quinta-feira, 28 de junho de 2012

Jardins do Porto recebem música à borla

 Salto

Começa no dia 1 de Julho a primeira edição do Porto Sunday Sessions, uma iniciativa promovida pela Câmara Municipal do Porto, através da Porto Lazer.

O Porto Sunday Sessions vai acontecer todos os domingos de Verão, em três jardins da cidade.

Em Julho, a festa acontece no jardim do Passeio Alegre, passando para o jardim de São Lázaro em Agosto e terminando, em Setembro, no Parque da Cidade.

Segundo frisa Pedro Mascarenhas Cutileiro, da organização, os músicos escolhidos são "100% do Porto". No "menu" para as tardes de domingo, pode encontrar-se, então, artistas como André Tentugal, Best Youth e Miguel Araújo ou Salto, a actuar em formato djset.



A ideia é "convocar todos os portuenses" aos jardins da cidade para, "em ambiente descontraído", ouvir música ao domingo, "até ao pôr-do-sol". Como tal, este evento, que pretende ser um "encontro de pessoas de todas as idades", decorre entre as 17h00 e as 21h00.

A entrada é livre. Para além da música, haverá, diz Pedro Mascarenhas Cutileiro, "um espaço exclusivamente destinado às crianças (Porto Sunday Kids)", "de modo a proporcionar o bem estar a quem vier acompanhado com os mais pequenos".
(fonte: http://p3.publico.pt)

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Porto: "Welcome África"



A cultura, arte e economia africanas vão estar representadas no "Welcome África", na Alfândega do Porto, a 25 e 26 de agosto, com convidados de países de Língua Oficial Portuguesa.

De acordo com um comunicado à imprensa, a "iniciativa pioneira" terá uma "enorme mostra da cultura, arte e economia africanas", sendo que a organização já considera que o evento tenha uma periodicidade anual.

O evento terá como objetivo a divulgação, não só do "potencial turístico de África junto de um público cosmopolita e habituado a viajar", mas também à comunidade africana que reside em Portugal e a quem deseje alargar os negócios aos países africanos de língua portuguesa.

Do programa fazem parte várias atividades culturais e sociais, assim como exposição e venda de produtos tradicionais africanos de alimentação, artesanato e minerais.

A área "business" destina-se à troca de contactos e conversas informais, assim como de "experiências entre empresários africanos e portugueses", considerada pela organização como "uma excelente ocasião para todos aqueles que desejem expandir os seus negócios ou estabelecer parcerias".

"Vão estar também representantes consulares e de associações empresariais dos países convidados, que podem esclarecer dúvidas relativamente a legislação e fiscalidade dos respetivos países", afirma a organização, em comunicado à imprensa.

Do evento farão parte várias personalidades nascidas em Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe, de áreas da música, moda e desporto e que irão "apadrinhar o evento, contribuindo assim para a criação de um impacto mediático".
O "Welcome África" contará também com a presença de músicos e cantores africanos, DJ, atuações ao vivo, desfiles de moda e com uma área destinada aos convidados VIP, que inclui cocktails, "onde o Vinho do Porto será a bebida oficial", um passeio de barco no Rio Douro e um jantar de gala.

A "maior festa africana de sempre" funcionará entre as 10:00 e as 20:00 dos dias 25 e 26 de agosto, sendo que o programa está ainda a ser elaborado.
(fonte: http://www.portocanal.pt)

Centro Nacional de Cultura - Programa Literário Internacional

O Projecto DISQUIET foi lançado pela organização literária sem fins lucrativos Dzanc Books, baseada no Michigan, Estados Unidos da América, e parte do princípio que a imersão numa cultura estrangeira, num ambiente diferente do habitual, e a consequente quebra de rotinas, tendem a estimular a criatividade, abrindo novas perspectivas e novos ângulos de interpretação do mundo que nos rodeia, resultando num indubitável enriquecimento para todos aqueles que nele participam.

O Centro Nacional de Cultura associou-se a este projecto, aceitando em 2012, pelo segundo ano consecutivo, ser parceiro para a vinda de um grupo de 50 jovens escritores e 10 escritores consagrados americanos a Lisboa, que participarão numa Universidade de Verão, entre 1 e 14 Julho - altura em que terão ocasião de se encontrar com personalidades da cultura lusófona, nomeadamente escritores.

Os organizadores do evento são escritores e educadores em escolas e universidades no Canadá e nos Estados Unidos da América, com mais de dez anos de experiência à frente de projectos similares em cidades como São Petersburgo, na Rússia, ou Nairobi, no Quénia. Os participantes incluem importantes escritores norte-americanos, alguns deles luso-descendentes.

Durante os quinze dias do programa, proporcionar-se-á ao grupo de escritores norte-americanos – confirmados ou apenas amadores – um contacto tão abrangente quanto possível com diferentes aspectos da cultura portuguesa, destacando naturalmente o literário, dando-lhes assim a oportunidade de conviver com escritores e poetas lusófonos de diversas gerações, instituições ligadas à cultura portuguesa, etc.

Objectivos O projecto tem como principais objectivos aprofundar o conhecimento entre escritores norte-americanos e lusófonos e divulgar a obra destes artistas para além das suas habituais fronteiras.

Convidados
Integram o programa os seguintes convidados:


Dos Estados Unidos da América:
Anna Kushner
Denise Duhamel
Anthony de Sa
John Frey
George Saunders
Robert Olmstead
Robert Wilson (em colaboração com a Universidade de Verão do “Lisbon Consortium”)
Alexis Levitin
Frank Sousa
Onésimo Teotónio Almeida
Tony Mochama



Professores convidados:
Kim Addonizio
Christine Hume
Deb Olin Unferth
Frank X. Gaspar
Josip Novakovitch
Terry Witek
Philip Graham


De Portugal:
Gonçalo M. Tavares
Jacinto Lucas Pires
José Luís Peixoto
Alberto Vaz da Silva
Patrícia Reis
Patrícia Portela
Rui Zink
Guilhermina Gomes
Richard Zenith



Calendário / Estrutura do Evento
O programa contará com dois tipos de acções:
1) Workshops de Poesia, Ficção, Não ficção, Fotografia e Visual Storytelling;
2) Conferências e visitas de componente literária e cultural, que contarão com a participação de personalidades da cultura e da literatura portuguesa.


Data e Local
A Universidade de Verão decorre entre 1 e 13 de Julho de 2012 e realizar-se-á em diversos locais, em Lisboa: nas instalações do Centro Nacional de Cultura, no Jardim de Inverno do Teatro São Luiz, no Grémio Literário, na Universidade Nova de Lisboa (FCSH), na Universidade de Lisboa (Faculdade de Letras), no British Council, no Reservatório da Mãe d’Água, na Embaixada dos Estados Unidos da América e na Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento.

DGArtes reafirma empenho na abertura de todos os concursos

Concursos de apoio às artes vão abrir em SetembroAo PÚBLICO a assessora de Samuel Rego, director-geral das artes, explicou que o objectivo é que em Setembro sejam abertos todos os concursos para apoios relativos a 2013, incluindo os pontuais e anuais. Isto depois de a DGArtes ter anunciado em Março que os relativos a 2012 – os concursos deveriam ter aberto no final de 2011 - não seriam atribuídos.

A mesma ideia já tinha sido defendida no início deste mês quando Francisco José Viegas disse na Comissão de Educação, Ciência e Cultura, na Assembleia da República (AR), que estão a ser feitos todos os esforços para que os apoios aconteçam.

A DGArtes não quis, no entanto, avançar com o valor a ser disponibilizado para todos os apoios, referindo que os 12 milhões avançados esta manhã (entretanto corrigidos) pela Antena 1 correspondem ao valor dos apoios atribuídos em 2011.

No próximo mês deverá ser divulgada a informação detalhada da abertura destes concursos.

(fonte: http://www.publico.pt/)

Guimarães Capital Europeia da Cultura: Martim Pedroso junta vimaranenses



“Penthesilia” é o novo espectáculo do actor e encenador português Martim Pedroso, que está a ser criado - em residência artística, em Guimarães -, no âmbito da Capital Europeia da Cultura, reunindo, em palco, 30 vimaranenses, actores e bailarinos profissionais para reinventar um dos maiores clássicos do teatro romântico, a obra “Penthesilea”, do poeta e romancista alemão Heinrich von Kleist. O espectáculo, que inclui teatro, folclore e dança contemporânea, estreia sábado, 30 de Junho, às 22h00, no Centro Cultural Vila Flor.

Interpretada em três línguas, português, italiano e alemão, a peça “Penthesilia” explora a história trágica da rainha das Amazonas que quer conquistar Aquiles através da força, acabando por assassiná-lo. Numa luta entre o belo e o terrível, a razão e a emoção, “Penthesilia” é um hino à imaturidade dos afectos, constituindo, ainda, uma reflexão sobre a incapacidade dos homens para resolverem a sua relação com a liberdade.

Martim Pedroso tem-se destacado no panorama do cinema, televisão e teatro nacionais como actor, encenador e dramaturgo. O espectáculo, que estreia agora em Guimarães, é o resultado de uma co-produção entre a Capital Europeia da Cultura, Materiais Diversos, São Luiz Teatro Municipal e a companhia italiana Cie. Zerogrammi. Os bilhetes já estão disponíveis e podem ser adquiridos, por 10 euros, no CCVF, FNAC e Bilheteira Online.

Relembre-se que em 2012 Guimarães é Capital Europeia da Cultura, acolhendo um grande encontro de criadores e criações — música, cinema, fotografia, artes plásticas, arquitetura, literatura, pensamento, teatro, dança e artes de rua. Vão cruzar-se os produtos artísticos imaginados e gerados pelos seus residentes com os que de toda a Europa afluirão à cidade. Ao longo de um ano, Guimarães será promotora da diversidade cultural que caracteriza a Europa, dando a conhecer as suas manifestações culturais e acolhendo as de outros países.
(fonte:
http://www.correiodominho.com)

Três realizadores portugueses representados no 10º Festival Paris Cinema



Em declarações à agência Lusa, a diretora do festival, Aude Hesbert, disse que a festa da 10. edição não faz propriamente "uma revolução no cartaz", insistindo, no entanto, no caráter "unificador, popular, e, ao mesmo tempo, muito exigente da programação".
"Na verdade, tudo é novo no programa, mas nada muda. Tentámos consolidar uma arquitetura do festival que consideramos que funciona bem, com a competição internacional, um homenageado - que este ano é o cinema de Hong Kong -, e diversos eventos paralelos, com música e exposições", acrescentou. 

O festival arranca, sexta-feira à noite, com o filme "Holy Motors", de Leos Carax, que esteve em competição na edição deste ano do Festival de Cinema de Cannes. O último filme do certame, "Je me suis fait tout petite", de Cécilia Rouaud, passa no dia 09 de julho, depois da entrega dos prémios, e um dia antes do encerramento oficial do evento. 
 
Entre as oito longas-metragens internacionais em competição está o filme "Tabu", do realizador português Miguel Gomes, que venceu este ano o prémio da Crítica Internacional e o prémio Inovação no Festival Internacional de Cinema de Berlim, e que Aude Hesbert considerou "um filme magnífico, uma verdadeira história de amor". 

A diretora do Paris Cinema destacou ainda a participação de João Salaviza, com a curta-metragem "Rafa", que venceu o Urso de Ouro em Berlim, também este ano, e de Ivo Ferreira, que se apresenta no quadro da rubrica Paris Project, com "Cartas de Guerra"/"Letters from War", um filme biográfico sobre as memórias da guerra colonial do escritor Antonio Lobo Antunes. 

"Temos ainda um piscar de olho a Portugal com o filme 'L'été de Giacomo', de Alessandro Comodin, cuja montagem é da autoria de João Nicolau", acrescentou a diretora do festival.
Aude Hesbert sublinhou que estes filmes estão presentes em Paris "pela sua qualidade" e lamentou o que considera ser o "paradoxo de se assistir à emergência de uma geração de novos cineastas portugueses extremamente talentosos, que enfrentam, contudo, dificuldades para continuarem a fazer filmes no seu país, devido à crise e aos cortes nos apoios ao cinema". 

"Para nós, a presença deles aqui é também um sinal de encorajamento. Esperamos que este impulso criativo não seja limitado pela falta de apoios", acrescentou. 

O Paris Cinema estima receber cerca de 70 mil espetadores, entre as cinco salas que vão exibir filmes em permanência e os 14 locais que participam pontualmente no festival. O orçamento do evento é de 1,5 milhões de euros.
(fonte: http://sicnoticias.sapo.pt/)

Mealhada: Mostra evoca 50 anos de Portugal na União Europeia



A partir de 29 de Junho e até ao dia 15 de Julho, está patente ao público no Cine-Teatro Messias, na Mealhada, a exposição “Portugal Europeu: Meio Século de História”.

Trata-se de uma mostra que ilustra o percurso do nosso país, desde os primórdios da construção europeia até à actual qualidade de membro de pleno direito da UE.
Imagens de documentos, fotografias de época, citações, referências e marcos da história diplomática portuguesa contemporânea são elementos que compõem a exposição.

Gorillaz Sound System e David Guetta no Sudoeste 2012



O Gorillaz Sound System, uma versão DJ do colectivo, está confirmado na edição deste ano do Sudoeste.

O grupo vem sem Damon Albarn e junta-se entre as novidades aBeres Hammond, Half Pint e Cornell Campbell & Far East Band.

Também confirmada está a data da actuação de David Guetta: o DJ francês toca no encerramento do festival, a 5 de Agosto até às seis da manhã, anunciou o promotor Luís Montezna na festa de apresentação do SW TMN.

Uma outra promessa tem a ver com os Xutos & Pontapés. A banda poderá apresentar uma nova canção no festival.
(http://www.sudoeste2012.com)

Siza Vieira receberá Leão de Ouro em Veneza



O arquiteto Álvaro Siza Vieira receberá em agosto o Leão de Ouro de carreira na Bienal Internacional de Arquitetura de Veneza, em Itália, anunciou hoje a organização.
A bienal decorrerá de 29 de agosto a 25 de novembro.

"É difícil imaginar um arquiteto contemporâneo que tenha tido uma presença tão consistente dentro da profissão como Álvaro Siza", afirmou Paolo Baratta, da direção da bienal de arquitetura, em comunicado.

Álvaro Siza Vieira, 79 anos, natural de Matosinhos, receberá o Leão de Ouro no dia 29 de agosto na abertura da bienal.

Siza Vieira ocupa uma presença única na "galáxia da arquitetura", ainda que cheia de paradoxos e que só sai reforçada por uma certa marginalidade geográfica de Portugal na Europa, referiu a direção da bienal.

O arquiteto, Prémio Pritzker 1992, "aparenta seguir numa direção oposta à do resto da profissão, mas parece estar sempre na frente, intocado e destemido com os desafios intelectuais e de trabalho que coloca a si mesmo".

A bienal de arquitetura elogiou-lhe ainda a sabedoria, "a criação de edifícios de grande rigor", "uma linguagem arquitetónica muito própria que parece tocar a todos" e um discurso que é próprio de uma "mente sofisticadamente exercitada pela confiança do conhecimento e pela sabedoria da dúvida".

Entre as obras arquitetónicas que têm a sua assinatura contam-se as piscinas de Leça da Palmeira, o edifício do Museu de Serralves (Porto), o Paviilhão de Portugal (Lisboa), a igreja de Marco de Canavezes, a reconstrução de edifícios no Chiado (Lisboa) depois do incêndio de 1988, o Museu de Arte Contemporânea da Galiza (Espanha) e o Centro Cultural da Fundação Ibere Camargo (Brasil).

Álvaro Siza Vieira estudou na Escola Superior de Belas Artes do Porto, onde viria a trabalhar mais tarde como docente, tendo lecionado também na Suíça, Estados Unidos e Colômbia.

Entre outros galardões recebeu, em 1988, a Medalha de Ouro da Fundação Alvar Aalto, o Prémio Príncipe de Gales da Universidade de Harvard e o Prémio Europeu de Arquitetura da Comissão das Comunidades Europeias/Fundação Mies Van der Rohe.

É membro da American Institute of Arts and Science e “Honorary Fellow” do Royal Institute of British Architects.

Este ano a representação oficial de Portugal na Bienal de Arquitetura de Veneza faz-se com uma embaixada de arquitetos que ajudou a transformar Lisboa, reunidos no projeto "Lisbon Ground".

Na semana passada, a comissária da participação portuguesa, a arquiteta Inês Lobo, explicou em conferência de imprensa que "Lisbon Ground" reúne projetos que foram feitos ou estão ainda a decorrer em Lisboa, mostrando uma "embaixada" da arquitetura nacional que inclui, por exemplo, Siza Vieira, Eduardo Souto de Moura, Gonçalo Byrne, Carrilho da Graça e os irmãos Aires Mateus.

A representação de Portugal estará patente no edifício Fondaco Marcello, em Veneza, a partir de 29 de agosto.
(fonte: http://www.ionline.pt)

Curadora portuguesa Ana Martins premiada pelo MoMA



A curadora portuguesa Ana Martins foi premiada pelo Museu de Arte Moderna (MoMA) de Nova Iorque pelo estudo científico de obras-primas fotográficas, incluindo de Henri Cartier-Bresson, que revelaram a “história” de por detrás das impressões.

Ligada ao MoMA há quase cinco anos, a ex-professora da Faculdade de Ciências do Porto foi surpreendida na semana passada, durante uma reunião do pessoal do Museu, com a notícia de que seria este ano a distinguida pela administração pelo seu trabalho, a par de um outro funcionário, da área de Design.

Na colecção do MoMA há com frequência várias impressões de um mesmo negativo, com datas distintas e portanto com uma “história” e papéis fotográficos diferentes, disse à agência Lusa.


Método permite deduzir data da foto
A metodologia agora aperfeiçoada, afirma, permite “em larga percentagem dos casos deduzir data aproximada” da reprodução, a par de outras características, abrindo caminho ao estudo comparativo “de vários artistas ou dentro do trabalho de um artista”.

A metodologia tem vindo a ser apresentada em conferências e revistas científicas e foi aplicada para uma exposição recente do MoMA com 200 fotos vindas da Fundação Cartier-Bresson.

O próximo projecto é estudar um acervo de fotos maioritariamente de fotógrafos russos e alemães dos anos 1920 a 1940, que inclui trabalhos de outro célebre fotógrafo, Man Ray.

“O que se pretende é não tanto datar, mas comparar as obras de vários artistas que trabalharam dentro de um determinado contexto comum, dentro da mesma escola, grupo ou corrente”, afirma Ana Martins.

As fotos foram doadas pelo coleccionador Thomas Walther e o projecto conta com o apoio da Fundação Mellon. No final, pretende-se construir uma base de dados sobre a valiosa colecção, incluindo das técnicas e materiais usados.



Ciência da conservação artística
A abertura de uma vaga no MoMA para uma candidata com formação em Química tornou-se numa “oportunidade única”, a que concorreu “sem nenhuma hesitação”. A ciência da conservação artística era um interesse antigo de Ana Martins.

Além de projectos de mais longo prazo, como o que mereceu o prémio, ou para estudar os materiais usados por determinado artista, o trabalho implica tarefas mais pontuais, relacionados com a conservação de obras, seja determinar até que temperatura a determinado objecto pode ser exposto sem danos.

Uma das primeiras obras que estudou foi o valioso “Noite Estrelada”, de Vincent Van Gogh, com objectivo de identificar os pigmentos que o pintor tinha usado.

O interesse pela “fronteira entre a química e a arte” veio de visitas a museus em Paris durante o doutoramento, nos anos 1990, que levou mais tarde a colóquios na Universidade do Porto sobre ciência e conservação.

Afirma estar receptiva a colaborações com Portugal, onde se faz “investigação muito boa” na área, mas quanto a trabalho a tempo inteiro, não se vê noutro lado que não o MoMA.

“Este museu, este lugar, esta cidade e a instituição em si é absolutamente incomparável com qualquer outra instituição no mundo inteiro”, afirma.
(fonte:

terça-feira, 26 de junho de 2012

Shortcutz Porto

Vai um shot de Cinema?

Que o Porto já respirava Cinema, já nós sabíamos. Que continua a respirar, vamos sabendo. Mas com Curtas é que talvez não imaginássemos. As sessões digerem-se bem, são rápidas e não chateiam.

Semanalmente, na sala 2 do Hard Club, podemos ver duas Curtas e conversar com os seus realizadores, graças ao festival Shortcutz Porto.

Todas as quartas-feiras, às 22h, há encontro marcado com Luísa Sequeira, um júri, e um sem fim de Curtas nacionais (e algumas internacionais) que insiste em crescer, tanto em qualidade como em quantidade. “Vicky&Sam” de Nuno Rocha, “Linhas de sangue” de Sérgio Graciano e Manuel Pureza, “Stand by Me” de Giuseppe Marco Albano, entre muitas, muitas outras, já passaram pelo ecrã do Shortcutz Porto, a sala do Hard Club com maior capacidade e que se encontra cada vez mais cheia. Foi através desta iniciativa que surgiram Shortcutz em Berlim e em Madrid, lançados por pessoas que assistiram à edição do Porto.

O Shortcutz contabiliza a exibição de 180 curtas-metragens, sempre com presença dos realizadores, e um total de público de 8000 pessoas.
(fonte: http://www.ruadebaixo.com)

Reinventar a Guitarra portuguesa - Design



Há uma guitarra/mochila, uma guitarra/tatuagem e uma guitarra/azulejo. A guitarra portuguesa está diferente e até pode nem tocar. Artistas nacionais alteraram o instrumento para o projecto Tudo Isto É, lançado pela Malabar, em conjunto com o Espaço de Intervenção Cultural Maus Hábitos.

"O Fado ainda tem muito para dar, assim como tudo o que está relacionado com ele", acredita Daniel Pires. O responsável do espaço Maus Hábitos e director artístico da empresa Malabar, explica que a marca propõe-se "trabalhar como uma espécie de editora de design, captando projectos que possam ter valor e vingar no mercado nacional e internacional".

Aproveitando a recente eleição do Fado como Património Imaterial da Humanidade, nasceu o Tudo Isto É, um projecto "misto" que procura recriar o género musical e recuperar uma tradição. "Neste caso, os construtores de guitarras e a guitarra portuguesa." Como fazer isso? Convidando 21 artistas nacionais de diferentes para dar o seu toque pessoal a este instrumento.

Daniel Pires refere que a decoração de guitarras não é uma ideia nova, pois no início do século passado estas peças eram decoradas com pinturas de paisagens ou com madrepérola, por exemplo. "Era uma coisa mais 'exótica' à volta da guitarra. Ao longo dos anos, isso foi-se perdendo e este instrumento ficou como que um objecto estático, muito clássico e um pouco conservador".


O kit da guitarra portuguesa
O arquitecto Siza Vieira, a artista plástica Joana Vasconcelos e o músico Manuel João Vieira são alguns dos 21 criadores que aceitaram o desafio do Tudo Isto É. "Os artistas gostaram da ideia, até porque o instrumento não lhes foi apresentado como um objecto acabado", revela Daniel Pires.

Aos criadores foi enviado um "kit", que consiste numa mala quadrada em madeira, com a guitarra portuguesa disposta em peças. Desta forma, "os artistas compreenderam qual é o trabalho manual que está por trás da guitarra" e, ao mesmo tempo, perceberam que têm toda a liberdade. "Eles podem intervir no corpo da guitarra, nos braços, onde se afinam as notas... Quem quiser pode esculpir outra forma." Por isso, estes instrumentos originais nem precisam de tocar.

Já estão prontas dez guitarras portuguesas e cada uma é única. Daniel Pires refere, por exemplo, que o artista plástico Isaque Pinheiro transformou a guitarra numa mochila, acrescentando-lhe alças, enquanto o designer Miguel Januário fez da guitarra uma tela para uma tatuagem, "como se o povo português estivesse, irredutivelmente, condicionado ao Fado". Já a peça intervencionada por Ana Vidigal é completamente espelhada e Eugénio Campos quase transformou a guitarra portuguesa num instrumento indiano, cravando-lhe jóias de várias cores e tamanhos.

As 21 guitarras portuguesas originais estarão todas concluídas em cerca de um mês. Para já, os dez instrumentos acabados puderam ser apreciados durante o The Oporto Show e amanhã, 22 de Junho, é a vez da fábrica Asa, em Guimarães, receber as peças. Daniel Pires adianta, também, que o projecto Tudo Isto É vai levar a guitarra portuguesa e o design nacional a Inglaterra em setembro, na feira de design de Londres.



E tudo isto são oportunidades. "Não podemos emigrar todos, alguém tem de ficar cá. É o nosso fado, mas não podemos ficar a cantar o Fado e a chorar. Tudo isto é uma forma de tentar, sempre, ir para a frente", salienta o responsável, referindo que é preciso ser ousado. "No fundo, Tudo Isto É provocar!"
(fonte: http://p3.publico.pt)

CAAA Centro para os Assuntos da Arte e Arquitectura apresenta Documentando Dom Roberto

dom roberto slider

Inauguração dia 16 de junho às 16h00
A Guimarães 2012 e o CAAA Centro para os Assuntos da Arte e Arquitectura apresentam Documentando Dom Roberto – uma exposição feita de documentos do espólio de Ernesto de Sousa, contemporâneos à produção, realização e estreia do filme: imagens do making of, planos de filmagem, notícias do processo de produção, cartazes, memorabilia e recepção crítica criam uma câmara de informação e lembrança em torno de um trabalho ímpar do cinema português.

Dom Roberto, de Ernesto de Sousa, estreou há cinquenta anos. Este filme de referência do Novo Cinema Português é exibido no CAAA, no dia da inauguração da exposição, às 21:30h.

Entrada Livre
Galeria #3
(fonte: http://www.centroaaa.org)

Nite Jewel e Russian Red no MANTA na Capital Europeia da Cultura Guimarães


Um ano depois do último round, o jardim do Centro Cultural Vila Flor volta a preparar-se para mais um MANTA, que deverá cobrir o espaço durante os dias 26 e 27 de Julho com concertos de Nite Jewel e Russian Red.



Nite Jewel
O primeiro ensaio do evento, contudo, decorre no centro histórico de Guimarães, mais precisamente na Praça de Santiago, onde Azevedo Silva e Gobi Bear vão dividir protagonismo na apresentação dos seu registos mais recentes, Monja Mihara e EP LP, respectivamente, ao final da tarde.





No dia 26 à noite, por seu lado, será a vez de Russian Red, importada do país vizinho, dar ares de sua graça no CCVF, depois de já ter passado no Vodafone Mexefest do Porto no início do ano. No dia seguinte será a vez da californiana Nite Jewel pisar o palco do jardim, aproveitando o mote para apresentar o seu segundo álbum, One Second Love.
O melhor disto tudo é que as entradas são gratuitas.
(fonte: http://pontoalternativo.com)

Festival Silêncio em Lisboa

O Festival Silêncio está prestes a invadir vários espaços da cidade


O Festival Silêncio pretende devolver o poder à palavra cruzando-a com as diferentes artes e sublinhando o papel vital desta na criação artística.

De 26 de Junho a 1 de Julho, a palavra inscreve-se na vida da cidade pela mão de escritores, artistas plásticos, encenadores, músicos, actores, cineastas que exploram essa íntima relação com a linguagem.

Seja qual for o seu modus operandi, é através da palavra que grandes nomes da cena literária e artística irão partilhar com o público a sua própria visão do mundo.

Dos concertos aos espectáculos multimédia, das conversas às leituras encenadas, do cinema à poesia, cruzam-se disciplinas, práticas e públicos.

Numa época em que se valorizam as imagens em detrimento das palavras, o Festival Silêncio pretende dar voz aos criadores num palco transversal aberto à reflexão e ao debate.
(fonte:
http://www.festivalsilencio.com/2012/)

Mostra de filmes contemporâneos portugueses no Rio de Janeiro



O Rio de Janeiro recebe a partir de hoje uma mostra de cinema português contemporâneo que contará com a presença dos realizadores Sérgio Tréfaut, de "Viagem a Portugal", e José Felipe Costa, criador de "Linha Vermelha".

Para a abertura, será exibido o primeiro filme de ficção do documentarista Sérgio Tréfaut, "Viagem a Portugal", seguido de um encontro com o realizador.

Na quarta-feira, vai ser apresentado "Entre Muros", de José Filipe Costa e João Ribeiro, com a presença do primeiro, para um debate com o público.

Ao longo da semana, outros 15 obras cinematográficas portuguesas serão exibidas, entre elas "Palavra e Utopia", de Manuel de Oliveira, protagonizado por Lima Duarte, e o premiado "Sangue do Meu Sangue", de João Canijo.

Entre os filmes escolhidos para serem exibidos ao público brasileiro figura ainda uma série de curtas-metragens, com destaque para as de animação "Viagem a Cabo Verde", de José Miguel Ribeiro, e "A Noite", de Regina Pessoa.

Para a sessão de encerramento foi escolhido o filme "Juventude em Marcha", de Pedro Costa.

A mostra vai decorrer entre os dias 26 de junho e 01 de julho, no Centro Cultural da Caixa Económica Federal, no Rio de Janeiro.

A mesma seleção seguirá na próxima semana para São Paulo, onde será apresentada na Caixa Cultura de São Paulo, entre os dias 03 e 08 de julho.
(fonte: http://www.ionline.pt)

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Serralves leva a exposição de CHRISTIAN BOLTANSKI a Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura



Serralves associa-se a Guimarães 2012 - Capital Europeia da Cultura e inaugura na Fábrica ASA, hoje, dia 22 de Junho, às 22 horas, a exposição A Dança Macabra de Christian Boltanski, com comissariado de João Fernandes. O artista apresenta um novo trabalho especificamente concebido para esta ocasião.

Christian Boltanski (Paris, 1944) é um dos mais conhecidos artistas franceses da segunda metade do século XX. A sua obra combina elementos fictícios e reais de memórias e vivências, configurados em objectos, documentos escritos e fotográficos, filmes, instalações e livros de artista. A memória histórica cruza-se com a lembrança íntima e a memória individual no seu trabalho.

No decurso dos anos 70, a fotografia tornou-se o principal suporte usado por Boltanski para “contar histórias”, tendo começado por utilizar imagens anónimas e “amadoras” que organizou em instalações/arquivo. Este carácter amador foi simulado em algumas das fotografias da autoria do próprio Boltanski, que passou também a usar retratos de outras pessoas para ilustrar a sua infância, jogando com o carácter de “verdade” da fotografia para documentar, mas também falsificar o seu passado. A obra de Boltanski contribui para a redefinição conceptual da obra de arte a partir da sua utilização particular da fotografia e de documentos visuais e escritos como interrogação da História. A partir da década de 90, o artista concebe várias instalações nas quais a fotografia continuou a marcar uma forte presença. A memória histórica do Holocausto está presente em trabalhos como Les Archives [Os arquivos], obra apresentada na “documenta” de Kassel em 1987, e em instalações como Autel De Lycée Chases [Altar ao Liceu de Chases], 1988, que reúne fotografias de crianças judias evocadoras da intensa e terrível lembrança do genocídio judeu, ou Réserve [Reserva], 1990, onde várias salas e corredores com roupa usada conjuram imagens de campos de concentração.

Christian Boltanski foi o artista que representou a França na última Bienal de Veneza, em 2011.
(fonte:
http://artecapital.net)

Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura: Hofesh Shechter apresenta nova criação



A convite da Companhia Instável, e numa co-produção com Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura, o reconhecido coreógrafo israelita, baseado em Londres, está a trabalhar - desde Maio e em residência artística, em Guimarães -, com jovens bailarinos portugueses, na sua nova criação, “Shelters”. A peça, que tem estreia mundial marcada para o dia 29 de Junho, na Caixa Negra da fábrica ASA, em Guimarães, é composta por dois dos mais icónicos espectáculos de Hofesh Shechter, aos quais o artista junta o novo trabalho para criar uma noite hipnotizante e uma viagem pela psique humana.

Em “Shelters”, o coreógrafo concilia, então, o poderoso e humorístico retrato da relação de amor representada pela peça “Fragments”, com o olhar negro e profundo sobre os poderes que nos orientam na sociedade actual, retratado em “Cult ”, um trabalho originalmente comissionado para o The Place Prize, em Londres. Para além de desenhar o espectáculo de dança contemporânea, Hofesh Shechter é o compositor da banda sonora que acompanha os jovens bailarinos, numa produção tocante e intensa.

Esta é a primeira vez que Hofesh Shechter cria uma peça de raiz, em Portugal, mas o coreógrafo é já amplamente reconhecido pelo público português, sendo que, em 2010, esteve no grande auditório do CCB, em Lisboa, com “Uprising/ In your rooms”. O trabalho do também bailarino e compositor tem sido reconhecido, nos últimos anos, a nível mundial, e valeu-lhe, por exemplo, o Critic’s Circle National Dance Award para melhor coreografia, em 2008. Os bilhetes para “Shelters” já estão disponíveis e podem ser adquiridos, por cinco euros, no CCVF, FNAC e Bilheteira Online.

(fonte: http://www.correiodominho.com)

Festival MUSA 2012



O reggae combina com praia. A praia combina com ecologia. A ecologia combina com as ondas. As novas vagas e os velhos conhecidos estão no cartaz do MUSA, um "must" para os amantes da herança jamaicana.

O primeiro dia proporciona três estreias que têm agitado as águas recentes da música da ilha caribenha: Turbulence, Etana e Protoje. Os portugueses Jimmy P, Viralata e Hello Atlantic também alinham no cartaz.

No dia seguinte, o MUSA recebe dois jamaicanos conhecidos pelas boas memórias que têm deixado por cá: Anthony B e Ijahman Levi. Em destaque está também o reggae interventivo da cabo-verdiana Mo'Kalamity, com os seus Wizards. O lote de convocados nacionais é formado por Chapa Dux, The Stonewolf Band e The Hypers.
(fonte: http://lazer.publico.pt)

Primavera Club em Guimarães e venda do passe VIP para Optimus Primavera Sound 2013

logoops2012O Optimus Primavera Sound do proximo ano já tem datas: de 30 de Maio a 2 de Junho de 2013.

A partir de 3 de Julho (para utilizadores registados no portal) vão estar disponiveis para venda os passes VIP para o Optimus Primavera Sound 2013. No dia seguinte a venda estende-se ao público em geral.

O passe VIP terá um valor de 125 euros estará à venda no Codetickets, Seetickets UK e PayPal.

Como novidade, vai estar à venda um passe VIP combinado, válido para as edições do Primavera Sound 2013, em Barcelona e no Porto. Na compra deste passe será oferecido um terceiro passe gratuito do Primavera Club 2012, a escolher entre uma das cidades onde se celebra o festival (Madrid, Barcelona, Guimarães). O preço é de 250 euros.
Vai estar também disponivel um passe combinado Optimus Primavera Sound 2013 + Primavera Club (Madrid ou Barcelona) por 155 euros.

Também anunciado foi o Primavera Club que se vai realizar entre 30 de Novembro e 2 de Dezembro, em Guimarães.

O Festival Optimus Primavera Sound realiza-se de 7 a 10 de Junho de 2012, no Parque da Cidade na Cidade do Porto.
(fonte: http://www.festivaisverao.com)

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Castro Verde: Orquestra Sinfónica Portuguesa fecha sábado Festival “Terras sem Sombra”

 
A estreia moderna mundial da oratória que o compositor italiano Caetano Pugnani dedicou a D. Maria I, pela Orquestra Sinfónica Portuguesa, vai marcar o último concerto do Festival "Terras sem Sombra" deste ano, sábado, em Castro Verde.

O concerto, dirigido pelo maestro italiano Donato Renzetti, "considerado um dos principais diretores de orquestra da atualidade", vai decorrer a partir das 21:30 na Basílica Real da vila alentejana.

O espetáculo contará com "algumas das melhores figuras" do panorama vocal europeu, como as sopranos Raquel Alão e Carmen Romeu, os tenores Mikeldi Atxalandabaso e Mário João Alves, o mezzo-soprano Marifé Nogales e o barítono Luís Rodrigues.

A partitura da oratória "La Betulia Liberata", que foi escrita ao redor de 1773, em dois atos e para solista, coro e orquestra, estava "adormecida" na Biblioteca do Palácio Nacional da Ajuda até que foi recuperada por iniciativa do Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja (DPHADB), o organizador do festival.

Segundo o diretor-geral do DPHADB e do "Terras sem Sombra", José António Falcão, a recuperação e "a estreia moderna, a nível mundial", no sábado, da oratória põem "em evidência o esforço feito pelo festival para recuperar o nosso património musicológico, neste caso um manuscrito precioso do antigo Palácio Real".

"Está em causa o resgate de uma parte muito significativa da nossa história e da própria cultura europeia", frisa José António Falcão, referindo que o concerto está a ser seguido "com atenção pela crítica internacional" e a Castro Verde irão "alguns dos especialistas mundiais no campo operático" interessados em assistir à estreia da oratória.

No âmbito do programa de preservação da biodiversidade desenvolvido pelo festival, alguns dos músicos que participam no espetáculo de sábado vão oferecer, domingo, a partir das 10:30, nas hortas comunitárias de Castro Verde, o concerto simbólico "Tocar para as Plantas", para "agradecer o seu papel na vida humana".

Segue-se uma visita a uma colónia de peneireiro-das-torres situada num monte abandonado no concelho de Castro Verde, onde os músicos irão substituir caixas-ninhos e anilhar crias daquela espécie de aves.

Com o espetáculo e as ações do próximo fim de semana termina o oitavo Festival "Terras sem Sombra", que arrancou em março e incluiu outros cinco concertos em igrejas históricas e num castelo do Alentejo e iniciativas associadas à biodiversidade alentejana nas manhãs dos dias a seguir aos espetáculos.

5.ª edição da MIAB


Centro Cívico do Estreito de Câmara de Lobos acolhe evento cultural. Vários artistas plásticos assinam diversas obras.

Ainda não terminou a 4ª Edição da Madeira International Art Biennale - MIAB que esta tarde arrancou no espaço permanente de exposições do Centro Cívico do Estreito de Câmara de Lobos e a organização já está a alinhavar o próximo evento. Manuel Martins Barata, presidente da MIAB-Portugal disse ao DIÁRIO esperar poder voltar a concretizar idêntica iniciava cultural.

Presentes na abertura oficial deste evento estiveram Arlindo Gomes, presidente da Câmara Municipal de Câmara de Lobos e ainda o próprio presidente da MIAB-Portugal, Manuel Martins Barata.
(fonte: http://www.dnoticias.pt)

Museu Colecção Berardo reduz exposições temporárias


O director artístico do Museu Coleção Berardo, Pedro Lapa, revelou hoje que a quebra de 50% no orçamento obrigou a uma reformulação da programação, reduzindo as exposições temporárias de 12 para quatro, a partir deste ano.

"As profundas alterações que o país viveu, devido à crise, também se reflectiram no museu", avaliou o responsável numa entrevista à agência Lusa a propósito do quinto aniversário da entidade, que se assinala na próxima segunda-feira.

A redução no orçamento de 2012 "obrigou a um adiamento ou cancelamento de um conjunto de actividades previstas" e, face a esta nova situação, o museu "teve de encontrar alternativas", resumiu.

O Museu Berardo chegou a ter 12 exposições temporárias por ano, desde a inauguração, a 25 de Junho de 2007, mas a partir deste ano, devido aos constrangimentos financeiros, deverão passar para quatro.

Há cinco anos, o Museu Berardo foi inaugurado no Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa, na sequência de um acordo assinado em 2006, entre o Governo e o coleccionador e empresário madeirense José (Joe) Berardo, válido por um prazo de dez anos.

No acordo, foi determinado que o museu abria com um acervo inicial de 862 obras da colecção de arte moderna e contemporânea de Joe Berardo, na altura avaliadas em 316 milhões de euros pela Christie´s, leiloeira escolhida por ambas as partes.

A meio dos dez anos de acordo, a Fundação Colecção Berardo - presidida pelo coleccionador e onde o Estado e o Centro Cultural de Belém (CCB) têm representantes - foi confrontada, tal como outras fundações culturais do país, com um corte de financiamento por parte da Secretaria de Estado da Cultura.

De acordo com os dados do museu fornecidos à Lusa, o orçamento atribuído pelo Estado (da tutela da Cultura e do Turismo de Portugal) foi de quatro milhões em 2010, 3,35 milhões em 2011, e de 2,1 milhões em 2012, o que representa uma diminuição de 47,5% face a 2010 (-1,9 milhões).

Estas verbas provêm do orçamento da Cultura e do Turismo, sendo que a Cultura transferiu três milhões em 2010, 2,55 milhões em 2011 (-15%) e 2,1 milhões em 2012 (-30% acumulados).

Por seu lado, o Turismo de Portugal transferiu um milhão em 2010, 0,8 milhões em 2011, e não houve qualquer transferência em 2012, ainda segundo o museu.

De acordo com Pedro Lapa, "as receitas privadas têm conseguido manter-se, com a entrada de alguns mecenas e a saída de outros, mais ou menos constante, com tendência negativa, em consonância com a economia".

Quanto às visitas guiadas, como a grande maioria é para as escolas, "são gratuitas, sendo uma fonte de custo, e não de receita.

Gratuitamente o museu proporciona visitas guiadas a 64 mil crianças e jovens anualmente", indicou o responsável.

Questionado sobre o contributo da loja do museu, "trata-se de uma concessão e, portanto, tem basicamente o valor de aluguer de um espaço comercial, não tendo expressão significativa nas receitas", explicou ainda Pedro Lapa.

No quadro do acordo, que foi aprovado no parlamento em forma de decreto-lei (166/2006), Joe Berardo cedeu a colecção por um período de dez anos, e o Estado cedeu o módulo 3 do CCB para mostrar o acervo, sendo ainda responsável pelas despesas de funcionamento.

O secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, chegou a falar numa nova avaliação da colecção, mas até agora não foram revelados oficialmente mais pormenores e, contactado pela Lusa a propósito deste quinto aniversário do Museu Berardo, o gabinete de comunicação da tutela disse apenas: "Não vamos fazer comentários sobre o museu".
O Museu Colecção Berardo celebra no dia 25 de Junho cinco anos de vida, com 3,4 milhões de visitantes, e assinalará a data durante três dias com um programa de actividades nos espaços expositivos, em Lisboa.
(fonte: http://www.dnoticias.pt)

Galeria dos Prazeres inaugura exposição de Ana Mandillo


A Galeria dos Prazeres inaugura a 29 de Junho, pelas 19 horas, uma exposição da artista lisboeta Ana Mandillo, que ocupará as duas salas de exposições daquele espaço.

A mostra intitula-se 'A Partilha' e reúne 28 trabalhos de grande, médio e pequeno formato.
De acordo com Patrícia Sumares, directora da galeria, "as obras desta artista apresentam-se com uma técnica dominante: a aguarela sobre papel. No entanto, é legítimo identificar o processo como técnica mista, uma vez que a artista também introduz colagens e outras técnicas".

Ainda segundo Patrícia Sumares, na sala mais ampla, ficará a maioria dos trabalhos; já na sala mais pequena, estarão expostos apenas dois trabalhos, que serão apresentados conjuntamente com dois mp3 e uma projecção de um vídeo musical.

Os trabalhos de Ana Mandillo, explica a directora da 'Galeria dos Prazeres', têm uma grande ligação com a música.

Mas, afinal, quem é Ana Mandillo?
Ana Mandillo nasceu em Lisboa, em 1963. Frequentou o Lycée Français Charles Lepierre, na capital portuguesa, e depois a Escola António Arroio. Em 1985 formou-se no Curso Profissional de Formação de Actores, no Centro Cultural de Évora, ingressando, no mesmo ano, na Companhia do Centro Cultural de Évora.

Nessa época, participou em diversos filmes, como 'Vertige', de Christine Laurent, ou 'As Bodas de Deus', de João de César Monteiro. Entre os anos de 1989 e 1992, frequentou o Centro de Arte e Comunicação Visual (Ar.Co), na área de desenho e pintura.

Ana Mandillo desenvolveu também actividades no campo da museologia, como membro dos Serviço Educativos do Museu Nacional da Marioneta (1989-1994), e do do Museu Condes de Castro Guimarães, em Cascais (1994-2007). A Fundação Calouste Gulbenkian concedeu-lhe uma bolsa de pós-graduação em Museologia em 1996, para uma formação de seis meses no Musée de Marionnette de Lyon, França.

A sua primeira exposição individual de pintura e escultura realizou-se em 1986 na galeria Gesto.Arte. Seguiram-se várias exposições, entre as quais as mostras no Botequim.

Ana Mandillo integra, desde a sua criação, o projecto 'Teatro Electroacústico da Miso Music Portugal'. Em 2010, apresentou no Estoril, no Festival Música Viva e na Universidade Católica Portuguesa, a mostra 'O Largo', em colaboração com os compositores Jacques Tremblay (Canadá), Anne-Claude Iger (França), Joaquim Pavão (Portugal) e do artista 3D Perseu Mandillo.

Em 2011, apresentou no Espaço Sarmento, em Lisboa, a exposição 'A Luz de Cada Momento'. Colabora com o jornal 'Le Monde Diplomatique' (ed. portuguesa) na ilustração de artigos. Este ano, editou o seu livro monográfico 'Impressões do caminho fresco' pela editora Monóculo. Ainda este ano, realizou as capas de diversos CDs para a editora Miso Records.
(fonte: http://www.radiocalheta.pt)

terça-feira, 19 de junho de 2012

Exposição do Prémio Estação Imagem/Mora 2012 - Porto



O Prémio Estação Imagem/Mora 2012 vai estar em exposição a partir de sábado, no Centro Português de Fotografia (CPF), no Porto, acompanhada, pela primeira vez, com "textos em inglês", anunciou hoje o presidente da Estação Imagem.

Em declarações à Agência Lusa, Luís Vasconcelos disse que a exposição do galardão de fotojornalismo, atribuído este ano a António Pedrosa pela reportagem "Iraquianos", que retrata a história de uma comunidade de cento e vinte pessoas de etnia cigana do Bairro do Iraque, numa vila transmontana, vai contar este ano com legendas em inglês para que os estrangeiros que visitam o Porto "também possam entender o que lá está".

"Nós, este ano, também temos os textos da exposição em inglês, porque no Porto há mais turistas e é uma questão de respeito", frisou o presidente, esperando assim chamar mais pessoas a visitar a exposição e referindo que as expectativas são "as mesmas" em relação à mostra do prémio de 2011, que contou no CPF com mais de vinte e cinco mil visitantes, uma vez que "não há razão para achar que vai ser diferente".

O também fotojornalista considerou ainda que o concurso "é para continuar", até porque considera o galardão um "incentivo" à reportagem fotográfica, na qual os "jornais e revistas portugueses deviam apostar mais", acrescentando que "há cada vez menos espaço" para o fotojornalismo na imprensa portuguesa, o que é não só "uma pena", mas é "também um erro".

Além do galardão principal, foram premiadas seis categorias, tendo sido atribuídos primeiros prémios a João Carvalho, com "Revolução Egípcia", na categoria Notícia, a Pedro Cunha, com "Surf em Portugal", na categoria Desporto e a Miguel Proença, com "Curandeiros", na categoria Vida Quotidiana.

Filipe Branquinho venceu a categoria "Retratos", pelo trabalho "Ocupações" e, por sua vez, Rui M. Oliveira foi primeiro classificado em Artes e Espetáculos, com "Uma Fábrica de Teatro", tendo Tommaso Rada vencido a categoria Ambiente, pelo trabalho "The Last Forest".

Foi também atribuída a Bolsa Estação Imagem|Mora para 2012 a Nelson d`Aires, com a proposta "Álbum de família - a memória de Mora, como demora a fotografia".

A exposição abre este sábado, pelas 16:30, no Centro Português de Fotografia, e vai estar patente até 23 de setembro, de terça a sexta-feira das 10:00 às 12:30 e das 15:00 às 18:00 e sábados, domingos e feriados das 15:00 às 19:00.

Luís Vasconcelos adiantou ainda que esta vai passar também por várias cidades do país, nomeadamente Viana do Castelo, Beja, Évora e Lisboa, embora ainda sem datas marcadas.
(fonte: http://www.rtp.pt/)

2ª edição do Festival do Fado - Madrid





Os concertos de Mariza, no domingo, e Casa de Fados, com Rodrigo Costa Félix e convidados, na quinta-feira, integrados na 2.ª edição do Festival de Fado de Madrid, encontram-se esgotados, disse à agência Lusa fonte da promotora.
Além do concerto Casa de Fados, que abre o festival, e o de Mariza, que o encerra, está praticamente esgotado o espetáculo de Ana Moura, na sexta-feira, enquanto as vendas para o de Ricardo Ribeiro, no sábado, decorrem a "bom ritmo", acrescentou fonte da promotora Everything is New.




Mariza e Ana Moura atuam pela primeira vez no Festival de Fado de Madrid, assim como Ricardo Ribeiro, que subirá ao palco do Teatro Canal, onde decorre o certame, com o guitarrista Pedro Jóia, vencedor de vários prémios entre os quais o Carlos Paredes 2008.

Além de concertos, a 2.ª edição de Fado de Madrid acolhe conferências, debates , uma mostra gastronómica - que durará tantos dias quantos os do festival -, uma exposição sobre a história do fado e um ciclo de cinema.
 


A exposição "As casas de fado" e a feira gastronómica estarão presentes durante todos os dias do festival que conta, a 23 de junho, com uma conferência do investigador Paulo Lima ("O canto do fado, um canto imperial e operário") e, no dia seguinte, com outra de Sara de Melo Pereira ("Fado, Património da Humanidade" e "Roteiro de Fado de Lisboa"), autora de "Ecos do Silêncio: Para um Estudo Iconológico do Fado".

José Pracana, investigador e guitarrista, conduzirá um "workshop" dedicado ao "fado comentado" e serão ainda exibidos os filmes "Fado Celeste", documentário sobre a vida e obra de Celeste Rodrigues, "O rei sem coroa", sobre o fadista Fernando Maurício, ambos dirigidos por Diogo Varela e Silva, e "Com que voz", documentário de Nicholas Oulman sobre o pai, Alain Oulman, compositor que estudiosos do género consideram ter revolucionado o género musical, tendo em Amália a intérprete de eleição.

Anthology Film Archives - Trás-os-Montes, Fontaínhas e Corvo



António Reis e Margarida Martins Cordeiro, Gonçalo Tocha, Pedro Costa - cinema português em Nova Iorque

Num momento em que o cinema de autor português, defendido apaixonadamente pelo circuito internacional de críticos e de festivais, enfrenta em Portugal dificuldades que põem em causa a sua sobrevivência, há boas notícias. É na Terra Não é na Lua de Gonçalo Tocha vai chegar em Julho à exibição comercial em Nova Iorque, na sala dos Anthology Film Archives criada por Jonas Mekas e Stan Brakhage em 1969 e que se tornou num ardente reduto da cinefilia. E a mesma sala vai, em Junho, receber a homenagem a António Reis e Margarida Cordeiro, The School of Reis, e a curta de Pedro Costa O Nosso Homem.

Para É na Terra Não é na Lua é o mais recente passo numa carreira iniciada com a menção em Locarno e que já valeu prémios no DocLisboa, DocumentaMadrid, festival de São Francisco e BAFICI (Buenos Aires). Com uns honrosos 3500 espectadores em Portugal (carreira que continua), é a vez dos Anthology Film Archives agendarem o filme entre 13 e 19 de Julho. Será exibido com a anterior obra de Tocha, Balaou, a 18 e 19 de Julho. Antes, entre 22 e 28 de Junho, fala-se de cinema português com The School of Reis (A Escola de Reis), dedicado à obra de António Reis (1927-1991) e Margarida Cordeiro. Erguidos a mestres por uma geração que estudou na Escola Superior de Teatro e Cinema, assinaram uma obra citada como exemplar por nomes como Jean Rouch ou Joris Iven mas que continua insuficientemente conhecida entre nós. O programa traça uma genealogia do que o comissário do Harvard Film Archive Haden Guest define como "a tradição portuguesa de cinema radical". Cruza os quatro filmes assinados por Reis e Margarida Cordeiro - Jaime (1974), Trás-os-Montes (1976), Ana (1985) e Rosa de Areia (1989) - com filmes importantes para a formação de Reis (Acto da Primavera de Oliveira e Verdes Anos de Paulo Rocha) e obras assinadas por cineastas que reivindicam a sua influência (João Pedro Rodrigues, Vítor Gonçalves, Pedro Costa, Manuela Viegas e Joaquim Sapinho, cujo Deste Lado da Ressurreição deverá chegar às salas portuguesas em Setembro). Segundo informa a Rosa Filmes, produtora do filme de Sapinho, há já marcações futuras para a University of California em Los Angeles e para o Berkeley Art Museum and Pacific Film Archive.

Finalmente, a 29 e 30 de Junho o Anthology Film Archives recebe o programa de curtas Site & Sound (Blackout/Blockout), comissariado por David Phelps, onde O Nosso Homem de Costa partilha "tempo de antena" com curtas de "companheiros de viagem" como Jean-Marie Straub e Danièle Huillet, Luc Moullet e Jean-Claude Rousseau.

(fonte: http://ipsilon.publico.pt/)

MUN'Danças - Festival de Danças do Mondego



Numa iniciativa de escala regional inédita e com o objectivo de dinamizar o território do “maior rio português”, chega este Verão o MUN’Danças 2012 – Festival de Danças no Mondego.

Decorre de 26 a 29 de Julho na Praia Fluvial de Torres do Mondego (Coimbra) e entre 1 e 3 de Agosto na Praia Fluvial de Aldeia Viçosa (Guarda), seguido de Festa na Aldeia no dia 4 de Agosto. O MUN’Danças envolve a participação das comunidades locais, através da integração de grupos musicais e de dança regional e ainda da criação de oportunidades de negócio em mercados, bares e restauração.

Conta mais de vinte bandas (sete estrangeiras), vinte oficinas de dança, Espaço OM (destinado a ioga, meditação, relaxamento, praticas orientais), oficinas de instrumentos, de permacultura, de expressões, dezenas de actividades infantis, grupos folclóricos, tertúlias culturais, visitas guiadas, actividades lúdicas e desportivas nas margens e no rio.
Prossegue a venda antecipada de bilhetes que nesta fase confere descontos de cerca de 30%. Os detentores de bilhete geral usufruem de CAMPISMO GRÁTIS junto às praias em áreas reservadas e muitos outros benefícios.

As candidaturas para os negócios sociais, a programação e a venda antecipada de bilhetes estão disponíveis em http://mundancasfestival.wordpress.com. Acompanhe o festival em https://www.facebook.com/MUNdancas.

Programação:

CONCERTOS E BAILES FOLK
Pé na Terra | Mandrágora | MU | Toques do Caramulo | Karrossel | Uxu Kalhus | A Barca dos Castiços | Mosca Tosca | Realejo | MagMell | Monte Lunai | Ozmavati I GiraSol I Martina Quiere Bailar (Espanha) I Xtramonio (Espanha) I Sons Libres (França) I Les Zéoles (França) I Spakkabrianza (Itália) | Docakene (África) | Beltaine (Polónia)

OFICINAS DE DANÇA
Alexandre Matias: danças europeias e 'toscas' l Diana Azevedo: danças europeias e portuguesas l Daniel Peces: danças castelhanas | Monica Savá: danças italianas l Lisou: danças francesas e bascas l Patrícia Vieira: danças irlandesas l Eva Azevedo + Paulo das cavernas: danças africanas | Rute Mar : danças do mundo l Anzoumana Kaba: danças tribais africanas l Pablo Dias : Forró
OFICINAS DE MÚSICA
Amadeu Magalhães - cavaquinho; percussão e gaita de foles.
Musicos de Xtramonio: Bouzouki- Jose Luis Dou; Gaita escocesa/biniou bretón- Pachu Cuesta; Bombarda Bretona- Javier Chacon; Bodhran- Jose Manuel Benito

OFICINAS INFANTIS e OFICINAS DE PERMACULTURA
Sílvia da Floresta

OFICINAS DE MEDITAÇÃO E RELAXAMENTO
Em parceria com a Secção de Ioga da AAC-Associação Académica de Coimbra e com a associação sem fins lucrativos Om Sangha (com sede em Coimbra)

REALIZADORES
Tiago Pereira – tradições orais; Daniel Pinheiro - natureza

MERCADOS
- Artesanato tradicional e contemporâneo
- Frescos locais e alimentos biólogicos
- Mercado solidário

Outras actividades:
Actividades no rio | passeios na natureza e nas paisagens culturais | visitas a aldeias | palestras | tertúlias culturais I mostra de vídeos I ateliers de som e imagem
(fonte: http://www.guiadacidade.pt)

sexta-feira, 15 de junho de 2012

“Guimarães noc noc” - A Associação cultural Ó da casa



O cenário é improvável, mas qual o melhor sítio para apresentar obra de artistas do que uma casa em processo de construção. No dia 28 de Junho, vamos abrir as portas da casa que fica no Largo 25 de Abril, ao lado da Caixa Geral de Depósitos no Toural. Vamos exibir trabalho de artistas vimaranenses e interpretar o espaço numa mostra artística colectiva. Esta será a nossa última iniciativa a realizar antes do noc noc de 2012, e por isso, uma altura ideal para trocar ideias e impressões. Assim sendo, apareçam nesta casa no dia 28, pois obra é obra e venham ver o que vamos apresentar.
(fonte: http://www.guimaraesnocnoc.com)

SHE WANTS REVENGE em Portugal

O dueto americano, She Wants Revenge, regressa a Portugal para dois concertos.
Os She Wants Revenge são uma banda de rock alternativo que teve a sua origem em 2005 na California. Um ano após o seu surgimento, a banda lançou o seu primeiro álbum de originais intitulado também de “She Wants Revenge”. Sem parar, os californianos lançaram o seu segundo àlbum de originais com o nome de “This Is Forever” em 2007. O terceiro teve o seu lançamento no ano passado e tem o nome de “Vlleyheart”.
A banda passa pelo Hard Club (Porto) no dia 15 de Junho, e pelo TMN ao Vivo (Lisboa) no dia 16 de Junho.





quarta-feira, 13 de junho de 2012

Design - "The Oporto Show"



Os “grandes talentos” do ‘design’ nacional e internacional, num total de 100 marcas e empresas, estão reunidos de quinta-feira a domingo, no Porto, na mostra de design, mobiliário e negócios ‘The Oporto Show’.

A decorrer na Alfândega do Porto, a 4.ª edição do evento – que reclama o estatuto de maior mostra de design da Península Ibérica - tem o tema “On Stage” e irá “apresentar criatividade e design contra o conformismo e a crise dos dias que correm”, promete a organização.

Paralelamente à mostra decorrem palestras sobre o negócio do design por oradores internacionais como Alberto Lievore, do estúdio Lievore Altherr Molina, que apresentará o tema ‘Estratégia e Filosofia de uma Marca de Sucesso’.

Já Pepe Garcia e Juan Sanz dos Cul de Sac falarão sobre a questão da ‘Interdisciplinaridade do Design’, enquanto Hannah Malein, da Global Color Research / Mix Magazine, divulgará as ‘Cores Tendência Primavera/Verão 2013’.

Também previstos estão ‘workshops’ “Mindshake”, dirigidos a empresas e estudantes com vista à implementação de “serviços criativos”, e a exposição POPS - Projetos Originais Portugueses, uma iniciativa da Loja Serralves com uma seleção de projetos de 35 designers nacionais nas áreas de joalharia de autor, acessórios pessoais, mobiliário e objetos de decoração.

Segundo a organização, o “The Oporto Show” será ainda palco da apresentação do mais recente modelo DS5 da Citroen, no âmbito da qual este fabricante automóvel promoverá, ao final da tarde de todos os dias do evento, concertos de jazz com versões de grandes clássicos da música internacional.

Em destaque no evento estará o projeto de um barco-casa instalado sobre o Rio Douro, concebido pela marca Modular System, assim como uma exposição organizada pela Design Factory, da RAR Imobiliária, intitulada “Point of view” e na qual se pretende “analisar os novos valores da sociedade e de que forma estes se espelham no design atual”.

Destacando que “o design é, em muitos países europeus, um forte motor para a economia”, a organização do “The Oporto Show” cita o Estudo das Indústrias Culturais e Criativas na Galiza e Norte de Portugal (2011) para apontar o design como responsável por cerca de nove por cento do emprego em Portugal.
(fonte: http://www.ionline.pt)

Fernando Pessoa homenageado no Brasil



Em Junho, uma programação especial vai homenagear o aniversário de Fernando Pessoa, no Sesc Carmo, na capital paulista. Exposição, espetáculo teatral, shows, bate-papo e até um almoço especial vão celebrar os 124 anos de nascimento do poeta português. “Pessoa atravessou os mares com suas obras. O que queremos é homenagear a obra dele e o que ela significou para a literatura mundial”, declarou Humberto Peron, responsável pele evento, que começa no dia 4 com a exposição Pessoa de Lisboa.

A ideia, segundo ele, é provocar o público com uma programação bem variada sobre o poeta que criou várias personalidades (heterônimos) para assinar sua obra. Entre as mais conhecidas estão Alberto Caieiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos. “A ideia é fazer com que as pessoas tenham um novo e outro olhar sobre Fernando Pessoa. A partir de algumas interações, elas vão adquirir informações e fazer uma nova leitura sobre as obras dele”, disse Peron.

No dia 25 de Junho, por exemplo, o grupo da Fundação Pontedera, da Itália, vai apresentar o espetáculoLisboa, a partir das 14h, no Largo São Bento, no centro da capital paulista. Os 11 atores e músicos do grupo, que já se apresentou em vários países, vão se movimentar em bicicletas pela região, em uma homenagem ao poeta português. “Durante essa performance, vão declamar poemas de Fernando Pessoa, convidando as pessoas a interagir com eles”, explicou Peron. 

Entre os dias 11 e 28 de Junho, o público poderá acompanhar de perto o som produzido por instrumentos típicos portugueses, como a guitarra portuguesa e a viola de fado. O evento Notas de Portugal ocorre de segunda a sexta-feira, das 12h15 às 14h15.

A mostra Pessoa de Lisboa, que começa no dia 4, reúne várias imagens captadas pelo fotojornalista João Correia Filho, seguindo os passos de Pessoa em Lisboa. Correia Filho também fará uma palestra no evento sobre o livro Lisboa em Pessoa – Guia Turístico Literário da Capital Portuguesa. O bate-papo com o fotojornalista está marcado para o dia 13 de Junho, às 19h.

Também no dia 13 de Junho, o restaurante do Sesc Carmo vai servir uma Dobrada à Moda do Porto, nome inspirado em um poema homônimo de Pessoa. O prato é composto por feijão branco, dobradinha, pé de porco, toucinho, lingüiça calabresa, cenoura, tomate, cebola, louro, salsa, azeite, sal e pimenta. E será servido quente, conforme o gosto do poeta.

"Um dia, num restaurante, fora do espaço e do tempo,/ Serviram-me o amor como dobrada fria./ Disse delicadamente ao missionário da cozinha/ Que a preferia quente,/ Que a dobrada [e era à moda do Porto] nunca se come fria", disse Pessoa em seus versos.
Há também uma programação especial voltada para o público da terceira idade. Fado: Para Ouvir e Dançar é um show de variedades voltado para a terceira idade, com músicas de diversos ritmos e apresentações de danças típicas portuguesas.

Fernando Pessoa nasceu em Lisboa, Portugal, no dia 13 de Junho de 1888. Pessoa morreu no dia 30 de Novembro de 1935.
(fonte: http://www.jb.com.br)