.correiodominho.pt)
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