O romance "A grande arte", do escritor brasileiro Rubem Fonseca, Prémio Camões 2003, é editado na quinta-feira pela Sextante, com prefácio do secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas.
"Mandrake" é o narrador e personagem de "A grande arte", editado no Brasil em 1983 e que já teve várias edições em Portugal. Regressa agora às livrarias pela mão da Sextante, que desde 2010 tem estado a publicar os títulos do autor.
"Madrake", alcunha inspirada no herói da banda desenhada, é da família Lima Prado, com uma linhagem trágica. No livro, a personagem é um advogado interessado em ser detetive, solteirão, extremamente sedutor.
O retrato da personagem delineado por Rubem Fonseca denota que teve uma infância solitária. Como adulto aprecia vinhos e charutos e, apesar de ter fobia ao sangue, inicia-se na arte do "Percor" (perfurar e cortar).
O secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, escreve que "Mandrake" é "uma espécie de guerreiro pícaro do 'noir' brasileiro" e que nada o ilibará no dia do Juízo Final, "se ele vier".
"Creio que não existe (...) nos últimos quarenta anos da literatura de Língua Portuguesa um livro tão disponível para ser anotado à margem", escreve Francisco José Viegas, que ressalva a obra "O Delfim", de José Cardoso Pires, editada 15 anos antes da de Rubem Fonseca.
Para Francisco José Viegas, "A grande arte" é para ser "lido e relido, aberto a qualquer página a meio da noite, fechado com irritação ou anotado nas margens como um código".
No prefácio, o escritor e secretário de Estado da Cultura qualifica o romance como "um adágio interpretativo" e descreve-o como "um livro quase perfeito".
"O seu único defeito é ter um último capítulo. Um livro assim não pode terminar", remata.
A nova edição portuguesa inclui ainda um posfácio assinado pelo escritor Mário Vargas Llosa, Nobel da Literatura 2010.
O autor peruano escreve que este romance é "uma divertida história policial, reunindo todos os ingredientes do género e acessível ao leitor mais elementar" e acrescenta: "É também um livro elegante e subtil".
Sintetizando, Llosa atesta que este romance é "a grande arte da paródia".
Rubem Fonseca, 85 anos, é um dos finalistas este ano do Prémio Literário Casino da Póvoa com a obra "Bufo & Spallanzani", também com a chancela da Sextante. (fonte: http://noticias.sapo.pt)
"Madrake", alcunha inspirada no herói da banda desenhada, é da família Lima Prado, com uma linhagem trágica. No livro, a personagem é um advogado interessado em ser detetive, solteirão, extremamente sedutor.
O retrato da personagem delineado por Rubem Fonseca denota que teve uma infância solitária. Como adulto aprecia vinhos e charutos e, apesar de ter fobia ao sangue, inicia-se na arte do "Percor" (perfurar e cortar).
O secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, escreve que "Mandrake" é "uma espécie de guerreiro pícaro do 'noir' brasileiro" e que nada o ilibará no dia do Juízo Final, "se ele vier".
"Creio que não existe (...) nos últimos quarenta anos da literatura de Língua Portuguesa um livro tão disponível para ser anotado à margem", escreve Francisco José Viegas, que ressalva a obra "O Delfim", de José Cardoso Pires, editada 15 anos antes da de Rubem Fonseca.
Para Francisco José Viegas, "A grande arte" é para ser "lido e relido, aberto a qualquer página a meio da noite, fechado com irritação ou anotado nas margens como um código".
No prefácio, o escritor e secretário de Estado da Cultura qualifica o romance como "um adágio interpretativo" e descreve-o como "um livro quase perfeito".
"O seu único defeito é ter um último capítulo. Um livro assim não pode terminar", remata.
A nova edição portuguesa inclui ainda um posfácio assinado pelo escritor Mário Vargas Llosa, Nobel da Literatura 2010.
O autor peruano escreve que este romance é "uma divertida história policial, reunindo todos os ingredientes do género e acessível ao leitor mais elementar" e acrescenta: "É também um livro elegante e subtil".
Sintetizando, Llosa atesta que este romance é "a grande arte da paródia".
Rubem Fonseca, 85 anos, é um dos finalistas este ano do Prémio Literário Casino da Póvoa com a obra "Bufo & Spallanzani", também com a chancela da Sextante. (fonte: http://noticias.sapo.pt)
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