quarta-feira, 22 de agosto de 2012

CHRYSTA BELL NO LUX EM SETEMBRO



Chrysta Bell, a musa de David Lynch, apresenta-se no Lux após a edição do álbum “This Train”, projecto do realizador para a sua voz sensual e etérea. Atravessamos lentamente uma paisagem sonora assombrada e assombrosa, numa viagem única pelos sonhos negros de David Lynch, materializados na figura de Chrysta Bell. O belo será apenas uma ilusão?
Após o concerto de Chrysta Bell com visuals by David Lynch, o anfitrão Pedro Ramos partilha a cabine com The Legendary Tiger Man.
A artista atua no dia 7 de Setembro na Discoteca Lux em Lisboa no âmbito da Black Ballon#8.
Bilhetes à venda: 15 euros

PLANO B no Porto recebe XXYYXX + Giraffage + Baptism EM SETEMBRO


XXYYXX + Giraffage + Baptism @ Plano B (Porto)

XXYYXX + Giraffage + Baptism

No dia 11 de Setembro vamos manipular átomos em slow-motion. Escolhemos o Plano B para fazer pesquisa nuclear caseira e atirar os produtores XXYYXX, Giraffage e Baptism para dentro de um acelerador de partículas feito com electrodomésticos.


Comparado a James Blake, Sbtrkt ou mesmo Gold Panda, XXYYXX é o pseudónimo usado pelo produtor norte-americano Marcel Everett , de apenas 16 anos. Marcel é influenciado por géneros como r&b, electrónica futurista ou mesmo trip-hop.
No passado mês de Março editou o seu albúm homónimo "XXYYXX", que se destacou pelo excelente tema "About You".XXYYXX nasce num quarto de adolescente, cresce com um momento de Gravidade zero do nosso diafragma e só termina quando sorrimos olhos nos olhos com a melancolia.

Giraffage, um nome emergente no dreampop/electrónico é a criação do multi-instrumentista Charlie Yin, de San Francisco.
O que nos vem dar a ouvir, pode ser banda sonora de mil momentos, reais ou imaginários. Deixa a quem ouve e disfruta da sonoplastia, a simples e agradável tarefa de se lembrar de sonhar.

Baptism estreia-se com a missão de levar o plano B ao lado negro da lua, ou até mesmo mostrar-nos que há uma face gélida no sol. Os ritmos obrigam-nos a sincronizar a respiração e as melodias deixam-nos indecisos entre o sexual e o obscuro.
Apanha-nos desprevenidos e absorve-nos enquanto tentamos entender o que nos sussurra ao ouvido.

Noites que nos transportam para recordações e sensações que pareciam esquecidas, ficam na memória.
E assim esperamos partilhar com o público o privilégio de testemunhar esta.

11 de Setembro /// 22:00 /// 8€ (Venda à porta) /// Plano B


(fonte: PlanoB)

terça-feira, 21 de agosto de 2012

4º edição do Douro Film Harvest



A quarta edição do Douro Film Harvest (DFH) realiza-se de 26 a 29 de Setembro, com o certame a contemplar pela primeira vez um concurso de curtas-metragens que visa divulgar, através do cinema, novos olhares sobre o Douro Vinhateiro.

O DFH é promovido pela Entidade Regional Turismo do Douro.
O presidente da instituição, António Martinho, disse hoje à agência Lusa que a organização está a fazer um «grande esforço» para manter a realização desta mostra, apesar dos problemas financeiros que afectam o país.

Esta quarta edição do DFH poderá também ser a última, se se concretizar a extinção da Turismo do Douro, inserida no pacote de entidades regionais a fechar anunciado pelo Governo.

De acordo com o anteprojecto de proposta de lei anunciado em Julho, o Douro vai ser integrado na Entidade Regional Turismo do Porto e Norte.
Para já, António Martinho ainda não quer levantar muito o véu sobre a mostra de cinema, referindo apenas que vai decorrer na última semana de Setembro, com actividades em Alijó, Sabrosa, Régua (Museu do Douro) e Porto.

Uma das novidades desta edição é o concurso ‘Curtas da Casa’, cujo prazo de inscrições foi, entretanto, alargado até ao final do mês de Agosto.

O DFH quer ser uma plataforma de divulgação e de encontros e resgatar novos olhares sobre o Alto Douro Vinhateiro (ADV), através do cinema. O evento visa ainda contribuir para o desenvolvimento das produções cinematográficas com a temática da região do Douro promovendo os recursos naturais e os seus produtos.

Na competição de curtas podem inscrever-se filmes portugueses ou co-produções maioritariamente portuguesas. Só serão admitidos filmes produzidos em 2010, 2011 e 2012.
Segundo António Martinho, as curtas-metragens têm que ser rodadas no ADV ou no rio Douro.

Os filmes terão que ter até 25 minutos, podem ser de diferentes géneros, como documentário, ficção, experimental ou animação, e deverão ser, preferencialmente, comercialmente inéditos no país.

O responsável referiu ainda que o DFH vai manter a secção Wine&Food, considerando que é “muito importante” para a divulgação dos vinhos Douro e Porto, produzidos na mais antiga região demarcada do mundo.

No âmbito desta secção, as adegas, as pipas e o cheiro a vinho servem de cenário à projecção de filmes, numa mistura entre o cinema e as vindimas, que estarão a decorrer na altura do evento. A proposta é juntar ao cinema a gastronomia e os vinhos da região.
O DFH tem o objectivo de dirigir os holofotes para o Douro, que foi classificado pela UNESCO (Organização das Nações Unidades para a Educação, Ciência e Cultura) há dez anos.

O conceito do DFH foi distinguido pelo Turismo de Portugal com uma menção honrosa como Evento do Ano 2010 e foi o único evento português finalista para Melhor Evento Cultural Ibérico 2010.

Guimarães 2012 - Peças de roupa para uma “intervenção”



A Capital Europeia da Cultura Guimarães 2012 desafia a população a entregar uma peça de roupa que necessite de uma “pequena intervenção” nas mãos do artista Lee Mingwei ao abrigo do projecto Reakt - Olhares e Processos. Esta é uma iniciativa com curadoria de Gabriela Vaz Pinheiro, inserida na programação de Arte e Arquitectura de Guimarães 2012.

O objectivo, informa a organização, “é produzir um encontro de diferentes abordagens artísticas” convidando os artistas a “partilhar o processo criativo com a comunidade”. O desafio lançado à população propõe a entrega de peças de roupa a necessitar de conserto para que estas sejam alvo de uma “pequena intervenção” por Lee Mingwei.

Com o projeto Reakt, Guimarães 2012 pretende “produzir um encontro de diferentes abordagens artísticas sobre conceitos de contexto, transferência de significado e as possibilidades de posicionar a prática artística no mundo contemporâneo”. Para isso, Gabriela Vaz Pinheiro propôs a artistas que partilhem o processo criativo com o público “nos diferentes momentos e fases de desenvolvimento dos seus projectos”.

Nesta iniciativa em concreto caberá ao artista tailandês, sediado nos Estados Unidos, que cria “instalações participativas” construindo “cenários abertos de interacção quotidiana”.

O trabalho de Mingwei estará exposto em Guimarães de 20 de Outubro a 15 de Dezembro, em vários locais e na Fábrica ASA. As peças de roupa podem ser entregues no Centro Cultural Vila Flor a partir de dia 21 e serão devolvidas aos proprietários depois de 1 de Dezembro. (fonte: http://p3.publico.pt)

39ª Capital do Móvel vai estar no Aeroporto Francisco Sá Carneiro



A 39ª Capital do Móvel vai, pela primeira vez, mostrar-se aos turistas que chegam a Portugal através do Aeroporto Francisco Sá Carneiro. Em parceria com a Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal, a Capital do Móvel vai convidar os utentes do aeroporto a conhecerem melhor a maior feira de mobiliário do país, recorrendo à loja interativa que aquele organismo inaugurou recentemente no aeroporto.
Amanhã, o presidente da AEPF, Hélder Moura, e dois empresários que vão expor no certame visitam o espaço e estarão disponíveis para prestar declarações à comunicação social.
A marca Capital do Móvel é sinónimo de qualidade, design e inovação desde 1984. A região de Paços de Ferreira, além de ser o maior centro comercial do país de mobiliário e decoração assume-se, cada vez mais, como um importante centro exportador de móveis.
A 39ª Capital do Móvel decorre de 25 de agosto a 2 de setembro, no Parque de Exposições de Paços de Ferreira. Aqui vai encontrar os principais atributos da região, representados por uma centena de empresas expositoras. Como é do conhecimento geral, os fatores que mais definem a Capital do Móvel são a diversidade e a quantidade de escolhas que oferece, bem como a flexibilidade das opções, ou seja, a capacidade de satisfação das necessidades específicas de cada cliente. Este carácter invulgar da Capital do Móvel e a vasta variedade de produtos e serviços são responsáveis pela contínua afluência de público em todas as suas edições ao longo destes anos. Recorde-se que a vizinha Galiza continua a representar cerca de um terço de todas as entradas registadas, contribuindo para o caráter internacional desta feira e revela a importância que os espanhóis atribuem ao mobiliário português. Desde a sua criação, mais de um milhão de pessoas já elegeram a Capital do Móvel como a melhor solução para a decoração do lar.

Loja Turismo do Porto e Norte de Portugal
Recorde-se que esta loja representou um investimento de 550 mil euros para providenciar «informações numa série de mesas de toque e ‘videowall’ relativas as todos os eventos culturais de turísticos da região Norte, para além de uma sala imersiva, com tecnologia 3-D, em que o turista pode experienciar as atividades antes mesmo de as experimentar na região», conforme explicou a responsável pela rede de lojas de turismo do Porto e Norte de Portugal. Segundo Isabel Castro, esta loja vai permitir o acesso à informação 24 horas por dia, porque «se o turista não tem horas, então a loja também não pode ter.»
O aeroporto Francisco Sá Carneiro recebeu, em 2011, seis milhões de turistas, registando um crescimento constante nos últimos 30 meses. (fonte: http://www.averdade.com)

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Alice Alves apresenta exposição de pintura “Sementes do Universo”


“Sementes do Universo”, assim se intitula o ateliê de pintura que Alice Alves está a realizar até ao dia 2 de setembro na Igreja de Santiago, na vila medieval de Monsaraz. A pintora está a trabalhar ao vivo e a mostrar os seus trabalhos todos os dias entre as 10h e as 12h30 e das 14h às 18h.

Este ateliê de pintura está integrado no ciclo de exposições Monsaraz Museu Aberto, organizado pelo Município de Reguengos de Monsaraz. Alice Alves é uma pintora autodidata que iniciou a sua atividade artística há mais de uma década.

Desde 2005 participou em exposições individuais e coletivas em França, Alemanha, Espanha e Portugal. A artista considera que a natureza que temos de proteger é a sua fonte contínua de inspiração e o seu objetivo é que as pessoas que veem as suas obras reflitam sobre a existência e a exigência da vida, da natureza e dos seres vivos.

Alice Alves apresentou este ano os seus trabalhos na bienal cultural Monsaraz Museu Aberto, tendo assim prolongado o seu ateliê de pintura na Igreja de Santiago. Esta é a terceira participação da artista no ciclo de exposições Monsaraz Museu Aberto. No ano passado realizou uma mostra individual e outra em parceria com o escultor Jean Buyer.

Bienal do Douro: Promove workshop de gravura não tóxica



Participam 16 artistas provenientes de 11 países como o Brasil, Austrália Japão, México, Chile, Sérvia, Grécia, Espanha, Itália, Turquia e Portugal.
O Auditório Municipal de Alijó foi o espaço escolhido para esta ação e uma vez que aí se encontra a maior exposição da Bienal, de um total de 12 que se encontram espalhadas por todo o Douro até Bragança, constitui mais uma interessante forma de cativar públicos, que assim poderão ver e compreender melhor esta secular arte.

De salientar que esta é a única Bienal de Gravura do país e que desde 2001 promove a arte da gravura de uma forma impar em Portugal. Numa região classificada com dois Patrimónios da Humanidade pela Unesco, a paisagem e o património arqueológico do Vale do Côa, onde pontificam milhares de gravuras de todos os períodos da nossa história, esta Bienal vem por outro lado, manter essa tradição da gravura na contemporaneidade, aliando na perfeição o passado e o presente mas sempre com os olhos postos no futuro, visando o desenvolvimento cultural, turístico e fundamentalmente, criando no Douro um evento de nível mundial poucas vezes visto acontecer fora da capital. A crescer de edição para edição e mesmo sujeito a cortes orçamentais extremos como aconteceu particularmente para esta 6ª Bienal, ela consegue por via da arte exposta, e dos 325 artistas provenientes de 63 países manter um nível de qualidade notável e que a mantém, apesar de tudo, como uma das mais importantes Bienais do mundo. A comprovar basta visitar as exposições que se encontram em Alijó no Auditório Municipal, Biblioteca, espaço urbano e piscinas, no Museu do Douro (Régua), Museu do Côa, Teatro de Vila Real, Museu do Pão e do Vinho (Favaios), Quinta do Portal (Sabrosa) e Centro de Arte Contemporânea Graça Morais (Bragança).

Apesar da crise económica que atravessamos é de salientar alguns apoios institucionais como o programa Leader, o Município e Freguesia de Alijó, a Fundação Côa Parque, Universidade Interamericana (Porto Rico), Quinta do Portal, C.G.D, Reklame, BES e delegação Regional de Cultura do Norte.

Com uma assistência onde para além dos nacionais, marcam forte presença o público estrangeiro, a Bienal arrancou no dia 10 de Agosto e prolonga-se até 30 de Setembro.

(fonte: http://www.noticiasdevilareal.com)

Sines: Teatro do Mar levou a cultura portuguesa a Londres


O Teatro do Mar apresentou-se em Inglaterra, a convite do Teatro Nacional de Londres, para 
três representações do seu espetáculo NUSQUAM, nos dias 3, 4 e 5 de agosto. 
Nos últimos anos a companhia sedeada em Sines tem sido presença regular em festivais internacionais em numerosos países da Europa, mas esta é a sua estreia em Inglaterra, precisamente no momento em que a capital inglesa recebe as Olimpíadas e milhões de pessoas de todo o mundo. 
O espetáculo que o Teatro do Mar levou a Londres, NUSQUAM, é uma criação de 
Julieta Aurora Santos que a companhia apresenta como “uma reflexão sobre a natureza 
humana”, “um retrato possível do homem contemporâneo na busca de si próprio e da sua 
razão de ser no mundo.” (fonte: http://www.radiosines.com)

INSCRIÇÕES PARA Cri.D.A. – CRIAÇÃO DIGITAL ACADÉMICA



Dirigido aos estudantes do ensino superior do norte do país, o Cri.D.A (Criação Digital Académica) é um concurso que pretende promover a criatividade em arte interativa, tendo como objetivo a promoção de instalações em espaços de Guimarães e a criação de condições para um contacto mais estreito entre estudantes das várias instituições de ensino.
As propostas de instalações interativas – a apresentar por grupos de estudantes ou estudantes a título individual – serão avaliadas por um júri composto por cinco elementos. Os cinco projetos mais votados serão premiados com um montante de 2500 euros, destinados a suportar os custos envolvidos na sua apresentação, tais como a aquisição de equipamento, deslocações, entre outras despesas. Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura disponibilizará os locais, a energia elétrica e a vigilância das instalações, cabendo aos selecionados a responsabilidade integral de reunir o equipamento necessário para a apresentação do trabalho.

As instalações poderão ser visitadas entre 1 e 15 de outubro de 2012

As propostas devem ser enviadas até 15 de setembro, para o e-mail cridaCEC2012@gmail.com. Os resultados serão divulgados a 20 de setembro. (fonte: http://www.guimaraes2012.pt)

Festival Guimarães Jazz - Guimarães 2012



Os criadores do Festival Guimarães Jazz reforçaram a «relação de amor» da cidade com o jazz, com a abertura de uma escola de música para partilhar, sentir e tocar sem barreiras aquela sonoridade musical.

Em declarações à agência Lusa, o director artístico da nova escola, César Machado, explicou que este projecto permitirá «dar continuidade à vertente da formação» do festival.
O Guimarães Jazz foi criado e é organizado pela Associação Convívio há 21 anos e, no ano em que Guimarães é Capital Europeia da Cultura, reforça a «relação de amor» da cidade com o jazz.

«Uma das coisas que nós, Convívio, queremos é alargar o festival além das duas semanas que dura», afirmou César Machado, explicando que «mais do que apresentar bons concertos», o Guimarães Jazz tem «um objectivo claro de formação».

No entanto, salientou este responsável, «as sementes de formação lançadas pelo festival não estavam a ser cultivadas nem potenciadas», uma vez que, em Guimarães, «não existe uma estrutura de formação musical na área do jazz».

A iniciar no ano lectivo de 2012-2013, a escola terá uma oferta educativa em áreas como piano, contrabaixo, bateria, saxofone, voz, trompete, teoria e formação musical, entre outras.
«Mais do que ensinar música, o objectivo é criar laços com o jazz, um verdadeiro exercício de amor, para sentir a música. Queremos um local de cumplicidades entre professores, alunos, de troca e partilha de sons e história», afirmou César Machado.

Além das aulas de música, esta nova valência do Convívio terá uma local dedicado à história do jazz porque, explanou o responsável, «o jazz vai muito além da música, tem história, tem alma e essa alma deve ser partilhado».

César Machado adiantou ainda à Lusa que a tradição de percussionismo de Guimarães vai ser respeitada neste projecto.

«Guimarães tem o maior número de percussionistas por metro quadrado do país por causa da tradição das festas do Pinheiro, com os bombos. Vamos aproveitar essa aptidão e inseri-la no jazz», adiantou.

Para isso, será desenvolvida uma Brass Band. «O jazz começou nas ruas, com metais puros e só mais tarde o contrabaixo e instrumentos de percussão. Aqui vamos fazer ao contrário. Temos a percussão e vamos inserir os metais», explanou.

Segundo o responsável, a criação desta escola é, por isso, um «passo natural» na relação da associação com o jazz.

As inscrições já estão abertas e «são para toda a gente» até porque, «a intenção é criar um espaço em que o jazz se toque sem barreiras», salientou César Machado.
«Estamos a aproveitar uma história de amor que já existe em Guimarães», concluiu.

Festival Shakespeare em cena na Capital Europeia da Cultura 2012



A convite da Capital Europeia da Cultura, quatro escolas de expressão dramática, oriundas de três países europeus, Portugal, Alemanha e Espanha, sobem ao palco de Guimarães 2012 reinterpretando algumas das obras mais emblemáticas do poeta e dramaturgo inglês.

Deste modo o festival fomenta o intercâmbio entre os estudantes de teatro de escolas europeias e, simultaneamente, pode apresentar ao público, de forma gratuita, uma nova perspectiva, uma nova dimensão sobre a obra de um nome incontornável na dramaturgia universal.
“António e Cleópatra” abriu o Festival. Trata-se de uma produção da Folkwang University of the Arts, uma das mais conceituadas e históricas escolas alemãs, fundada em 1927, que aposta no cruzamento multidisciplinar de várias expressões artísticas.

Hoje, 07 de Agosto, sobe à cena a peça “Romeu e Julieta”, representada pelo Balleteatro, numa encenação de Marcos Barbosa.
A interpretação da companhia portuense sobre a história de amor trágica criada por Shakespeare tem como base o excerto da obra: “ou morre o amor ou morrem os amantes”.
No dia 08 de Agosto, “Tempestade”, o último texto completo de Shakespeare será representado pela Escola Superior de Arte Dramática da Galiza.

O ciclo de peças do festival encerra, no dia 09 de Agosto, com uma adaptação contemporânea de “Romeu e Julieta” pela Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa.

No último dia do Festival decorrerá um seminário sobre o tema“Adaptar Shakespeare”. Trata-se de uma discussão sobre as questões ligadas à adaptação das obras de Shakespeare, nomeadamente o porquê demuitas companhias optarem pelos textos do poeta inglês em detrimento de criações originais e ainda a partir de que momento as novas interpretações dão lugar a uma obra artística autónoma e de que forma reflectem a sociedade contemporânea.
Do painel de oradores constam Francesca Rayner, Professora Auxiliar na Universidade do Minho e investigadora da política cultural da representação em Portugal; Luis Mestre, dramaturgo responsável pela encenação da peça “À Procura de Ricardo III”; e Miguel Ramalhete Gomes, da Universidade do Porto, que explicará as adaptações de Shakespeare pelo dramaturgo alemão Heiner Müller.

A entrada em todos os eventos do Festival Shakespeare é gratuita, estando apenas limitada ao espaço existente.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

«Nanocubismo», de Rita Adolff-Wollfarth: Exposição em Faro



Rita Adolff-Wollfarth, uma das artistas alemãs mais reputadas a nível internacional, vai ser a responsável pela exposição de pintura «Nanocubismo – Partita em Luz e Cor», que o museu municipal de Faro vai acolher a partir de dia 29 de agosto.

Já este ano, entre abril e maio, a artista viu as suas obras expostas no Museu de Arte Moderna de pinturas a óleo em Shangai, China, chegando agora a vez de Portugal e da cidade de Faro como o próximo destino escolhido para a exibição desta série de quadros dedicados ao nanocubismo.

Trata-se do ponto de partida da artista para o movimento modernista do cubismo, ou seja, o conceito da “demolição ou ampliação da perspetiva linear a favor de uma perspetiva complexa de simultaneidade temporal e espacial”.

Através do recurso ao nanocubismo, a artista envereda por um caminho muito próprio, até hoje nunca trilhado desta forma por nenhum pintor na Alemanha.

A sensibilidade artística de Rita Adolff-Wollfarth foi formada durante a sua juventude por Hermann Keil, professor e director da Academia de Arte de Karlsruhe, uma instituição de vanguarda na época.

A sua obra tem obtido um forte reconhecimento na sua arena internacional através de exposições, apresentações e eventos, atingindo um cume especial em 1970, em Osaka, onde a apresentação da artista ganhou o prémio da cidade.

Nos anos seguintes, e em paralelo com a evolução da sua carreira como pintora, Adolff-Wollfarth distinguiu-se ainda como designer de grande determinação artística, especialmente nas disciplinas de design de interiores, artes gráficas e design estilístico arquitectónico. 

A inauguração desta exposição, no dia 29, que será abrilhantada pela atuação musical de um trio de guitarras portuguesas, contará com as presenças do presidente da Câmara Municipal de Faro, Macário Correia, e do curador Rudolf Hanisch, vindo de Munique (Alemanha). 
(Fonte:  http://www.regiao-sul.pt)

PINCHO SOCIAL CLUB - LAGOS


PINCHO SOCIAL CLUB - LAGOS RECEBE A MELHOR MÚSICA ELECTRÓNICA EM 4 NOITES COM LOTAÇÃO LIMITADA

De 31 de Julho a 18 de Agosto, Pincho Social Club faz desfilar um alinhamento de cortar a respiração: desde o dubstep de Caspa (que remisturou “Hangover” dos Buraka Som Sistema e acaba de editar um novo álbum, cujo primeiro single “War” conta com Keith Flint dos Prodigy), aos consagrados Pendulum (em formato DJ set), passando pelo Soundsystem da lendária editora Trojan Records (“casa” de Bob Marley ou Lee “Scratch” Perry), culminando na elite do turntablism DJ Primecuts (dos Scratch Perverts), há de tudo para todos os gostos… mas não para todos, uma vez que a lotação é limitada. 

Pincho Social Club junta a artistas de classe mundial, o melhor talento nacional como os DJs Oder e Glue, à volta da piscina do Duna Beach - situado numa das mais belas praias de Portugal, a Meia Praia, em Lagos, para 4 noites ao nível das melhores arenas electrónicas de qualquer festival do mundo. 

A primeira das 4 noites está marcada já para esta 3ª feira, 31 de Julho, com Caspa, Krafty Kuts, A Skills e Tobyone & Kooyah Sound a transformarem a piscina do Duna Beach numa pista de dança à luz das estrelas… 

14 de Agosto. TROJAN SOUND SYSTEM, THE HEATWAVE, NU BAI SOUND, DJ GLUE ( DA WEASEL ) & DJ UNITE 

18 de Agosto. THE NEXTMEN, DJ PRIMECUTS ( SCRATCH PERVERTS ), FUNKROYALE SOUNDSYSTEM FT MC TUKKA ( US3 ) & CHRISTIAN STEVENSON (DCs SHOES OFFICIAL DJ) 

WEBSITE OFICIAL
www.pinchosocialclub.com

FACEBOOK 
www.facebook.com/PinchoSC

BILHETES EM PRÉ-VENDA (PREÇO REDUZIDO) 
Exclusivo em www.pinchosocialclub.com

BILHETES (COMPRA NO DIA)
31 Julho . antes das 00H00 - 12,00 € / após - 15,00 €
7 Agosto . antes das 00H00 - 12,00 € / após - 15,00 €
14 Agosto . antes das 00H00 - 10,00 € / após - 12,00 €
18 Agosto . antes das 00H00 - 12,00 € / após - 15,00 €

HORÁRIOS
Início dos espectáculos: 21H00 
Encerramento: 05H00

Filmes portugueses distinguidos no Festival de Locarno



O filme "La fille de nulle part", do francês Jean Claude Brisseau, foi o vencedor do Leopardo de Ouro, do festival de cinema de Locarno, que também contemplou duas obras de portugueses com um prémio e uma menção especial do júri.
A longa-metragem "A última vez que vi Macau", de João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata, que estava a concurso com outros 18 filmes, mereceu uma menção especial do júri à "extraordinária personagem Candy" e a sua "poderosa presença através da ausência ressoou para o júri como uma representação da imensa coragem do cinema português em tempos em que os falhanços dos governos e dos sistemas sociais ameaçam as artes cinematográficas no mundo inteiro".
A curta-metragem "O que arde cura", também do realizador João Rui Guerra da Mata, que concorria na secção "Pardi di domani" que procura "novos talentos" em filmes de menor duração, foi atribuído o prémio "Legendagem de Filme e Vídeo", que financia a legendagem do filme em três línguas europeias.
O vencedor deste concurso internacional suíço, "La fille de nulle part" com Virgínia Legeay e Claude Morel, conta a história de um encontro entre Michel, um professor de matemática na reforma, que vive só após a morte da sua mulher, e Dora, uma jovem sem abrigo. A sua presença traz um pouco de frescura à vida de Michel, mas pouco a pouco o seu apartamento transforma-se no palco de fenómenos misteriosos.
O prémio especial do júri foi atribuído a "some "Somebody up there likes me" de Bob Byington (USA) enquanto o Leopardo para melhor realização foi entregue ao chinês Ying Liang, 35 anos, pelo filme "When Night Falls", que também levou o prémio para melhor atriz, atribuído a An Nai.
O prémio para melhor ator foi entregue a Walter Saabel pela sua interpretação no filme austríaco "Der Glanz des Tages", de Tizza Covi et Rainer Frimmel enquanto o prémio para o melhor realizador emergente foi entregue a Joel Potrykus, realizador de "Ape".
O filme português que mereceu a menção especial do júri, "A última vez que vi Macau" teve estreia mundial neste festival e conta a história de um homem que recebe um pedido de ajuda de uma ex-amante, Candy, que se radicou em Macau. Viajando para a cidade onde vivera trinta anos, o homem vive uma série de desencontros que transformam Candy quase num fantasma.
No Festival de Locarno, na secção de curtas-metragens também foi apresentado Zwazo", de Gabriel Abrantes, e o festival de curtas-metragens de Vila do Conde, que cumpriu 20 edições, será no sábado objeto de uma homenagem com a projeção de quatro filmes produzidos para este aniversário. (fonte: http://expresso.sapo.pt)

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Guimarães 2012 CEC leva música aos comboios da CP e estações



Numa iniciativa conjunta com a CP - Comboios de Portugal, a Capital Europeia da Cultura convida os passageiros dos comboios urbanos e intercidades - entre Lisboa e Guimarães - a usufruir de uma acção musical espontânea. Estabelecendo uma verdadeira ponte entre capitais - Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura e Lisboa, capital nacional -, a iniciativa promove uma acção que, sobre carris, atravessa o país com música e animação.
 
A iniciativa, desenvolvida no âmbito da Capital Europeia da Cultura, assenta num conceito simples: a música entra no quotidiano, directo e lúdico. A música e a animação surgem assim para integrar e dinamizar contextos quotidianos menos previsíveis e refrescar esses contextos, crian
do momentos que contribuam para uma vivência renovada. Para quem está a caminho de Guimarães, esta iniciativa antecipa o ambiente de festa e diversidade cultural vivido na cidade.


Relembre-se que em 2012 Guimarães é Capital Europeia da Cultura, acolhendo um grande encontro de criadores e criações — música, cinema, fotografia, artes plásticas, arquitetura, literatura, pensamento, teatro, dança e artes de rua. Vão cruzar-se os produtos artísticos imaginados e gerados pelos seus residentes com os que de toda a Europa afluirão à cidade. Ao longo de um ano, Guimarães será promotora da diversidade cultural que caracteriza a Europa, dando a conhecer as suas manifestações culturais e acolhendo as de outros países.

(fonte: http://www.correiodominho.com)

Do Sagrado ao Profano... no Figurado de Barcelos



No início do século passado, surgem em Portugal novos conceitos de preservação cultural, nomeadamente nas áreas artísticas, nas quais o artesanato de Barcelos assume um papel de relevo enquanto manifestação artística popular.
No final dos anos 50, como resultado de um crescente reconhecimento artistico por parte de alguns intelectuais da época, nomes como Rosa Ramalho, Ana Baraça, Rosa Côta ou Mistério (entre outros) lideram uma mudança artística e entram no universo do sagrado, com a produção de peças que retratavam as cenas da vida de Cristo, da Virgem, dos Padroeiros e as Procissões.
A arte popular (figurado) rapidamente adotou os simbolos e imagens presentes na mensagem evangelizadora da Igreja, como forme de expressar e retratar as tradições religiosas do povo.
Estava marcado definitivamente o (re)início de uma abordagem artística que se cimentou até aos dias de hoje, fruto de uma capacidade de conjugação de tradição e modernidade, por parte da imensa e rica comunidade de artistas de Barcelos. (fonte: http://escape.sapo.pt)

Portugueses WE TRUST e Best Youth iniciam digressão conjunta



Os WE TRUST e os Best Youth iniciam, em outubro próximo, uma digressão conjunta pelos auditórios de Portugal, intitulada “This Must Be The Place”.

Em preparação está “um espetáculo único, num registo acústico e intimista”, onde serão interpretadas, em conjunto, músicas dos dois projetos.
Até ao momento, ainda não há informação sobre as salas por onde vão passar, nem tão pouco sobre as datas dos concertos.
Recorde-se que ambos os projetos estiveram presentes nos principais festivais de verão portugueses, tais como o Optimus Primavera Sound ou Optimus Alive’12. Durante este mês, vão ainda passar pela edição 2012 do Sudoeste e pelo EDP Paredes de Coura.

FUSO - Anual de Vídeo Arte Internacional de Lisboa 2012




Mais uma edição do festival de vídeo arte que aproveita o Verão para mostrar ao ar livre peças raramente vistas em Portugal. Os espectadores são convidados a visionar os filmes confortavelmente instalados em espreguiçadeiras, colocadas em jardins, terraços e esplanadas. E a entrada é gratuita.

Este ano, a FUSO divide-se entre o BES Arte & Finança, os jardins do Museu da Electricidade, Museu do Chiado e Museu Nacional de Arte Antiga, o claustro do Museu Nacional de História Natural e o Clube Ferroviário.

A programação de vídeo arte, nacional e internacional, resulta de uma selecção de Dalia Levin, Françoise Parfait, Isabel Nogueira, Jean-François Chougnet, João Laia, José Drummond e Solange Farkas.

Pelas telas do jardim do Museu da Electricidade correm vídeos, curtas ou até longas numa Sessão Competitiva Portugal (dia 22, às 22h00 e 23h30), que inclui a atribuição do Prémio Aquisição Fuso/Fundação EDP, enquanto o programa de Françoise Parfait instala-se, no dia seguinte, às 22h00, nos jardins do MNAC, que a partir das 23h30 recebem "Utopia", um programa de José Drummond.

A 24 de Agosto, destaque para a estreia mundial de um filme da franco-argelina Katia Kameli no âmbito do programa de Chougnet (Museu Nacional de Arte Antiga, 22h00) e "Fronteiras em Movimento: Um diálogo intercultural", programa de Dalia Levin (MNAA, 23h30). "Trânsitos Improváveis", programa de Solange Farkas, e "Em cartaz: medidas de austeridade", por João Laia, compõem a programação de dia 25, no claustro de Museu Nacional de História Natural, às 22h00 e 23h30, respectivamente. A sessão de encerramento arranca às 19h00 de 26 no Clube Ferroviário que recebe uma noite concebida por Isabel Nogueira e durante a qual se versará sobre "O Olhar e a Palavra".

Já no BES Arte & Finança poder-se-á visitar uma exposição com curadoria de Nuno Crespo: "Parede, Chão e Tecto", entre 21 de Agosto e 7 de Setembro, reúne obras de Gordon Matta-Clark, Vasco Araújo e Pedro Costa.

Guimarães 2012: “Dias de Couros”



A zona de Couros vai acolher, durante o mês de agosto, um conjunto de concertos de fim de tarde e instalações artísticas.

Durante o mês de agosto, a Capital Europeia da Cultura (CEC) vai promover a iniciativa “Dias de Couros”, integrada no projeto “Isto é uma Praça” de Guimarães 2012. Até ao dia 1 de setembro, a zona de Couros vai ser palco de inúmeras intervenções artísticas destinadas a potenciar novas leituras das tradições do antigo bairro operário de Guimarães. Todos os sábados, às 19:00 horas, estão previstos cinco concertos com o apoio do site Bodyspace. Victor Herrero, um dos nomes mais sonantes da música independente espanhola, é o primeiro artista a estrear o palco de Couros já amanhã. Seguem-se Old Jerusalém (11 de agosto), The Partisan Seed (18 de agosto), Filho da Mãe (25 de agosto) e JP Simões 

(1 de setembro).

No plano da arquitetura, a 11 de agosto, às 17:00 horas, a CEC 2012 vai inaugurar o jardim portátil do projeto “Ecos”. A arquiteta italiana Chiara Sonzogni convidou os vimaranenses a converter algumas ruínas de Couros em micro-hortas, jardins e espaços de estar, melhorando a qualidade de vida dos habitantes.

(fonte: http://www.viva-porto.pt)

André Guiomar vence NY Portuguese Film Festival



Quando André Guiomar terminou a curta-metragem documental Píton, não fazia a mínima ideia do potencial do projecto que tinha entre mãos. “Na altura tinha meramente a ideia de entregar o trabalho na universidade”, recorda ao P3, dias depois de ter visto a sua curta-metragem ser premiada mais uma vez, desta feita com o primeiro lugar do NY Portuguese Film Festival.

Foi por insistência do professor de curso Carlos Lobo que acabou por ir enviando o trabalho para festivais. E a difusão rapidamente se revelou uma aposta ganha: conseguiu o prémio do Festival Black & White, em 2011, e tem rodado em vários países.

O projecto começou a desenhar-se na cabeça de André Guiomar numa conversa com a mãe. Ela comentava com André que Juliana Rocha, uma miúda da aldeia onde moravam, era tri-campeã nacional de boxe (actualmente é tetra-campeã). “Achei estranhíssimo”, recorda André.




Boxe e um ar angelical
Quando chegou a altura de desenvolver um projecto final de curso, na licenciatura em Som e Imagem que frequentava na Universidade Católica, no Porto, não hesitou: tinha na vida de Juliana a sua história. Rapidamente descobriu que falar da pessoa “humilde, simpática e com um ar angelical” que reconhecia em Juliana, era necessariamente juntar-lhe os nomes do pai Álvaro Rocha e do treinador Pinto Lopes.

O NY Portuguese Film Festival, promovido anualmente pelo Arte Institute, é um festival de curtas-metragens portuguesas nos Estados Unidos, que procura o que de melhor se faz entre a nova geração de realizadores.

O documentário Píton, de 20 minutos, todos filmado a preto e branco, foi gravado com uma câmara fotográfica, uma objectiva fixa, um tripé e um captador de som, tudo controlado por André Guiomar.

Sair e regressar
Mas o jovem de 24 anos descobriu tarde a ligação ao cinema. “Não é uma história romântica de nasci e queria ser astronauta e realizador”, brinca. A primeira vez que pegou numa câmara de filmar e fotográfica foi mesmo no decorrer do curso na Universidade Católica, para onde entrou depois de uma passagem fugaz pela Faculdade de Ciências (desistiu um mês depois) e de um ano em casa a reflectir sobre o futuro.

“Supostamente ia ficar um ano a melhorar notas para entrar noutro curso. Quando descobri este curso e a panóplia de áreas que cobria vi que podia começar do zero ali”, explicou.

Actualmente está a terminar a dissertação de mestrado e em Setembro vai iniciar um estágio profissional numa empresa da área. Projectos para o futuro? “Tenho mil ideias...”, hesita. “Gosto muito de Portugal, mas desde miúdo que tenho o sonho de sair, provavelmente para o continente africano, e depois regressar, mais tarde.”

CONTEXTILE 2012 – Trienal de Arte Têxtil Contemporânea




Torna-se imperativo em Portugal investigar e desenvolver uma área das Artes – a Arte Têxtil – com grande investimento e respeito artístico em todo o mundo, por artistas e artesãos e amplamente ensinada em escolas de arte e promovida em eventos internacionais.
Com a reestruturação do setor Têxtil industrial nas últimas décadas, que lhe retirou o prestígio de outrora, cabe ao setor das artes contribuir para a criação de uma nova imagem do Têxtil. São os criativos que têm agora o poder de lhe devolver a importância e o peso. O Têxtil é um universo vasto e complexo de interligações de áreas como a agrícola, a industrial e a criativa. Os materiais vêm da natureza ou de processos industriais artificiais e complexos transformados por máquinas, pessoas e ideias. São utilizados na produção massiva de “objetos utilitários” que usamos todos os dias em casa, no trabalho, nos transportes … nas instituições. Utilizamos mas sem um olhar crítico/estético, dada a sua proximidade pelo uso constante.
A Arte Têxtil observa, consome, digere e desconstroi o universo têxtil, devolvendo-o sob a forma de fotografia, de pintura, de escultura ou de outras técnicas várias. Os territórios de tradição têxtil não podem ficar distantes deste movimento, mas devem antes contribuir ativamente para este reolhar.
Tendo presente esta reflexão, julgamos pertinente colocar o têxtil em novos contextos criativos através da realização de um grande evento que reúna artistas, públicos, produtores e consumidores, portugueses e internacionais, num mesmo momento e num mesmo lugar, potenciando – assim – a criação das redes necessárias à modernização da imagem do Têxtil em Portugal.
Guimarães 2012, enquanto Capital Europeia da Cultura, não pode perder a oportunidade de contribuir para este re-olhar sobre o Têxtil dada a sua posição estratégica, geográfica e económica na região. Assim se compreende o surgimento da 1ª edição da Contextile 2012 – Trienal de Arte Têxtil Contemporânea, enquadrando a programação da CEC,  que vai permitir uma maior projeção e difusão do evento, possibilitando em edições futuras o seu alargamento progressivo e sustentado.
PROJETO
A CONTEXTILE 2012 – TRIENAL DE ARTE TÊXTIL CONTEMPORÂNEA é um evento de âmbito internacional, de arte contemporânea, que tem o têxtil como elemento de referência na Reflexão, Investigação e Criação, nas diversas formas de expressão e de representação artística.
A CONTEXTILE tem como proposta e missão: Dar visibilidade à Textile Art; mobilizar e incentivar os artistas para uma abordagem inovadora e experimental das artes visuais; assumir-se como Plataforma Criativa e debate de ideias/projetos, desenvolvimento de redes internacionais, troca de boas práticas interdisciplinares e académicas.
Numa ligação estreita com os territórios de tradição têxtil, esta Trienal pretende ser um espaço ecléctico de promoção do diálogo entre artistas,  criadores, a comunidade (cidadãos e empresas locais) e a cidade que a acolhe, contribuindo assim para o processo de diversificação da economia e das indústrias culturais e criativas das regiões.
Exibindo obras de artistas diversos, com suportes e formatos diferentes, a CONTEXTILE tem ainda como objetivo paralelo, a afirmação internacional de uma nova geração de artistas emergentes que, refletindo a pluridiversidade das propostas artísticas na atualidade, apresentam um conjunto de obras passíveis de legitimação pela possibilidade de coabitação no mesmo espaço físico, numa coerência estética e artística conjuntural, abrindo caminho à valorização do Têxtil e da Arte Textil.
Nesta primeira edição da CONTEXTILE desenhamos um projeto de trienal assente num programa simples, mas equilibrado, que integra a programação da GUIMARAES 2012 – Capital Europeia da Cultura, e será apresentada em vários locais da cidade em forma de: exposição internacional, exposições satélites, residências artísticas, workshops, conferências e intervenções artísticas públicas.
EQUIPA
CONCEÇÃO E PRODUÇÃO | IDEIAS EMERGENTES – Produção Cultural CRL
COORDENAÇÃO E GESTÃO DE PROJETO | JOAQUIM PINHEIRO
COORDENAÇÃO ARTÍSTICA | LÚCIA DAVID
CONSULTADORIA | COMISSARIADO | VIRGINIJA VITKIENE (KAUNAS TEXTILE BIENNIAL)
COMISSARIADO CIENTÍFICO | CONFERÊNCIAS | CONCEIÇÃO RIOS, LALA DE DIOS (ETN)
PROJETOS ESPAÇOS EXPOSITIVOS | SUSANA MILÃO
CRIAÇÃO DE MARCA | WE WORK FOR KNOWLEDGE
DESIGN GRÁFICO | O DEPARTAMENTO / PEDRO REGADAS E TELMO SÁ
PRODUÇÃO EXECUTIVA & SECRETARIADO | MARISA DOMINGUES SOARES
ASSISTENTE PRODUÇÃO & COMUNICAÇÃO | | SANDRA GOMES
ASSISTENTE PRODUÇÃO | JONATHAN TAVARES
(fonte: http://contextile.wordpress.com/contextile/)

Dois filmes de Guimarães 2012 competem no Festival de Locarno


“O Dom das Lágrimas” e “Zwazo” são duas das produções nacionais a concurso na 65ª edição do festival, que decorre entre 1 e 11 de Agosto

Dois dos filmes encomendados por Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura estão em competição no Festival de Cinema de Locarno, na Suíça. “O Dom das Lágrimas”, de João Nicolau, é um dos seleccionados na categoria 'Corti di autori' e “Zwazo”, de Gabriel Abrantes, concorre na secção “Pardi di domani”. O festival vai já na 65ª edição e decorre entre 1 e 11 de Agosto.

Já a obra do jovem cineasta Gabriel Abrantes estreou no passado dia 12 de Julho, no âmbito da 20ª edição do Curtas Vila do Conde. O filme aborda a história de três adolescentes haitianas que assistem à encenação da comédia grega “Pássaros”, de Aristófanes, na principal praça de Jakmel, reflectindo sobre a união das duas culturas.

Relembre-se que em 2012 Guimarães é Capital Europeia da Cultura, acolhendo um grande encontro de criadores e criações — música, cinema, fotografia, artes plásticas, arquitetura, literatura, pensamento, teatro, dança e artes de rua. Vão cruzar-se os produtos artísticos imaginados e gerados pelos seus residentes com os que de toda a Europa afluirão à cidade. Ao longo de um ano, Guimarães será promotora da diversidade cultural que caracteriza a Europa, dando a conhecer as suas manifestações culturais e acolhendo as de outros países. (fonte: http://www.correiodominho.com)

Guimarães 2012: Cinco festivais de música até final do ano


A Capital Europeia da Cultura (CEC) Guimarães 2012 vai promover cinco festivais de música até ao final do ano, com destaque para a estreia do Optimus Primavera Club, que se realizará pela primeira vez fora de Espanha.

Além do referido festival, Guimarães vai receber as edições de 2012 do Manta, do Barco Rock Fest, a iniciativa Operação Bing Bang e, numa parceria com a Capital Europeia da Juventude Braga 2012, a segunda edição do festival de música eletrónica Semibreve.
"Esta oferta cobre os objetivos essenciais de Guimarães 2012: reforço dos festivais da cidade e fazer de Guimarães uma cidade mais relevante no panorama musical nacional e internacional", considerou o diretor geral da CEC, Carlos Martins, hoje de manhã, em conferência de imprensa.
A "grande novidade" é a realização do Optimus Primavera Club 2012, "o irmão mais novo do Optimus Primavera Sound", segundo um dos responsáveis pelo certame, José Barreira.
"Pela primeira vez, este festival é feito fora de Espanha", realçou, ainda sem revelar nomes.
A decorrer em 30 de novembro, 01 e 02 de dezembro, este festival vai ter lugar em "quatro lugares emblemáticos" da cidade de Guimarães: Centro Cultural Vila-flor, Plataforma das Artes e da Criatividade, São Mamede e Projeto by El Rock.
Em 2012, o Manta acontece numa "versão mais compacta", descreveu o responsável Rui Torrinha, na quinta e na sexta-feira, apresentando "três grandes concertos": Russian Red, Gobi Bear e Azevedo Silva.
A sétima edição do Barco Rock Fest, na praia fluvial de Barco, entre 01 e 04 de agosto, leva a Guimarães 22 bandas e 10 DJ, entre os quais GuimaFloyd, Sernada, Dead Combo, os ingleses 2:54, entre outros.
"É um festival que tem tudo o que os outros têm, mas em preço 'low cost' e sem comprometer a qualidade do espectáculo", garantiu um dos membros da organização do Barco Rock Fest, Pedro Conde.
A Operação Big Bang é uma iniciativa de Guimarães 2012 que levará ao Parque da Cidade, a 09 de setembro, uma "orquestra gigante", na qual "qualquer pessoa poderá participar", dirigida pelo maestro Tim Steiner.
A música eletrónica marcará presença em Guimarães através da parceria entre as capitais no Minho, Capital Europeia da Cultura e Braga 2012, com a partilha da organização do Festival Semibreve, a decorrer entre 02 e 06 de outubro.
Assim, de 02 a 04, o Semibreve organiza em Guimarães concertos, instalações, workshops e uma mostra de trabalhos produzidos pelo Centro de Computação Gráfica e pelo Departamento de Sistemas da Informação da Universidade do Minho.
Quanto a concertos, está confirmada a presença de Vladislav Delay e Mouse on Mars, no Centro Cultural Vila Flor.
A assinalar ainda na edição de 2012 deste último festival a criação do Semibreve Award, uma parceria com o EngageLab da Universidade do Minho, que pretende "estimular a criação artística digital" através de projetos artísticos que recorram à interatividade, ao som e à imagem.
Este concurso está aberto a profissionais singulares, grupos, empresas e entidades públicas e terá como prémio um valor de 2.500 euros, assim como a apresentação da instalação durante o Semibreve. (fonte: http://diariodigital.sapo.pt)

Braga 2012: Capital Europeia da Juventude WAY - We Are Young

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Twin Shadow vem a Portugal



O projeto liderado por George Lewis Jr. tem concerto marcado para o Musicbox, em Lisboa.

Com novo disco recentemente editado ( Confess ), Twin Shadow regressa a Portugal para um concerto no Musicbox, em Lisboa, a 27 de outubro.

O sucessor de Forget (2010) foi produzido pelo próprio Lewis e é, segundo o músico norte-americano, mais "honesto": "é a minha vida tal como ela é, neste momento", disse há poucos dias à Pitchfork. 





O concerto insere-se no festival Jameson Urban Routes, que acontece no Musicbox a 18, 19, 20, 26 e 27 de outubro. Os bilhetes para ver Twin Shadow custam 10 euros e dão direito a um Jameson. Também confirmados estão concertos de Willy Moon (18 de outubro) e Jacques Renault (19 de outubro)". - atualização (fonte:  http://blitz.sapo.pt)


Rosa Reis expõe "Jazz: as sombras e a luz" em Luanda



Com objectivo de tornar o jazz mais conhecido em Angola, terá lugar a 20 de Julho, no Instituto Camões, Centro Cultural Português, em Luanda, uma exposição de pintura da fotógrafa portuguesa Rosa Reis, intitulada “Jazz: as sombras e a luz”.

De acordo com uma nota da autora, chegada hoje à Angop, a amostra vai retratar a actualidade do jazz e será uma oportunidade importante para que o público amante da arte e ouros interessados possam conviver com os rostos que fazem a grandeza do jazz.

As imagens fotográficas a preto e branco têm uma experiência de limite no jazz na noite americana”, em que o foco de luz do fotografo-predador inventa os palcos minuciosamente definidos pela iluminação.

Segundo ainda a nota, a exposição ficará patente no Instituto Camões - Centro Cultural Português até 10 de Agosto.

Esta exposição tem como curador o reconhecido crítico de jazz angolano e jornalista Jerónimo Belo. (fonte: http://www.portalangop.co.ao)