quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
Escultura: Plegaria Muda - Doris Salcedo
A artista colombiana que fez uma fenda gigante no chão da londrina Tate Modern chega a Lisboa para transformar a nave central do Centro de Arte Moderna.
Uma enorme racha a atravessar o solo do Turbine Hall da Tate Modern, como se o edifício ou o mundo inteiro estivesse prestes a sumir-se pelo chão adentro. Esta foi a intervenção de Doris Salcedo em 2008, parte da chamada "The Unilever Series" que convida artistas a intervir no grande hall da conhecida instituição.
Em 2009, Isabel Carlos convidou Salcedo a vir a Lisboa e ver o espaço do CAM. Uma das coisas que impressionou a comissária e directora foi o tempo que a artista passou sentada, imóvel, durante horas seguidas, em silêncio no meio do espaço expositivo. A colombiana absorvia, ouvia o que se passava à sua volta e estabelecia ligações com a sua cidade de Bogotá. Essa visita foi o ponto de partida e "Plegaria Muda" (oração silenciosa, na tradução literal) é o resultado.
Salcedo transformou o espaço do CAM numa espécie de floresta/cemitério composta por 162 esculturas que formam um percurso não linear, onde o espectador pode tanto encontrar clareiras, como partes que não consegue transpor. Ninguém pode ficar indiferente a este espaço, que tenta "não esquecer os mortos". (fonte: http://lazer.publico.pt)
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