terça-feira, 24 de julho de 2012

“Vi: Ela Sentada”a (re)descoberta da poesia numa viela em Guimarães 2012



Está patente ao público até 29 de Julho, na rua Dr. Avelino Germano, “Vi: Ela sentada”, um reviver de memórias onde moram os pregões, o varrer das ruas, os casamentos, a música, as conversas, os gritos e as zangas.

Pela “viela”, os transeuntes encontram 20 cadeiras e 40 camisas brancas penduradas num estendal, com altifalantes que ditam ambientes sonoros
Em diferentes pontos da rua estão instalados detectores de movimento que ao “sentirem” a passagem dos transeuntes, activam registos sonoros variados que vão desde o raspar da vassoura a varrer a rua, à algazarra da preparação de uma procissão.
O universo sonoro é povoado e complementado plasticamente por intervenções do artista
A instalação é uma criação de João Ricardo de Barros Oliveira , com a produção de LixoLuxoPóetico, e leva à Capital Europeia da Cultura uma nova visão sobre a vivência de uma rua, activando os sentidos para os pequenos detalhes, visíveis ou invisíveis, passados ou actuais.

Os visitantes e moradores serão confrontados com os registos/ambientes sonoros processados em loop, numa multidisciplinaridade de actos criativos, diz a nota de imprensa.

Guimarães 2012: Inaugura pinturas murais em centros associativos




No próximo dia 20 de Julho, a partir das 22h00, a iniciativa “Memórias Colectivas Singulares” exibe as pinturas murais de José Almeida Pereira e de João Marçal, no Círculo de Arte e Recreio (CAR) e na Associação Convívio. Os dois artistas plásticos integram a lista de nove criadores convidados para a iniciativa. Com a curadoria de Luís Ribeiro, este projecto promove intervenções artísticas em diferentes salas de espaços comunitários, utilizando como fonte de inspiração material dos arquivos associativos.

A primeira pintura mural a ficar a descoberto é a de José Almeida Pereira, no CAR, às 22h00. A obra celebra a influência do cinema e da figura icónica de Fred Astaire, questionando simultaneamente as dialécticas realidade e representação, espectador e performer. São ainda apresentadas as pinturas murais do corredor - da autoria de João Marçal -, junto às salas de aulas de música. Após as inaugurações, segue-se o concerto de Marçal dos Campos - alter-ego de João Marçal, enquanto músico.

Às 23h30, são inauguradas as intervenções artísticas da Associação Convívio, onde José Almeida Pereira apresenta a re-interpretação da pintura “A dança dos aldeões”, do artista Flamengo Peter Paul Rubens. Neste espaço, João Marçal interveio numa escada estreita afunilada, acentuando a sensação de vertigem do local. Às 23h45, é apresentada a instalação vídeo 'Chama', de José Almeida Pereira e Max Fernandes

Intervenções artísticas nos espaços associativos vimaranenses

“Memórias Colectivas Singulares” consiste em intervenções artísticas permanentes nos espaços das associações envolvidas no projecto 'Tempos Cruzados'. O objectivo da iniciativa é interligar o passado associativo à contemporaneidade, numa linguagem plástica actual. Cada intervenção representa um obra autónoma passível de diferentes leituras e interpretações assim como de cenário a outras manifestações que ali aconteçam - teatro, conferências, dança ou música.

Relembre-se que em 2012 Guimarães é Capital Europeia da Cultura, acolhendo um grande encontro de criadores e criações — música, cinema, fotografia, artes plásticas, arquitetura, literatura, pensamento, teatro, dança e artes de rua. Vão cruzar-se os produtos artísticos imaginados e gerados pelos seus residentes com os que de toda a Europa afluirão à cidade. Ao longo de um ano, Guimarães será promotora da diversidade cultural que caracteriza a Europa, dando a conhecer as suas manifestações culturais e acolhendo as de outros países.

Ute Lemper e Fundação Orquestra Estúdio


Ute Lemper

GuimarãesGuimarães - Guimarães
28-07. Sábado às 22h00  (na Plataforma das Artes e da Criatividade. Ciclo Plataforma da Música/Guimarães 2012 - Capital Europeia da Cultura. M/12). 
Preço: €10

Diva, "mulher-fatal" ou uma das melhores intérpretes do cabaré berlinense. Qualquer que seja a designação, não há como faltar à chamada desta senhora, mais ainda quando ela é convidada da Fundação Orquestra Estúdio.

Além de inspirações como Brel e Piaf - para não falar nas tentações de Weill - encontramos no versátil e sofisticado repertório de Lemper o rock alternativo dos contemporâneos Tom Waits, Elvis Costello e Nick Cave, bem como toques de Gershwin e Michael Nyman. Esta versatilidade, devidamente aplaudida e premiada, já a levou também à pintura, à dança, ao cinema e a musicais como "Cats", "Chicago" e "Cabaret". Em qualquer dos casos, a teatralidade, a entrega e a sensualidade são garantidas.  

106.ª edição das festas Gualterianas - Guimarães 2012



A 106.ª edição das festas Gualterianas, em Guimarães, vai dar uso à praça pública da Plataforma das Artes e da Criatividade, com concertos de Cuca Roseta, Carminho e GNR, num programa que quer "conciliar a tradição e a modernidade".

Além dos concertos, a edição deste ano, que decorre de 03 e 05 de agosto, contará ainda com a tradicional Marcha Gualteriana, exposições, animação de rua, concertinas, cantares ao desafio, desfile de charretes e liturgia a S. Gualter.

O orçamento para as festividades, em ano de Capital Europeia da Cultura Guimarães 2012, ascende aos 160 mil euros.

"A edição deste ano concilia tradição e modernidade", explicou hoje a vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Guimarães, Francisca Abreu, na conferência de imprensa de apresentação das festividades.

As Gualterianas são celebradas em honra de S. Gualter, que, segundo reza a lenda, foi consagrado santo pela população de Guimarães em reconhecimento da sua simplicidade e entrega à solidariedade.

Um dos momentos altos das festas de S. Gualter é a Marcha Gualteriana, que, "como manda a tradição", encerra as celebrações e absorve uma grande parte do orçamento, cerca de 75 mil euros.

Esta marcha atravessa a cidade e, "à semelhança dos últimos anos, será colocada uma bancada no Largo da Mumadona".

As festas da cidade cruzam-se com Guimarães 2012, ao usarem um dos "palcos" da Capital Europeia da Cultura para os habituais concertos.
Assim, Cuca Roseta, Carminho, Ricardo Ribeiro, os GNR e Zé Perdigão sobem ao palco colocado na praça da Plataforma das Artes e da Criatividade.
Ao contrário dos anos anteriores, o fogo-de-artifício, na noite de domingo para segunda-feira, será, este ano, fogo preso.

"É preciso salvaguardar o sossego de quem não participa nos festejos", justificou o presidente da Câmara de Guimarães, António Magalhães.
A organização do evento está a cargo da Câmara Municipal de Guimarães, através da cooperativa A Oficina, da Associação Comercial e Industrial de Guimarães e da coletividade Marchas Gualterianas. (fonte: http://www.portocanal.pt)

ENTER SHIKARI NO HARD CLUB E TMN AO VIVO EM JANEIRO



Após a mensagem da banda no seu facebook, anunciando uma eventual vinda a Portugal em Janeiro, esta confirma-se através da promotora Everything is New.
Os Enter Shikari actuam nos dias 7 e 8 de Janeiro no Hard Club no Porto e Tmn ao Vivo em Lisboa, respectivamente. 


A tour da banda britânica promove o seu novo álbum “A Flash Food Of Colour”.

domingo, 22 de julho de 2012

Miguel Amado vai ser o comissário de Portugal em Veneza em 2013




O curador e crítico de arte vai assim comissariar o trabalho a apresentar por Joana Vasconcelos, que o secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, escolheu, em meados de Junho, como a artista que representará Portugal na Bienal.

O facto de Miguel Amado e Joana Vasconcelos terem colaborado em diversos projectos desde o início da década de 2000 – em especial na exposição “Sem Rede”, no Museu Berardo, em 2010 – é apresentado pela DGArtes como justificação para a escolha do curador, que desde o ano passado trabalha para um dos museus da Tate, o St. Ives, em Londres.

“Fica assim consolidada a intenção de investir na projecção do nosso país no mundo através de artistas e profissionais da arte contemporânea com reconhecimento já conquistado e, simultaneamente, com elevado potencial de afirmação futura a nível internacional. A articulação da criatividade e das competências tanto de Joana Vasconcelos como de Miguel Amado garantem uma representação nacional de excelência na próxima Bienal de Veneza”, escreve o director-geral das Artes, Samuel Rego, no comunicado em que anuncia a escolha de Miguel Amado.

A participação de Joana Vasconcelos nas exposições colectivas “Em Jogo” (Centro de Artes Visuais de Coimbra, 2004), “18 Presidentes, um Palácio e Outras Coisas Mais” (Palácio de Belém, Lisboa, 2008) e na individual “Bordaliana” (Fundação PLMJ, Lisboa, 2009) contou também com a mão de Miguel Amado.

Na nota da DGartes, Miguel Amado avança que, para a Bienal de Veneza de 2013, Joana Vasconcelos vai realizar “um projecto que cruzará o imaginário português com a simbologia veneziana”. 

Joana Vasconcelos tem presentemente uma grande exposição no Palácio de Versalhes, em França.

O crítico nascido em Coimbra estudou curadoria de arte contemporânea no Royal College of Art, em Londres, e a sua carreira conta já colaborações com o Centro de Artes Visuais, na sua cidade natal, e com a Fundação PLMJ. Entre 2006 e 2011, residiu em Nova Iorque, onde colaborou com instituições como o New Museum, o Abrons Arts Center, a Apexart e o International Studio & Curatorial Program. Fez ainda comissariado para o Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian e para o Museu Colecção Berardo. É, desde 2006, o correspondente português da revista “Artforum”.

(fonte: http://www.publico.pt)

Tesouros de Amália expostos em Guimarães 2012




As memórias e principais tesouros de Amália Rodrigues estão expostos em Guimarães a partir desta segunda-feira na Casa do Ouro, até 13 de agosto. A Capital Europeia da Cultura presta tributo à rainha do fado.



Amostra "Tesouros de Amália" divulga os principais objetos pessoais e decorativos da fadista e inclui jóias, vestuário e guitarras. A exposição abre ao público às 18 horas, na Rua de Santo António.
Das mais de 12 peças de vestuário, destaca-se o vestido rosa, de seda lavrada, feito para o concerto dos 50 anos de carreira, no Coliseu dos Recreios, em 1990. Amália optou por usar um igual, em negro, e deixou o rosa para estrear no Japão, três anos mais tarde, naquele que seria o último concerto que daria em terra asiáticas.
Figura ainda na exposição a guitarra oferecida pelo portuense Domingos Capela, em 1986. Em Dezembro, a fadista recebeu o construtor em sua casa, trazendo-lhe o presente, "que, cuidadosamente, guardou e que agora é exposto", explica, ao "Jornal de Notícias", Aida Antunes, curadora da exposição.
O leque de objetos inclui, ainda, jóias - réplicas e originais - fabricadas pela Ouronor. A empresa detém o exclusivo da marca "Amália" e produziu as jóias para o filme com o nome da fadista, de Carlos Coelho da Silva.
Recorde-se que Amália Rodrigues levava consigo uma jóia para todos os espectáculos e não dispensava a "Estrela", peça batizada pela fadista, com formato estelar, cravejada de pedras.

Segundo Estrela Carvas, assistente pessoal de Amália, aquela jóia era "indispensável" para a fadista, "como um talismã, que levava para todo o lado".
A peça "Estrela" protagonizou um incidente na vida da rainha do fado, quando caiu numa sarjeta de Paris, em França. Na altura, Amália Rodrigues fez questão de voltar para trás à procura da peça, que foi encontrada no escuro da noite graças ao brilho.
"Estrela" está, agora, disponível para o público, juntamente com outras peças indispensáveis na vida da fadista.
É o caso dos óculos Cristhian Dior, adquiridos em Lisboa no ano de 1985 e que são expostos pela primeira vez. Amália usava-os para se esconder dos olhos do público, como revela a confidente: "Ela dizia sempre que queria os óculos, era para se esconder, porque, de certa forma, ela era tímida".


A estes "tesouros", acrescentam-se o colar comprado no México, em 1956, os sapatos usados na atuação no Vaticano, em 1981, as pregadeiras usadas no final da década de 50 no Brasil e em Paris, as luvas adquiridas em Lisboa, a sombrinha comprada em Roma, Itália, em 1989, e o conjunto de saia e blusa utilizados na segunda parte do concerto dos 50 anos.
(fonte: http://www.jn.pt)

Balanço do Alive. Optimus e Super Bock vão ter rival: EDP quer ter festival


No próximo ano, Super Bock, TMN e Optimus terão um novo concorrente a disputar o território da música: a EDP.

Há quatro anos, a elétrica começou a testar o terreno com presença nos festivais. De patrocinador passou, este ano, a dar nome ao EDP CoolJazz Fest e ao EDP Paredes de Coura. O próximo passo pode ser um festival criado à sua medida, admite Paulo Campos Costa, diretor de comunicação e marca. "No caso da música e do surf achamos que há espaço para a EDP ocupar." Os indicadores "muito positivos" de retorno que tem obtido reforçam a convicção.
Atualmente, a EDP está nos festivais com ações que promovem a sustentabilidade ambiental, os valores que a marca quer promover - por exemplo, troca copos de plástico usados por brindes. Mas isso pode mudar. "Com a verdadeira liberalização do mercado da eletricidade podemos passar a ter uma atividade mais comercial em festivais criados de raiz [pela EDP] ou reforçando a presença nos outros", diz Campos Costa.
A avançar com um festival próprio a EDP entra no campeonato da Super Bock, da Optimus, da TMN e, mais recentemente, da Vodafone, marcas que têm vindo a construir uma relação com a música. A Optimus é a segunda marca "mais associada à música e a primeira na área das telecomunicações", realça Hugo Figueiredo, diretor de marketing central da operadora. "O Optimus Alive é o nosso pilar de construção de marca e de ligação à música." 
A operadora dedica 20% a 25% do orçamento de comunicação à música e "quase 90% vai para festivais". Com 55 mil pessoas previstas para ouvir amanhã os Radiohead no Passeio Marítimo de Algés, em Lisboa, Álvaro Covões mostra-se satisfeito com a sexta edição do festival. Nem o cancelamento de Florence + The Machine nem a crise afastaram o público, garante: "Quando se tem um produto diferenciador as pessoas fazem um esforço para ir ao evento." E nem a promotora cortou no investimento: 5,2 milhões de euros - no ano passado, para quatro dias, foram 6,4 milhões. "Fazer mais com menos significa perder clientes. É baixar a qualidade do cartaz. Este ano é muito mais difícil, mas investimos mais para obter mais retorno", assegura o responsável da Everything is New. 

Nadir Afonso expõe obras em Roma


Nadir Afonso expõe obras em Roma
A mostra conta com o alto patrocínio do Museu da Presidência da República em Lisboa e da Embaixada de Portugal em Roma.
Foi hoje inaugurada no Museu Carlo Bilotti, em Roma, a exposição "Nadir Afonso. Architetto, pittore e collezionista", que se centra na mais recente produção pictórica de Nadir Afonso.
A mostra, que tem curadoria de Stefano Cecchetto, ficará patente em Roma até ao dia 30 de setembro e, além de obras da autoria de Nadir Afonso, conta ainda com outras peças de amigos artistas com quem o pintor português trabalhou. Entre eles figuram nomes como Pablo Picasso, Max Ernst, Cândido Portinari, Max Jacob ou Fernand Léger.
Esta exposição está integrada nas iniciativas que estão a ser realizadas pela Fundação Nadir Afonso de forma a homenagear os 90 anos do pintor. Depois de Roma também Paris e o Rio de Janeiro vão receber exposições com obras de Nadir Afonso. Já em Veneza, por ocasião da Bienal de Arquitectura, estará patente uma mostra centrada no papel de arquiteto de Nadir Afonso e da sua colaboração com Le Corbusier e Oscar Niemeyer.
(fonte: http://www.dn.pt)

Celebração do Cante Alentejano, Fado e Património no Monsaraz Museu Aberto



A bienal cultural Monsaraz Museu Aberto vai decorrer na vila medieval de Monsaraz entre os dias 13 e 29 de julho com um programa dedicado ao Cante Alentejano, ao Fado e ao Património. A celebração da recente escolha do fado como Património Cultural Imaterial da UNESCO e a forte afirmação da importância cultural, social e histórica do cante alentejano enquanto merecedor de igual estatuto, associados à monumentalidade da vila de Monsaraz e desta região, onde o Homem vem transmitindo os seus hábitos culturais há cinco mil anos.
No Monsaraz Museu Aberto, certame cultural organizado pelo Município de Reguengos de Monsaraz desde 1986 e que se realiza com periodicidade bienal desde 1998, pretende-se abordar o que de melhor se faz na cultura e nas artes do espetáculo a nível nacional e internacional. Este ano, a 20ª edição do Monsaraz Museu Aberto, abriu na sexta-feira, dia 13 de julho, pelas 19h, no Jardim da Universidade, com o espetáculo «Fado sem Palavras», por Fernando Vintém ao piano e Inácio Santos no saxofone soprano, seguindo-se a atuação do Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz.

O projeto «Fado sem Palavras» é uma reaproximação artística ao fado, por via da criação de um desequilíbrio no seu todo. Concretiza-se, por um lado, a partir da sua tradição primordial, com a utilização do piano como instrumento de acompanhamento, que alguns autores fazem remeter ao século XIX. Por outro lado, recorre-se a um instrumento, o saxofone soprano, cuja versatilidade e aproximação à voz humana permite suavizar o desequilíbrio criado.

Após a visita às exposições patentes na bienal cultural, seguiu-se às 21h a inauguração do Museu do Fresco. Neste museu pode apreciar-se o Fresco do Bom e Mau Juiz, pintura dos finais do século XV e descoberta em 1958 que representa a alegoria da justiça terrena, em que o bom e o mau juiz são os elementos principais e que evidenciam as fórmulas tradicionais de isenção e corrupção humanas.

A fechar a primeira noite, a fadista Cuca Roseta no Largo D. Nuno Álvares Pereira. Cuca Roseta lançou no ano passado o seu primeiro álbum em nome próprio, homónimo, produzido pelo músico, compositor e produtor argentino Gustavo Santaolalla, autor das bandas sonoras dos filmes «Babel» e «Brokeback Mountain», com as quais ganhou dois Óscares. Durante a gravação o produtor deu tempo e espaço para a voz de Cuca Roseta dizer a verdade que tem.

O resultado é uma coleção de temas que, dos mais clássicos como «Rua do Capelão» ou «Marcha de Santo António», até aos musicados como «Porque Voltas De Que Lei» (letra de Amália Rodrigues, colaboração do tanguero Cristobal Repetto e do próprio Gustavo Santaolalla) ou «Maré Viva» (poema de Rosa Lobato Faria vertido para castelhano), torna este álbum um testemunho verdadeiro de uma vocação. E ainda com a mais-valia de apresentar uma fadista dona das suas próprias palavras, como acontece em «Homem Português» ou «Nos Teus Braços». Na bienal cultural Monsaraz Museu Aberto, Cuca Roseta acompanhada por Mário Pacheco na guitarra portuguesa, Pedro Pinhal na viola de fado e Rodrigo Serrão no contrabaixo.

No dia 14 de julho, às 22h, a Praça de Armas do Castelo de Monsaraz recebe o espetáculo equestre «Povos e Tradições». Um espetáculo interativo em que os cavalos de trabalho nos volteios do gado se juntam às bailarinas de flamenco e a compasso dançam temas interpretados por fadistas e cantores de flamenco, acompanhados dos respetivos músicos.

No domingo, pelas 18h, no Jardim da Universidade, realiza-se um torneio do jogo Alquerque. O Alquerque era jogado no antigo Egito há mais de 3 mil anos, foi introduzido na Europa no século VIII pelos muçulmanos e o tabuleiro de jogo está desenhado em lajes dispersas por Monsaraz. Os habitantes da vila medieval deixaram de jogar o jogo há mais de meio século e a autarquia está a revitalizar o Alquerque, tendo produzido réplicas deste divertimento, considerado o antepassado do atual Jogo de Damas.

A partir das 22h, também no Jardim da Universidade, decorre o espetáculo «MalFADO ZECA», pelo Gato Malvado Ensemble. Em 2010 João Rocha (trompete) e Tuniko Goulart (guitarra) resolveram criar um projeto que pudesse ir de encontro a diversas temáticas. Endereçaram o convite a Vasco Ramalho (percussão) e a Tiago Sequeira (piano) e nasceu o Gato Malvado Ensemble. Do «Gato» vêm as sete vidas e as sete notas, do «Malvado» uma clave de irreverência artística, com vontade de fazer diferente. Para o grito do «Gato» foi convidada Ondina, cantadeira de eleição com uma voz malvadamente pura.

O dia 20 de julho é dedicado à cooperação transfronteiriça. Assim, pelas 22h, realiza-se no Largo D. Nuno Álvares Pereira, o espetáculo «Sons Ibéricos». Uma noite preenchida com o flamenco da Peña Flamenca Esther Merino, o folclore do Grupo de Dança e Coro «Fuente de La Plata» e com fados de Lina Sardinha e Joaquina Canete, acompanhadas à guitarra por António Barros e à viola por António José Caeiro. Tal como o fado, neste espetáculo celebra-se igualmente a escolha do flamenco como património mundial.

A Festa do Cante nas Terras do Grande Lago decorre no dia 21 de julho, a partir das 21h, no Largo D. Nuno Álvares Pereira, com as atuações do Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz, Grupo Coral da Casa do Povo de Reguengos de Monsaraz, Grupo Coral Associação Gente Nova de Campinho, Grupo Coral da Granja, Grupo Coral da Luz e Granjarte - Grupo Feminino de Cantares Alentejanos da Granja. Neste espetáculo haverá também uma participação especial do grupo 4 ao Sul, que recria os ambientes das modas alentejanas acompanhadas pelas violas campaniças usando técnicas originais, e ainda poesia com Manuel Sérgio, seguida à viola por José Manuel Farinha.

No dia 22 de julho, na Igreja de Santiago, realiza-se às 16h30 o fórum do cante alentejano, sob o tema “Cante e salvaguarda: um diálogo urgente”. Neste fórum participam Ana Paula Amendoeira, Presidente da Comissão Nacional Portuguesa do Conselho Internacional dos Monumentos e Sítios (ICOMOS), com uma comunicação denominada «Património Cultural Imaterial», Paulo Lima, que pertence ao Comité Cientifico da candidatura do cante alentejano a Património Cultural Imaterial da UNESCO e que vai falar sobre «A candidatura e o plano de salvaguarda», e ainda Ceia da Silva, Presidente da Turismo do Alentejo – ERT, que vai abordar a temática «Turismo Cultural».

Pelas 22h, no Jardim da Universidade, decorre o concerto «Guitolão: O Cante da Guitarra Portuguesa», com António Eustáquio em guitolão e guitarra portuguesa, acompanhado por um quarteto de cordas, que apresentará um programa composto de originais e transcrições de obras de Carlos Paredes. O guitolão, um novo instrumento musical português, é um cordofone baseado na guitarra portuguesa, mas com um registo mais grave. Uma sugestão de Carlos Paredes tornada realidade pelo construtor Gilberto Grácio.

O último fim-de-semana do festival Monsaraz Museu Aberto abre no dia 27 de julho, pelas 22h, com a Gala do Cante. Este espetáculo de cante alentejano e fado em homenagem a Alberto Janes e Manuel Conde vai decorrer no Largo D. Nuno Álvares Pereira e conta com as atuações de Cuca Roseta e António Zambujo, mas também de Mário Moita que vai apresentar «Fado das Descobertas», uma viagem pelos países do Mediterrâneo e do Atlântico com fusão de músicas locais e fado. Na Gala do Cante participa também o Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz e haverá poesia com Manuel Sérgio, acompanhado à viola por José Manuel Farinha.

Jorge Roque & Projeto Madrugada apresentam no dia 28 de julho, às 22h, no Largo D. Nuno Álvares Pereira, um espetáculo único em que a fusão entre a sonoridade jazz/pop do grupo se junta ao fado e ao cante alentejano. Jorge Roque, que está a preparar o seu primeiro trabalho discográfico a solo, vai ter a participação neste concerto de três músicos de Reguengos de Monsaraz, nomeadamente Kajó Soares (saxofone), Herlander Medinas (baixo elétrico e contrabaixo) e Luís Lopes (clarinete).

A fadista Maria Ana Bobone vai fechar o Monsaraz Museu Aberto no dia 29 de julho, pelas 22h, com um espetáculo na Igreja de Nossa Senhora da Lagoa. Esta voz da nova geração do fado vai apresentar o seu quarto trabalho discográfico intitulado «Fado & Piano», que pode ser considerado uma celebração do fado como património mundial. Neste disco, Maria Ana Bobone, para além de cantar acompanha-se a si própria ao piano, faz todos os arranjos, compõe temas originais, assina pela primeira vez algumas letras e liderou a conceção do projeto.

A bienal cultural vai proporcionar observações astronómicas nos dias 14, 21 e 28 de julho, a partir da meia-noite. O Grande Lago Alqueva é o primeiro destino no mundo a obter a certificação Starlight Tourism Destination atribuída pela UNESCO e pela Organização Mundial do Turismo.

O Monsaraz Museu Aberto terá exposições patentes diariamente durante as três semanas do festival. No Museu do Fresco vai estar a exposição «Monsaraz na História», em que o Município de Reguengos de Monsaraz pretende mostrar alguns acontecimentos da história de Monsaraz que permaneceram desconhecidos. Ao longo de cinco séculos, desde a Idade Média até meados do século XIX, factos como a instituição da Misericórdia, o Celeiro Comum, a lenda dos dotes de casamento, o texto da aclamação de D. João IV, entre outros, serão apresentados ao público através de documentos, ilustrações, fotografias e textos explicativos.

A Art Brut do pintor-escultor italiano Moss vai poder ser apreciada pelas ruas de Monsaraz. A exposição de escultura «Totens» apresenta estátuas, faces de ilhas longínquas, da Páscoa, da Papuásia ou tribos de homens nus em totem-tríptico.

Na Casa Monsaraz vai estar patente o ateliê de trabalho ao vivo «Oficina da Terra». Tiago Cabeça e Magda Ventura iniciaram a sua atividade em 1998 na Olaria Guimarães Velho, em S. Pedro do Corval, maior centro oleiro do país, tendo depois decidido dedicar-se ao projeto Aldeia da Terra, um jardim de esculturas localizado em Arraiolos e classificado de Interesse Cultural pelo Ministério da Cultura. Composta por milhares de pequenas esculturas em terracota, a Aldeia da Terra localiza-se numa área de três mil metros quadrados a céu aberto e está em permanente crescimento.

«Sementes do Universo», assim se intitula o ateliê de pintura que Alice Alves vai apresentar na Igreja de Santiago. A natureza que temos de proteger é a sua fonte contínua de inspiração e o seu objetivo é que as pessoas que veem as suas obras reflitam sobre a existência e a exigência da vida, da natureza e dos seres vivos.

Sarah FitzSimons e José Carlos Teixeira apresentam fotografia e vídeo provenientes de projetos recentes, cujos conceitos em comum são a relação do corpo com a arquitetura (tanto física como psicologicamente) e a relação da arquitetura com o lugar. Para Sarah FitzSimons, lugar enquanto espaço natural, geográfico e geológico, e para José Carlos Teixeira enquanto espaço urbano, político e histórico. Reunidos pela primeira vez em colaboração artística, o seu objetivo é também dialogar com a arquitetura específica e a carga histórica da Casa da Inquisição, que acolhe esta exposição. Os trabalhos que podem ser apreciados nesta mostra intitulada «Ponto e Coordenada» são «House for MandØ», em que Sarah FitzSimons desenha com tubos de alumínio uma casa a três dimensões, em escala real, implantando-a numa planície de maré no Mar de Wadden (Dinamarca), e «Being Other (a new community)» que consiste num vídeo desenvolvido por José Carlos Teixeira e um grupo de colaboradores na Bienal de Kaunas 09 (Lituânia).

Na Torre de Menagem vai estar patente a exposição de fotografia «Gentes de Monsaraz», elaborada a partir de fotografias cedidas por diversas famílias da freguesia de Monsaraz e do espólio do Arquivo Municipal de Reguengos de Monsaraz. Através destas imagens pode-se percorrer décadas da história de Monsaraz e da sua memória coletiva, relembrando as gentes e os ofícios, alguns momentos importantes e a transformação dos lugares, dos costumes, da sociedade e da vila de uma forma global.

A Casa Lagareiro recebe duas exposições de tauromaquia. «Mestre Batista – Uma vida, um património» reúne o espólio do cavaleiro tauromáquico que nasceu em S. Marcos do Campo, freguesia do concelho de Reguengos de Monsaraz e que conquistou os aficionados pela sua forma ousada de lidar os toiros. Rapidamente começou a lidar junto de grandes nomes da tauromaquia, tendo toureado em Portugal, Angola, Moçambique, Macau, Espanha e França. Ganhou três vezes o prémio «Bordalo» na categoria de tauromaquia como «melhor cavaleiro», em 1963, 1964 e 1971.

A outra mostra patente na Casa Lagareiro é de Lucia Parra e intitula-se «Tauromaquia». A exposição é composta por quadros a óleo e desenhos de momentos que se vivem numa corrida de toiros. A pintora espanhola tem explorado nos últimos anos a pintura taurina, um gosto enraizado na sua família materna e na sua localidade de nascimento, Villanueva del Fresno.

Uma viagem pelas paisagens, costumes e tradições de Monsaraz é a proposta que pode ser apreciada na Rua Direita. Trata-se de uma projeção de imagens que transporta os espetadores por recantos novos e antigos que caraterizam as vivências e estados de alma dos habitantes de Monsaraz.

Fotógrafo brasileiro mostra Portugal através de janelas


Fotógrafo brasileiro mostra Portugal através de janelas
Exposição vai percorrer várias cidades do Brasil
A tradição e a modernidade de Portugal mostrada através de janelas de norte a sul do país está patente na exposição de 24 fotografias inaugurada esta semana, em São Paulo, na Casa de Portugal, pelo engenheiro civil e fotógrafo Hênio Souza.
"As janelas provocam uma curiosidade. Olhamos e ficamos impressionados com a arquitetura, mas ficamos a pensar sobre o que pode estar a acontecer dentro dos edifícios", disse Hênio Souza, brasileiro de Cachoeira Paulista, cidade no interior de São Paulo, e luso descendente.
As fotografias retratam desde a conhecida janela da Quinta das Lágrimas, do século 14, por onde passou Inês de Castro, até às amplas janelas de vidro de um hotel em Vila Nova de Gaia, coloridas pelo alaranjado de um pôr-do-sol sobre um rio.


Um mês, mais de duas mil imagens de janelas 
Hênio Souza demorou um mês para percorrer Portugal e registar mais de duas mil imagens de janelas de edifícios, casas, hotéis e igrejas, em ambientes urbanos e rurais de locais como Porto, Coimbra, Évora e Lisboa.

As melhores foram selecionadas para a exposição, organizada pelo Turismo de Portugal. A dois meses do lançamento do Ano de Portugal no Brasil, a exposição "abre as janelas de Portugal" ao público de São Paulo, segundo o fotógrafo.

Hênio Souza foi selecionado para o trabalho através de um concurso promovido pelo Turismo de Portugal e pelo Grupo Pousadas, que premiou a mais bela fotografia entre 42 de diferentes autores, que foram tiradas em Pousadas em Portugal e expostas no consulado em São Paulo, tendo a votação sido feita pelo público.

"A exposição aproxima Portugal dos brasileiros e da comunidade luso-brasileira", afirmou Paulo Machado, diretor do Turismo de Portugal no Brasil. O mesmo responsável salientou que a mostra irá percorrer várias cidades do Brasil, sempre em casas da comunidade portuguesa.

O lançamento da exposição marcou o 77.º aniversário da Casa de Portugal, em São Paulo, e contou com a presença do cônsul-geral Paulo Lourenço.

(fonte: http://boasnoticias.clix.pt)

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Morreu José Hermano Saraiva



José Hermano Saraiva, historiador e ministro da Educação durante o Estado Novo, figura conhecida da televisão, morreu hoje na sua casa de Palmela, vítima das diversas doenças que ultimamente o atormentava, disse ao Expresso o seu produtor José António Crespo.
O professor "encontrava-se já num estado de saúde muito debilitado". e, como "sempre se recusou a ir para os hospitais", encontrava-se na sua residência ao cuidado de enfermeiras.
José António Crespo adiantou que Hermano Saraiva sofria de problemas cardíacos e de uma outra série de problemas de saúde, tendo, inclusive, sido operado recentemente aos intestinos no Instituto Português de Oncologia (fonte: Expresso)


segunda-feira, 16 de julho de 2012

Exposição de pintura «Diversidades», de Alda Viola, patente em Lagoa



A sala de exposições temporárias Manuel Gamboa, no Convento de S. José, em Lagoa, vai abrir as suas portas à pintora Alda Viola que, através de «Diversidades», pretende mostrar todo o seu talento e intuição autodidata para as artes.

Alda Viola é natural de Lagoa. O gosto pela pintura surgiu em agosto de 2002. Autodidata, os seus trabalhos originais são executados sobre cartolina, tela, acrílico e pintura mista. A sua primeira exposição individual aconteceu em fevereiro de 2003, em Lisboa.

Em março do mesmo ano, tornou-se membro do GART e participou num jantar leilão dessa associação de pintores. Desde então tem participado em algumas feiras nacionais, em concursos públicos de pintura e exposições.

As suas obras estão presentes em galerias, em instituições públicas e fazem parte de coleções privadas em Portugal, Irlanda, França, Inglaterra, Alemanha, Suécia, Dubai e Luxemburgo.

A exposição estará patente entre 4 de agosto e 4 de setembro e contará com uma vertente solidária, uma vez que 40% do valor arrecadado das vendas processadas por autolicitação reverterá a favor da Casa de Repouso da Guia. (fonte: http://www.regiao-sul.pt)

Guitarrista Manuel d'Oliveira no Ciclo Plataforma da Música - Guimarães 2012



Manuel d'Oliveira junta-se novamente, amanhã, a Carlos Benavent e Jorge Pardo, na nova Plataforma das Artes e da Criatividade, em Guimarães, para relembrar os dez anos de "Ibéria", o seu primeiro trabalho discográfico de originais.
O concerto inaugura o Ciclo Plataforma da Música, que vai contar com sete espetáculos e termina a 05 de agosto, com o de Zé Perdigão, consistindo na "transposição para palco do álbum 'Ibéria'", editado há dez anos pelo guitarrista português Manuel d'Oliveira e pelos músicos espanhóis Carlos Benavent e Jorge Pardo, explicou a organização do evento.
A acompanhá-los, estarão Filipe Raposo no piano e sintetizadores, Joaquim Teles na percussão e João Frade no acordeão.
O concerto, que se realiza no âmbito de Guimarães 2012 - Capital Europeia da Cultura, terá início pelas 22:00 de sábado e o bilhete custa cinco euros.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Casa Cultura Portugal

Este é um blog com a ambição de ajudar na divulgação da Cultura em Portugal, logo é um blog de Todos para Todos :)

Quem quiser divulgar algum evento cultural é só enviar para o email: casaculturaportugal@gmail.com

Eu sei que ainda não conseguimos chegar a um grande número de pessoas, mas o que importa é continuar a tentar!

20 anos e o Curtas já é “avô” de uma vasta prole de festivais



O festival Curtas de Vila do Conde, parece já “avô” de uma vasta prole de festivais de películas de curta duração que tentam replicar o modelo de sucesso criado em 1993 por 5 amigos.
Fest, Take Two, Faial Film Fest, Fike, Shortcutz, Porto7, Farcume, Fast Forward, Imago e CAL são nomes de alguns festivais de curtas-metragens portugueses que surgiram depois da criação do Curtas de Vila do Conde, a prova de que o modelo criado em 1993 “inaugurou uma nova era de festivais”, afirma José Vieira Mendes, crítico de cinema e autor do documentário “Gerações Curtas!?”
Para Dario Oliveira, um dos fundadores, o Curtas começou com naturalidade, produto da vontade de “5 amigos que se conheciam desde a adolescência, 4 deles alunos de Belas Artes, que sempre tiveram projectos em comum, como uma banda de rock ‘n’ roll, que não deu certo, que arrancaram com um cineclube em Vila do Conde e, passado um ano, tinham reunido algumas condições e muita vontade de começar um festival”.
Partiram inspirados pela experiência de uma década como júri do público do Festival de Cinema da Figueira da Foz, onde viram, segundo Dario Oliveira, “como é que se fazia um festival e inspirados nessa fórmula, nessa filosofia de programação do José Vieira Marques” pensaram “em fazer um festival em Vila do Conde dedicado às curtas-metragens porque era um nicho que faltava explorar, não havia nenhum festival de curtas-metragens”.
Não havia sequer as secções de curtas-metragens que se multiplicaram depois em festivais como Fantasporto ou o Festróia. Segundo José Vieira Mendes, o festival acaba por surgir “no momento certo do início dos financiamentos do Estado à curta-metragem e da multiplicação das possibilidades trazidas pelas novas tecnologias”.
E ainda, como nota, da multiplicação das escolas de cinema, pois até 1993 só existia a Escola Superior de Teatro e Cinema. “Tudo cresceu e era necessário distribuir ou mostrar”.
Aposta na qualidade
Mas a afirmação do festival também se deveu, segundo Dario Oliveira, ao facto de os festivais existentes na altura, apesar de prestarem “um bom serviço público de divulgação de cinema, não estarem assim tão bem vistos como as pessoas pensam”.
“Nós fomos o primeiro festival que desde a primeira edição procurou prestar um serviço de qualidade a todos os públicos, tendo, por exemplo, um catálogo bilingue, legendando todas as sessões com legendagem electrónica e convidando estrangeiros em grande número”, sustenta.
“Fizemos de facto um festival que podia competir com os seus congéneres de todo o mundo e isso não acontecia até aí”, acrescenta Dario Oliveira. José Vieira Marques concorda e destaca “as preocupações de imagem” e o facto de, ao contrário dos outros, ser “gerido por várias cabeças, o que lhe permite estar sempre a inovar”.
“Nós não inventámos nada”, garante Dario Oliveira, que, com Mário Micaelo, Nuno Rodrigues e Miguel Dias, continua à frente do festival.
“Se criámos alguma coisa foi a filosofia de programação e a cara do festival que é a nossa cara, que é a relação do cinema de autor com 2 áreas de programação diferentes, que são as artes visuais e a música”, afirmou. “O nosso festival é a conjugação disto”.
(fonte: http://porto24.pt/)

«Celeste», de José-Maria Norton, ganhou o Buzz Award no Manhattan Film Festival

Curta-metragem portuguesa vence prémio em Nova Iorque

«Celeste», curta-metragem de José-Maria Norton passada na comunidade portuguesa de Newark, Estados Unidos, ganhou o prémio «Buzz» do Manhattan Film Festival, em Nova Iorque, disse à agência Lusa o realizador.
O prémio foi entregue domingo na cidade norte-americana, durante a conclusão do festival, ao jovem realizador e aos atores Joana Pais de Brito (também co-argumentista) e Dinarte Freitas.
«O Buzz Award, no fundo, é [entregue ao] filme que gerou mais burburinho, o filme mais falado durante o festival», disse à Lusa o realizador.
«Tendo havido 144 filmes em competição, dá um certo orgulho que um filme falado em português tenha gerado mais interesse do que qualquer outro», adiantou.
Um visionamento de «Celeste» foi o evento culminante, no sábado, de um mês de atividades destinadas a divulgar o ambiente de «criatividade, cultura e negócios» em Portugal.




Depois de uma primeira passagem no Lucerne International Film Festival, o filme foi exibido esta segunda-feira no New York SummerFest, na categoria Novos Realizadores, e aguarda resposta de outros 15 festivais a que se candidatou.
O filme de 30 minutos foi rodado inteiramente nos Estados Unidos, mas é falado principalmente em português. Narra a história de uma imigrante portuguesa «sonhadora e devotamente católica» na comunidade portuguesa de Newark nos anos 1980
Classificado pelo realizador como um «thriller sobrenatural e psicológico», o filme foi financiado por um empréstimo pessoal contraído por Norton, juntamente com crowd-funding, através do site Kickstarter.
Recebeu um convite do Sundance Film Festival para potencial inclusão na edição deste ano, mas acabou por não ser selecionado.
O próximo projeto de José-Maria Norton é uma longa-metragem em fase de escrita, baseada em factos verídicos ocorridos em Portugal, mas filmada nos Estados Unidos.
(fonte:
http://www.tvi24.iol.pt/)

Exposições para ver na Plataforma das Artes - Guimarães 2012



Colecções de arte pré-colombiana, arte tribal africana e arte arqueológica chinesa integram a exposição permanente ‘Para além da História’, patente no Centro Internacional das Artes José de Guimarães da Plataforma das Artes e da Criatividade de Guimarães.

A mostra foi inaugurada, no passado domingo, em simultâneo com o novo equipamento cultural e exibe as três colecções que José de Guimarães vem constituindo ao longo dos últimos 50 anos, onde se incluem obras criadas por si mesmo para dialogarem e confrontarem com as das colecções.
‘United States of Europe’ e ‘Shelter ByGG’ intitulam as duas outras exposições patentes na Plataforma das Artes, já abertas ao público.

Sob o tema ‘A Minha Europa’, a exposição ‘United States of Europe’ é composta por trabalhos artísticos (vídeo, fotografias e instalações), entrevistas e um laboratório multimédia.
Já ‘Shelter ByGG’ é uma instalação de Gabriela Gomes, que convida a dormir numa escultura instalada no espaço público.

(fonte: CorreiodoMinho)

LIMBO | OS CULTUROFAGISTAS | UN JOUR SI BLANC | DE TANTO ESCONDER, ESQUECI



DE 5 JUNHO A 28 JULHO 2012

PISO 1

LIMBO


Alexandre Estrela, Catarina Saraiva, Eduardo Matos, Élsio Menau, Fernando Ribeiro, Gustavo Jesus, Gustavo Sumpta, Maja Escher, Márcio Matos, Nuno Viegas, Pedro Cabral Santo, Teresa Carepo, Tiago Batista, Vasco Lourenço

Um projecto de Pedro Cabral Santo e Gustavo Sumpta

Se, por um lado, é verdade que não se pode isolar o trabalho artístico do mundo real, por outro, também não deixa de ser verdade que a sua verdadeira avaliação, e contribuição, diríamos única, também não se deixa afirmar sob um pretenso carácter nobre que incide sobre ele próprio.
Na procura e na busca de "pureza", de verdade e conhecimento, é relevante pensar este problema sobre um outro prisma – o seu comportamento. Isto é, de que forma se pode calcular (medição calculada) as suas acções (do trabalho artístico). Desde logo, há que contar com o oportunismo mediático, situações encenadas que fazem da praxis artística uma determinada imagem de marca, se quisermos, um estilo de reconhecimento social que, necessariamente, conduz a uma estratégia de afirmação! Neste contexto, podemos encontrar alguma incongruência entre o discurso e a atitude no duplo sentido; na recusa estóica em prol do "procura de realidade" e, por outro lado, no uso de sinais exteriores de reconhecimento tão típicos da nossa sociedade. 

(fonte: http://www.artecapital.net)

Respansáveis pelo videoclip “Give Me All Your Luvin”, da Madonna, estão em Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura



A equipa de artistas gráficos francesa MegaForce, responsável pela realização do videoclip de “Give Me All Your Luvin”, de Madonna, está em Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura no próximo dia 21 de Julho. No âmbito do Videogang - iniciativa que desafia jovens realizadores a experimentar e concretizar videoclipes, fashion films e curtas de ficção de tipo low-budget e no-budget -, Raphael Rodriguez e Charles Brisgand desvendam os segredos que estiveram por detrás da mega-produção para a “Rainha da Pop” que, em menos de três semanas após o lançamento oficial, registou mais de 18 milhões de visualizações no Youtube.
 
1,2 milhões de euros foi o orçamento de que o colectivo francês dispôs para a gravação do videoclip de “Give Me All Your Luvin” - o primeiro single do álbum “MDNA” - no qual Madonna contracena com as cantoras Nicki Minaj e M.I.A. No Pequeno Auditório de Centro Cultural Vila Flor (CCVF), em Guimarães, dois dos criativos que compõem o quarteto - que, no portfólio contam também a produção do videoclip de “Pursuit of Hapiness”, de Kid Cudi - vão apresentar uma retrospectivas de telediscos produzidos que foram, simultaneamente, aclamados na Internet e premiados nos mais prestigiados concursos do sector.
 
Como fazer uma curta de sucesso com apenas 27 euros?

Durante o mês de Julho, Guimarães 2012 promove outras masterclasses no âmbito do projecto Videogang.

No dia 15 de Julho, a produtora algarvia “New Light Pictures”, responsável pela produção do recente fenómeno das redes sociais “O fenómeno”, vai explica como é possível criar uma curta-metragem premiada, recorrendo apenas a uma handycam digital e com um orçamento de 27 euros. A última masterclass de Videogang acontece a 28 de Julho e é ministrada pelo “Bando à Parte” - única estrutura colectiva independente de produção cinematográfica vimaranense, que integra trabalhos realizados por Rodrigo Areias, Jorge Quintela e Paulo Furtado.
 
Estima-se que, anualmente, sejam produzidos em Portugal cerca de 200 videoclips. Num momento em que o videoclip é o formato audiovisual mais popular na Web e em que, cada vez mais, a quantidade de visualizações de um vídeo se assume como a principal referência dos artistas, em detrimento do número de discos vendidos, Videogang pretende ser uma plataforma de criação de pequenos colectivos que consigam entrar e vingar no mundo do audiovisual apostando num formato com potencial de crescimento. O objectivo é, recorrendo à criatividade, desfazer o mito sobre as dificuldades de produzir cinema digital de qualidade com poucos recursos.

 
Colectivo: New Light Pictures
Data: 15 de Julho
Hora: 21h30
Local: Centro para os Assuntos da Arte e da Arquitectura (CAAA)       
Sinopse: Iniciativa inclui uma mostra de vídeos e de curtas-metragens da produtora algarvia que criou “O Comando”, obra que venceu o prémio de melhor filme no Festival de Cinema de Arouca, em 2011, com um budget de 27 euros.
 
Colectivo: Megaforce
Data: 21 de Julho
Hora: 21h30
Local: Pequeno Auditório do Centro Cultural Vila Flor (CCVF)
Sinopse: Colectivo francês galardoado na área do audiovisual faz retrospectiva dos vídeos criados. Fama do grupo fez com que Madonna o convidasse para colaborar no videoclipe do mais recente trabalho - “Give Me All Your Love”.
 
Colectivo: Bando à Parte
Data: 28 de Julho
Hora: 21h30
Local: Pequeno Auditório do Centro Cultural Vila Flor (CCVF)
Sinopse: Mostra retrospectiva dos vídeos e curtas da única estrutura coletiva independente de produção cinematográfica vimaranense, com trabalhos realizados por Rodrigo Areias, Jorge Quintela e Paulo Furtado.
 

Relembre-se que em 2012 Guimarães é Capital Europeia da Cultura, acolhendo um grande encontro de criadores e criações — música, cinema, fotografia, artes plásticas, arquitetura, literatura, pensamento, teatro, dança e artes de rua. Vão cruzar-se os produtos artísticos imaginados e gerados pelos seus residentes com os que de toda a Europa afluirão à cidade. Ao longo de um ano, Guimarães será promotora da diversidade cultural que caracteriza a Europa, dando a conhecer as suas manifestações culturais e acolhendo as de outros países.
(fonte: http://www.correiodominho.com/)

"Selection of Graces" na Fortaleza de Sagres - Exposição


Exposição

Vai ser inaugurada no próximo dia 03 de agosto, pelas 18:00, na Fortaleza de Sagres, a exposição de escultura Selection of Graces, uma organização da Direção Regional de Cultura do Algarve e Karl Heinz Stock-Quinta dos Vales.

Selection of Graces de Karl Heinz Stock é exibida, pela primeira vez, num monumento nacional com grande afluência de público. Para a mostra foram selecionadas dez peças escultóricas em fibra de vidro e poliéster. As Graces são um conjunto de grandes e exuberantes corpos de mulher, deitados, reclinados ou de pé, parecendo desafiar a gravidade, flutuando como bailarinas em movimento, transmitindo, sensações de alegria, intimidade, ingenuidade, ironia e humor.

Stock assume nas representações do corpo feminino, na revelação de emoções e sentidos, na cor e na volumetria desproporcional e exagerada, as influências dos artistas Henry Spencer Moore, Niki de Saint Phalle e Fernando Botero Anguelo.

Karl Heinz Stock nasceu na Alemanha em 1952 , estudou economia e dedicou a sua vida profissional à economia e empreendedorismo a nível internacional, desenvolvendo em simultâneo a sua paixão pela arte, tendo criado o seu próprio estúdio em 1987. Em 2007, radica-se no Algarve, em Estombar (Lagoa) onde desenvolve o projeto

Quinta dos Vales – Vinho e Arte, conciliando o empreendedorismo e a produção artística. Na sua quinta funda o KHSculptorGroup que reúne um conjunto de 35 artistas internacionais residentes no Algarve, envolvidos em projetos artísticos de interação escultura-pintura, com trabalhos exibidos em exposições itinerantes realizadas em espaços públicos.

De salientar que algumas obras de Stock, fruto das itinerâncias, tanto individuais como de grupo, fazem já parte de coleções privadas, quer em Portugal e noutros países europeus, quer nos Estados Unidos e países do Médio Oriente.

Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim - “La Morra”




O concerto de estreia do agrupamento La Morra em Portugal terá o seu início com um anónimo ‘adieu’, que poderá ser entendido como um retorno à época da aprendizagem musical em Liège. 

A música de Ciconia guiará o ouvinte através das diversas fases da sua vida, tal como as conhecemos ou presumimos, até acabar numa oração dirigida à Virgem 
Maria. O espectáculo será no dia 18 de julho, quarta-feira, pelas 21:45, na Igreja Românica de S. Pedro de Rates.

Guimarães 2012 - A POSSIBILIDADE DE UMA FUGA/ EXPOSIÇÃO


FugaSlider

Inauguração dia 14 de junho às 18h

O vídeo de João Paulo Serafim “A Possibilidade de uma Fuga” é apresentado na galeria do CAAA Centro para os Assuntos da Arte e Arquitectura em Guimarães, Capital Europeia da Cultura  2012.
Transpondo as fronteiras da fotografia e do plano bi-dimensional, o artista integra o espaço, a dança e a imagem em movimento para criar um diálogo entre campos artísticos e media diferentes. Através do registo vídeo, João Paulo Serafim cruza as artes plásticas, a criação teatral a dança e o cinema. Nesta versão do vídeo que já fora apresentado em 2011 no espectáculo « Fuga sem fim » o artista põe em causa a habitual narrativa ligada ao cinema e através de sucessão de planos, da dupla projecção e da repetição aliada a aleatoriedade, cria uma atmosfera performativa e infinita.
Um longo corredor, como se de um ponto de fuga se tratasse, é central nesta obra um arquivo com estantes repletas de caixas arquivadoras e livros de registo –aparentemente – marca o nosso campo de visão e a acção que nele se desenvolve.  A cenografia e a coreografia que aqui acontecem e interagem, propõem levar-nos a questionar, de uma forma poética e subtil, a nossa relação com a memória e o registo da memória colectiva, temáticas também centrais na obra do artista.
Entrada Livre

Guimarães 2012 -“Procissão K2”




Marchar para a frente, como um ritual de uma massa de pessoas, que acreditam em pequenas e grandes coisas, e que durante o seu percurso experimentam pequenas histórias, como se fossem largando as memórias que transportam. O movimento, a palavra, a utilização de objetos e a música constroem um teatro de imagens ambulante que se vai alterando ao longo do percurso. O percurso é um caminho, uma marcha que une.


Entrada Livre
(fonte: http://www.ccvf.pt/)

Cabeceiras de Basto: espetáculo de marionetas ‘Adormecida’




O projeto desenvolvido pelas mulheres de Bucos em torno da lã está na base do espetáculo ‘Adormecida’ que a Companhia de Teatro e Marionetas de Mandrágora leva ao palco nos dias 20, 21 e 22 de julho, no Largo Cónego José Maria Gomes, no âmbito da Capital Europeia da Cultura em Guimarães.

Um espetáculo para todas as idades, para as famílias e para os jovens que se identifiquem com as tradições aliadas à contemporaneidade.

‘Adormecida’ é o resultado de um trabalho de pesquisa sobre o património material e imaterial que foi desenvolvido por Filipa Mesquita, diretora artística, que tem uma ligação afetiva à freguesia de Bucos e que é uma entusiasta das vivências de outrora.

Foi na bucólica freguesia de Bucos, em Cabeceiras de Basto, onde se respira ruralidade e tradição, que a Companhia de Marionetas de Mandrágora se inspirou para a conceção deste espetáculo, que dará a conhecer ao público o trabalho e as vivências em torno da lã, uma atividade em desuso e que a Câmara Municipal, através da Casa da Lã de Bucos, pretende manter viva.

“Na constante procura de um olhar artístico que seja capaz de agregar as tradições à contemporaneidade, imprimindo um cunho cultural próprio e de identidade marcada, tenho ao longo dos últimos anos na companhia desenvolvido esta procura de lendas, tradições, patrimónios, fazeres (como lhes chamo), vidas extintas”, revela Filipa Mesquita que vê nas formas artesanais e nas vivências sociais a base para a construção do futuro.

“Depois de em 2011 ter percorrido os moinhos de vento e os seus moleiros, este ano são as fiandeiras e lã quem me move, isto também porque é um voltar a uma ruralidade desconhecida, voltar a um lugar de afetos e cima de tudo um repensar na sociedade e nos seus pontos de equilíbrios e desequilíbrios”, confessa a diretora artística.


‘Adormecida’ conta a história de duas personagens que vão ao encontro do mundo da lã, dando a conhecer aos espetadores o fruto do contacto com as mulheres de Bucos, que ensinaram técnicas e revelaram vivências.

“O contacto com as mulheres de Bucos foi extraordinário”, garantiu Filipa Mesquita, falando entusiasticamente da lã que exige “um trabalho de mãos e olhares entre pessoas”, longe do mundo das máquinas, um trabalho e uma vivência que serão retratados neste espetáculo promovido pela Companhia de Teatro e Marionetas de Mandrágora no âmbito da Capital Europeia da Cultura 2012.

“Fiar, tecer, cortar. A ladainha na construção de um fio, um fio como trajeto que separa o novelo do tecido, metáfora simbólica. Nascer, fazer nascer, desenhar linhas entre a roca e o fuso, entre o bater do tear. Fiadeiras que pelas mãos se constroem, se reinventam, fios suspensos de uma ação contínua, na construção em muitas mãos. 

Adormecidas, suspensas, aguardam, numa dimensão reinventada de si mesmas, sem espaço nem tempo. Perdidas no não lugar, ou no lugar de nenhures, tecem sem fim, tecem sem parar”. É esta a proposta de Guimarães Capital Europeia da Cultura para os dias 20 julho às 21.30 horas, 21 de julho às 17.00 e 21.30 horas e para o dia 22 de julho às 11.00 e 17.00 horas. 

Uma história que conta as histórias da lã a não perder no Largo Cónego José Maria Gomes, em frente à Câmara Municipal de Guimarães. (fonte: 
http://www.correiodominho.com)