quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Porto - Teatro Nacional São João

Insomnia – Fotografias de Carlos Medeiros
De 18 de Novembro 2011 a 18 de Dezembro 2012


Poderiam ser imagens do que antecede ou se segue ao telefonema que uma mulher faz ao amante que a abandona. Poderiam ainda ser imagens de uma das várias interrupções dessa pungente despedida, perturbada por linhas cruzadas e interferências. De facto, não são, mas poderiam ser. Porque o conjunto de fotografias a preto-e-branco, sem títulos, que Carlos Medeiros nos propõe em Insomnia parece intersectar a atmosfera e a personagem ferida de A Voz Humana de Jean Cocteau. Se o espectáculo que Carlos Pimenta e o Ensemble propõem na sala do TNSJ se projecta num horizonte nosso contemporâneo, as fotografias de Carlos Medeiros expostas no Salão Nobre recuam face ao tempo que passou, aproximando-nos antes dos anos 1930 e 1940, a época em que o monólogo de Cocteau se estreou e conheceu, primeiro, o escândalo e, depois, uma invulgar fortuna. Inspirada no imaginário do film noir, utilizando sombras dramáticas e alto contraste, Insomnia oferece uma narrativa densa, sem desfecho. Um telefone mudo, a janela de estores corridos, a passagem das horas no relógio de parede: tudo aqui nos fala de uma mulher abandonada à espera e, talvez, ao seu desespero. ( Fonte: TNSJ)

Lisboa - Festival Vodafone Mexefest

3 de Dezembro
No segundo dia do festival atuam:


Algodão (Casa do Alentejo);
Dead Combo
(Teatro Tivoli);
When Saints Go Machine
(Cabaret Maxime);
doismileoito
(metro dos Restauradores);
Blood Red Shoes
(metro dos Restauradores);
Foxes in Fiction
(restaurante Terraço);
Beat Connection
(restaurante Terraço);
Oh Land
( sala 1 do cinema São Jorge);
Toro y Moi
(sala 1 do São Jorge);
James Blake ( Teatro Tivoli);
Aquaparque
(sala 2 do São Jorge);
We Trust
(Casa do Alentejo);
EMA
(sala 2 do São Jorge);
Old Jerusalem (
Igreja São Luís dos Franceses);
Lindstrom
(Cabaret Maxime);
Filho da Mãe
(Sociedade de Geografia de Lisboa);
DJ Isilda Sanches (Cabaret Maxime);
Os Velhos (bus 1);
Os Capitães da Areia (sala Vodafone FM).


Em Março, nos dias 02 e 03, realiza-se uma nova edição do Festival no Porto.

Lisboa - Festival Vodafone Mexefest

Quarenta bandas e artistas, 22 deles portugueses, atuam na sexta-feira e no sábado em dez salas e dois autocarros, na zona da Avenida da Liberdade, em Lisboa.



2 de Dezembro
No primeiro dia do festival atuam:

Asterico Cardinal Bomba Caveira (sala 2 do cinema São Jorge);
Julie and The Carjackers (restaurante Terraço do Hotel Tivoli);
Luísa Sobral (Igreja de São Luís dos Franceses);
You Can't Win Charlie Brown (restaurante Terraço);
Macacos do Chinês e o DJ Ricardo Guerra (Cabaret Maxime);
Capitão Fausto e Paus (Estação de Metro dos Restauradores);
Salto (bus 1);
Farra Fanfarra (bus 2);
Samuel Úria (sala Vodafone FM, ao lado do Coliseu dos Recreios);
Fanfarlo (sala 1 do cinema São Jorge);
A Banda Mais Bonita da Cidade (Casa do Alentejo);
Eleanor Friedberger (Casa do Alentejo);
Handsome Furs (Teatro Tivoli);
Bebe (Teatro Tivoli);
Junior Boys (Teatro Tivoli);
Spank Rock (Cabaret Maxime);
Josh T.Pearson (Sociedade de Geografia de Lisboa).

Secretaria de Estado da Cultura

Em comunicado enviado à Lusa, o gabinete de Francisco José Viegas explicou que a Tobis “não dispõe de meios financeiros para fazer face aos encargos referentes aos salários dos trabalhadores, ate à conclusão do processo de alienação em curso e ainda em fase negocial”. Esta informação foi também confirmada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Telecomunicações e do Audiovisual (SINTTAV).

“Em relação ao pagamento dos salários de Novembro, Dezembro e subsídio de Natal”, lê-se no comunicado do SINTTAV enviado à Lusa, o ICA, “apesar de assumir a sua responsabilidade, não estava em condições, no momento, de garantir o seu pagamento, acrescentando que estão junto do secretário de Estado da Cultura a fazer todos os esforços para desbloquear a situação, não tendo por isso uma data prevista para este efeito”.

Na reunião de ontem, o ICA tinha-se comprometido a pagar os salários em atraso dos trabalhadores, concernentes aos meses de Novembro, Dezembro e respectivo subsídio de Natal, esperando que a situação ficasse normalizada até Janeiro de 2012.

Na mesma reunião foi adiantado que o processo negocial para a venda da Tobis continua a decorrer, mas ainda sem solução à vista. Segundo o delegado sindical e representante dos trabalhadores, Tiago Silva, foi comunicado também pelo ICA que a 6 de Janeiro será realizada uma nova assembleia-geral de accionistas. (Fonte: Público)

Optimus Alive 2012

Radiohead em Portugal

Depois de muitos pedidos e petições, os Radiohead vão finalmente voltar a Portugal. A banda de Thom Yorke é a primeira confirmação para o Festival Optimus Alive, que acontece entre os dias 13 e 15 de Julho no Passeio Marítimo de Algés, em Oeiras.

Thom Yorke, Jonny Greenwood, Ed O'Brien, Colin Greenwood e Phil Selway vão subir ao palco principal do Optimus Alive no último dia do festival, 15 de Julho, para apresentar o oitavo álbum de originais "The King of Limbs", editado este ano. O regresso acontece dez anos depois do último concerto dos Radiohead em Portugal, quando em 2002 apresentaram, em Lisboa e no Porto, "Hail To The Thief".



Os bilhetes serão colocados à venda na quinta-feira, nos locais habituais, pelo preço de 50 euros o bilhete diário e 99 euros o passe de três dias. A promotora Everything is New fez ainda saber que devido à alteração da taxa do IVA, a partir de 1 de Janeiro de 2012 os bilhetes diários passarão a custar 53 euros, enquanto os passes de três dias terão o preço de 105 euros. (Fonte: Público)

Bragança – Centro de Arte Contemporânea Graça Morais

José Rodrigues - Travessias do Desenho e da Escultura

De 15 de Outubro 2011 a 8 de Janeiro 2012

José Rodrigues é autor de uma extensa obra, desenvolvida entre os anos 60 e a actualidade, nos domínios da escultura, da cerâmica, do desenho, da ilustração, da medalhística e da cenografia, que acompanha as alterações do campo artístico e estético, verificadas a partir da década assinalada, momento em que termina e sua formação académica e inicia uma longa carreira.

Provavelmente mais conhecido pelas esculturas que se encontram no espaço público, nos planos nacional e internacional, há outras dimensões do seu trabalho que merecem ser mostradas, debatidas e estudadas. Se a escultura atingiu uma visibilidade que a dimensão de arte pública lhe garantiu, o desenho pode ter sido condenado ao intimismo e ao isolamento do atelier, em função dos aspectos intrínsecos à sua criação.

Ao apresentar uma travessia do desenho produzido ao longo de décadas e ao pontuar, por esculturas, esse percurso, esta exposição define um diálogo entre dois meios e dois modos de expressão que mutuamente se desafiam, interpelam e confirmam.

O desenho é um território experimental, por excelência, e José Rodrigues não foi indiferente a essa condição. Organizados ou dispersos por séries numerosas, os seus desenhos exploram todas as possibilidades de uma prática ancestral que deixou de se resumir ao estatuto de desenho preparatório ou de estudo para se transformar num meio de pesquisa de pleno direito. Dos registos da representação e da ilustração aos da evocação e da sugestão, das propostas minimalistas às mais excessivas, dos modelos abstractos aos figurativos, não terá havido estratégia que José Rodrigues não tenha ensaiado, numa procura que só um profundo sentido experimental e um intenso sentimento de liberdade admitem.

Bragança – Centro de Arte Contemporânea Graça Morais

Terra Quente – Terra Fria

Desenho e Pintura 1978-2002

De 30 de Setembro 2011 a 8 Janeiro de 2012



Todo o ecletismo de referentes, persistentemente reivindicados na produção artística de Graça Morais, de que vem resultando uma pungente e singular iconografia, tem apensa a pertença de lugar.

Transfigurado ou metamorfoseado através da distorção e da sobreposição das formas, capazes de desencadear distintos níveis de leitura, ou, não raras vezes, inscrito pelas linhas mínimas do desenho, o universo telúrico e antigo que representa e com o qual vem estabelecendo um diálogo pronunciado e aberto é, como a vontade de o perpetuar, eixo axial do seu trabalho.

Rostos e gestos, objetos e animais, rituais de inverno e cenas de trabalho, tramas narrativas de sacralidade e de morte, acusam as marcas de uma obra que, não obstante a variação de estratégias formais e até dos inesperados processos materiais que mobiliza, não abdica do real como referência, que aqui é feito de terra e de mistérios ancestrais, e tem profunda ligação à memória e aos afetos.

Terra Quente - Terra Fria convoca, assim, na sua essência, a um encontro com o Trás-os-Montes de Graça Morais, onde cada obra é metáfora pictórica da interpretação e, simultaneamente, da reflexão que, a partir deste território antigo em iminente desagregação, a artista faz do mundo.

Porto - Culturgest

José Loureiro -As Piores Flores
Desenho 1990-1996

De 22 de Outubro 2011 a 22 de Janeiro de 2012



As Flores do Mal, esta exposição congrega cerca de 300 desenhos, escolhidos de um total de mais de 1500, que José Loureiro (Mangualde, 1961) realizou entre 1990 e 1996. Quase todos estes desenhos ficaram arredados do olhar do público, guardados nas gavetas do atelier do artista. Os desenhos impressionam pelo modo como resistiram incólumes à passagem do tempo, como ganharam mesmo importância com a passagem dos anos; e surpreendem pela enorme diversidade de temas e motivos, de técnicas e de registos estilísticos a que o artista recorre, numa pesquisa obsessiva e solitária. A exposição está organizada segundo um clarificador critério cronológico. Assim, à medida que avançamos, que passamos de uma sala para a seguinte, de uma série de desenhos para outra, vamos seguindo a par e passo os caminhos por ele outrora explorados.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Lisboa - São Roque, Antiguidades e Galeria de Arte

Resende, uma Mão Cheia de Cor
Até 31 de Dezembro 2011


Demonstrativa da grande qualidade artística do pintor a exposição permite, numa viagem por várias épocas e diferentes séries, conhecer um pouco do percurso de Júlio Resende, um trabalho criativo em constante transformação.

Figura incontornável da arte portuguesa do séc. XX, Resende é um pintor de transição entre o figurativo e o abstracto com uma vasta obra pictórica. A sua pintura perde-se no tempo e na memória, criando universos intimistas onde a realidade serve de suporte ao gesto criativo.
Com uma carreira diversificada - pintura a fresco, vitral, painéis cerâmicos, ilustração de obras literárias e cenários teatrais - conta com uma numerosa obra mural, com destaque para a “Ribeira Negra” e a estação de Sete Rios do Metropolitano de Lisboa. Foi director artístico do Grande Espectáculo de Portugal na Exposição Mundial de Osaka, em 1970.


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Porto - Fundação Serralves

Fundação Serralves
11 a 29 de Novembro de 2011


DOCUMENTE-SE! MANIPULE! reúne um conjunto de propostas artísticas e analíticas sobre os processos de manipulação que persistem nas sociedades contemporâneas, cada vez mais afirmados, porque latentes e nem sempre identificáveis numa leitura linear e imediata. Desvendá-los é o que se propõe, para permitir um olhar mais informado e reflexivo sobre o real.

Porto - Cansei de Ser Sexy (CSS)

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29 de Novembro de 2011
Cansei de Ser Sexy (CSS)
É uma banda brasileira formada em São Paulo em Setembro de 2003, que mistura influências de rock, pop e música eletrónica. É uma das bandas brasileiras de maior repercussão internacional.